Mês: fevereiro 2019

Selo SIF: entenda qual sua importância e saiba como obtê-lo

Você já ouviu falar do selo SIF? Sabe do que ele trata e qual sua importância?

O Selo de Inspeção Federal (SIF) nada mais é do que o selo de inspeção de alimentos de origem animal, que, como o nome sugere, diz respeito ao cumprimento de normas que são essenciais para a qualidade desse tipo de produto.

Neste post, você vai entender melhor por que é importante obter esse selo se você trabalha com alimentos de origem animal e, ainda, o que fazer para cumprir essa tarefa.

Qual a função dos selos de inspeção?

Como sabemos, em todas as áreas da indústria, é preciso ter muita rigidez durante a realização de processos para que estes ocorram de forma correta e sem prejuízos.

Na indústria alimentícia, essa responsabilidade é ainda maior, pois estamos falando de alimentos que vão para as casas dos consumidores. Se não forem muito bem inspecionados e não passarem pelos devidos cuidados, podem prejudicar a saúde dessas pessoas.

Com o objetivo de garantir a segurança e a procedência dos produtos de origem animal, sejam comestíveis ou não, o governo confere aos produtores que atendem os critérios exigidos pela legislação os selos de homologação de qualidade.

Esses selos são o SIM (Selo de Inspeção Municipal), o SIE (Selo de Inspeção Estadual) e o SIF (Selo de Inspeção Federal).

Esses selos conferem ao empresário, em cada instância, a autorização para comercializar seus produtos. A concessão de cada um deles está vinculada ao respectivo órgão do Poder Executivo.

Ou seja, as Secretarias Municipais de Desenvolvimento Rural, as Secretarias Estaduais de Agricultura ou, no caso do selo SIF, o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA/Mapa).

O selo SIF apresenta uma particularidade em relação a esses três tipos de selo.

Ele também é exigido para as atividades de importação e exportação. Ou seja, tem caráter obrigatório para produtos de origem animal que são comercializados com outros países.

Importância do selo SIF

Os selos de inspeção são responsáveis por garantir o padrão do produto que será consumido.

Todos os produtos de origem animal percorrem um longo caminho até chegar ao consumidor. Os selos exigem uma série de medidas que, juntas, asseguram a qualidade desses produtos.

Com esse método, é possível eliminar os tão temidos riscos de contaminação e, consequentemente, doenças e infecções para quem os consumir.

Conquistando o selo, o empresário estará se responsabilizando por cumprir e manter as exigências, que são importantes para a indústria, pois ele promove:

Padronização

Para que os produtos continuem a receber o selo de inspeção, as empresas devem sempre manter rigorosos padrões de qualidade.

Estes padrões são determinados pelo governo com base em pesquisas e diretrizes de saúde que são atualizadas constantemente por questões de prevenção a novos vírus e bactérias.

Dessa maneira, ao comprar um produto com o selo SIF, você garante a aquisição de um produto com padrão constante, que não vai oscilar bruscamente entre um lote e outro.

Manutenção da qualidade

Como vimos, o selo SIF garante uma padronização de toda a produção, o que faz com que a qualidade se mantenha sem despencar e criar problemas.

Além disso, como os padrões necessários para concessão do selo SIF são determinados e monitorados pelo próprio governo, isso significa que, ao optar por consumir produtos com esse selo, o público estará dando preferência a algo com qualidade mais elevada.

Segurança alimentar

A padronização e a manutenção da qualidade visam garantir a segurança alimentar, em outras palavras, evitar a contaminação e proliferação de vírus e bactérias que podem causar inúmeras doenças para os seres humanos.

Com isso, reduz o risco de algumas das doenças cuja transmissão se dá por meio de alimentos de origem animal e que são, inclusive, fatais.

Ao obter o selo SIF, o produtor não apenas ganha o direito de comercializar o produto em todo o território nacional, como também demonstra para o mercado que se preocupa com a saúde de seu consumidor e se esforça o quanto for necessário para manter a produção em rigorosos padrões federais.

Como obter o selo SIF?

Antes de receber o carimbo do selo SIF, o produto em questão passa por diversas etapas de fiscalização e inspeção, cujas ações são orientadas e coordenadas pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA/Mapa).

Com o objetivo de garantir produtos com as certificações sanitária e tecnológica necessárias para o consumidor brasileiro e respeitando as legislações nacionais e internacionais vigentes, o sistema do selo SIF recebe diversas informações sobre a produção.

Essas informações compreendem variadas questões, como abate, produção, comercialização, recepção de matéria-prima, rótulos analisados, certificados e guias de trânsito.

O pedido de obtenção do selo SIF deve ser feito diretamente ao Ministério da Agricultura, Agropecuária e Abastecimento.

É necessário primeiramente a elaboração de um projeto de construção e instalação do estabelecimento.

Esse projeto é essencial para constituir um processo para aprovação prévia. Para isso, devem ser consideradas as normativas específicas, observando-se aspectos sanitários e tecnológicos necessários, de acordo com o que está especificado no site do órgão.

Nesse site, o empreendedor também poderá encontrar orientações sobre quais documentos são necessários para compor esse projeto e o que é e para que serve cada um deles.

Após atender às exigências requeridas para o espaço físico em que a indústria vai funcionar, basta solicitar um Laudo Técnico Sanitário do Estabelecimento, que também vai compor os documentos necessários do projeto.

O projeto deverá ser encaminhado ao(à) diretor(a) do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), localizado em Brasília.

Após esse processo, é só aguardar a aprovação para iniciar seus trabalhos.

No site, você ainda poderá encontrar mais detalhes sobre todas as exigências requeridas a cada tipo de produção, assim como quais produtores podem ou não receber o selo.


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Procedimento Operacional Padrão: o que é e qual sua importância

Se você lê muito sobre como melhorar o desempenho de uma empresa sem perder a qualidade dos produtos, principalmente na indústria alimentícia, com certeza a padronização ou o Procedimento Operacional Padrão foram termos recorrentes na sua pesquisa.

Assim como diversas outras ferramentas que devem ser aplicadas para o sucesso dos negócios, o Procedimento Operacional Padrão (POP) auxilia a rotina da empresa de forma eficiente, colaborando para que ela cresça de maneira ordenada.

Neste post, vamos entender melhor sobre como essa técnica funciona.

O que é o Procedimento Operacional Padrão?

É um documento de caráter organizacional que contém o planejamento do trabalho a ser executado. É a descrição mais detalhada possível de todas as medidas necessárias para a realização de uma tarefa.

O Procedimento Operacional Padrão busca estabelecer procedimentos de Boas Práticas de Fabricação (BPF) em vários setores da indústria. Para serviços que envolvam alimentação, ele atua a fim de garantir as condições higiênico-sanitárias do alimento preparado.

Em outras palavras, esse documento deve trazer um passo a passo para o desenvolvimento de determinadas tarefas. No caso da indústria alimentícia, por exemplo, uma delas é a higienização de superfícies.

Essa tarefa, entre outras, tem a finalidade de evitar até os menores desvios que possam trazer prejuízos ao consumidor, como a ingestão de um alimento contaminado.

O propósito desse documento é garantir a segurança dos alimentos.

Se pensarmos em grandes franquias de alimentos, como fast-foods, ou mesmo indústrias que têm filiais em diversas cidades, a necessidade de criar um padrão que assegure a qualidade, fazendo com que todos os produtos tenham o mesmo resultado, é muito importante.

Ao padronizar, a identidade da marca é mantida e a confiança dos clientes cresce à medida que eles entendem essa segurança.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que é a responsável pela legislação vigente para empresas de alimentos, estabelece, através das Resoluções RDC 216 e RDC 275, as normas voltadas especificamente para serviços de alimentação.

Isso faz com que o Procedimento Operacional Padrão seja obrigatório para todas as empresas que trabalham com manuseio de alimentos para fins de consumo humano em todo o território nacional.

Ou seja, ele é necessário para estabelecimentos que façam manipulação, preparação, fracionamento, armazenamento, distribuição, transporte, exposição à venda e entrega de alimentos preparados para o consumo.

Dos mais simples aos grandes estabelecimentos, como cantinas, bufês, bares, confeitarias, cozinhas industriais, cozinhas institucionais, restaurantes, lanchonetes, padarias, supermercados, açougues e rotisserias, a obrigatoriedade é válida.

Como funciona o Procedimento Operacional Padrão?

O Procedimento Operacional Padrão confere instruções das etapas das operações e em quais frequências vão ocorrer, contendo vários elementos, como:

  • O profissional responsável pela execução e listagem dos equipamentos;
  • As peças e os materiais que são usados na realização de cada tarefa;
  • A descrição detalhada dos procedimentos que devem ser executados nas atividades críticas (ou seja, o modo de operação e as possíveis restrições quanto à execução, o que pode ou não pode ser feito);
  • Um roteiro organizado e explicativo de inspeções periódicas dos equipamentos de produção.

Ou seja, o principal objetivo do Procedimento Operacional Padrão é minimizar desvios na execução de cada atividade, padronizando para que tudo gere um resultado previamente idealizado.

Para isso, como dissemos, ele deve ser o mais detalhado possível a fim de que os colaboradores também possam utilizá-lo como um guia quando precisarem de alguma informação imediata.

Nesse sentido, cada empresa pode incluir o que achar melhor, mas alguns itens são indispensáveis para indústrias de alimentos, como:

  • Nome da empresa;
  • Objetivo;
  • Documentos para referências (manuais, processos ou outros procedimentos);
  • Materiais necessários;
  • Equipamentos de Proteção Individual (EPI);
  • Local de aplicação do procedimento;
  • Siglas (se for o caso);
  • Descrição das etapas da tarefa e de seus executores e responsáveis;
  • Fluxograma (representação gráfica de um procedimento);
  • O local onde poderá ser encontrado e o nome do responsável pela guarda e atualização do POP;
  • Qual a frequência de atualização;
  • Ação corretiva (medida que deverá ser tomada caso ocorra algum erro no processo)
  • De que forma será gerado (seja digital ou físico);
  • Gestor (quem foi responsável pela elaboração do projeto).

O POP, sendo específico para a área de atuação ou atividade que detalha, precisa ser bem escrito, pois, caso não seja, jamais terá continuidade.

Portanto, esse processo de criação do documento, que deve ser claro e objetivo, além de despertar a cooperação entre gestores, diretores e funcionários, será crucial para que sua execução ocorra com sucesso.

Isso inclui pensar em uma escrita que seja de fácil compreensão para quem for utilizá-lo.

Afinal, não adianta de nada escrever um documento que deveria ser explicativo, mas que usa termos difíceis e siglas pouco conhecidas, tornando-o, na realidade, um documento mais confuso e que deixa tudo ainda pior, certo?

Seu formato também influencia na fluidez da leitura e na compreensão. Pensar sobre a ordem de cada informação faz com que o documento possa ser compreendido com mais profundidade.

Vimos também que ele precisa ser revisto com periodicidade, o que exige muito cuidado, uma vez que, com o alto fluxo de informações dentro das empresas, é comum que procedimentos desatualizados sejam utilizados nos processos.

Portanto, é imprescindível ter o cuidado de que apenas a versão mais atualizada esteja sendo seguida, pois ela é resultado de diversas revisões e correções de erros anteriores, com o objetivo de melhorar o desempenho.

Ao utilizar um procedimento desatualizado, a empresa continua executando as falhas que foram encontradas pela Qualidade e deixa de aproveitar as melhorias padronizadas, o que gera grandes prejuízos para a organização.

Vantagens

Se ter a qualidade assegurada em todos os setores da sua empresa ainda não foi justificativa suficiente para você se convencer da importância e necessidade de aplicar o Procedimento Operacional Padrão no seu negócio, aqui estão mais algumas:

  • Diminui o índice de retrabalho;
  • Diminui desperdícios;
  • Reforça o controle de qualidade;
  • Reduz a variação e aumenta a qualidade através da implementação consistente do processo, mesmo em caso de mudança de pessoal;
  • Demonstra conformidade e confiabilidade com requerimentos organizacionais e governamentais;
  • Facilita o processo de treinamento de pessoal quando necessário;
  • Permite a melhoria da comunicação e evita falhas por esse motivo;
  • Diminui riscos de acidentes.

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Rotulagem de alimentos: manual definitivo de como fazer

Você sabe qual a importância de preparar uma rotulagem de alimentos responsável e que forneça ao consumidor as informações básicas para que ele saiba o que está comendo?

O rótulo é, sem dúvida, a maneira mais segura de uma pessoa saber o que realmente está consumindo quando compra algo no supermercado. É a comunicação entre indústria e cliente.

Ele é obrigatório para todos os alimentos e bebidas que são produzidos, comercializados e embalados industrialmente, ou seja, longe dos clientes, o que faz necessário informá-los da forma mais completa possível sobre o que estão comprando.

Com o passar do tempo, essas informações estão sendo aprimoradas para serem cada vez mais claras e sinceras com o público. As empresas são inclusive obrigadas a informar o uso de ingredientes alergênicos em suas fórmulas.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa é a responsável no Brasil por regulamentar e fiscalizar esse setor de informações das embalagens através de algumas resoluções.

São elas: RDC 359/2003 e RDC 360/03 – Regulamento Técnico  sobre Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados, que dispõem sobre os aspectos nutricionais dos produtos, além da RDC n° 259/2002, que dita sobre as rotulações em geral dessas embalagens, determinando as regras que as empresas devem seguir ao passar tais informações aos consumidores.

Produtos que dispensam informação nutricional

Antes de mais nada, vamos especificar a seguir os elementos que não precisam de tabela nutricional segundo as regras de rotulagem de alimentos da Anvisa:

  • águas minerais e demais águas destinadas ao consumo humano;
  • bebidas alcoólicas;
  • aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia;
  • especiarias, como pimenta-do-reino, cominho, noz-moscada, canela e outros;
  • vinagres;
  • sal (cloreto de sódio);
  • café, erva-mate, chá e outras ervas sem adição de outros ingredientes;
  • alimentos preparados e embalados em restaurantes e estabelecimentos comerciais, prontos para o consumo, por exemplo, sanduíches prontos, sobremesas do tipo flan ou mousses, saladas de frutas e outras semelhantes;
  • produtos fracionados nos pontos de venda a varejo, comercializados como pré-medidos, e alimentos fatiados, como queijos, presuntos, salames, mortadelas, entre outros;
  • frutas, vegetais e carnes in natura, refrigerados ou congelados;
  • produtos que possuem embalagens com menos de 100 cm² (esta dispensa não se aplica aos alimentos para fins especiais ou que apresentem declarações de propriedades nutricionais).

Elementos obrigatórios da rotulagem de alimentos

Vejamos algumas das informações básicas que compõem o rótulo dos alimentos industrializados:

  • Lista de ingredientes/valor nutricional: sempre organizada por ordem decrescente, ou seja, isso quer dizer que o primeiro ingrediente é o que predomina, está em maior quantidade na formulação do produto, e o último, consequentemente, é o que está em menor quantidade.
  • Nível de processamento: informa se o produto passou por muitas ou poucas etapas de processamento.
  • Identificação de origem: informações sobre o fabricante do produto e onde esse produto foi fabricado.
  • Prazo de validade: mostra até quando o produto será próprio para consumo (margem de segurança).
  • Conteúdo líquido: quantidade real de produto dentro da embalagem.
  • Lote: forma de controle da produção, caso haja algum problema com o produto.

Como montar uma tabela nutricional para rotulagem de alimentos

valor nutricional dos alimentos é importante para os nutricionistas e também para a população, que tem o direito de conhecer melhor o alimento que está consumindo.

Dessa forma, disponibilizar essas informações de forma correta através da tabela nutricional é de grande importância.

Agora vamos compreender melhor como é o processo de cálculo para se chegar nos valores que encontramos nos rótulos. Vamos lá?

  1. Definindo porções e medidas

De acordo com a resolução RDC nº 359, da Anvisa, as medidas podem ser definidas em porção, medida caseira, fração, fatia e prato pronto ou semipronto.

Para a medida caseira, as equivalências são apresentadas em gramas ou mililitros na tabela, com base em utensílios de medição muito fáceis e que toda cozinha tem, como xícara, colher de sopa, colher de sobremesa, prato raso, prato fundo, e por aí vai.

  1. Calculando os valores nutricionais

Primeiramente, faça uma lista com todos os ingredientes que serão utilizados na composição do alimento. Depois, com a medida definida, basta fazer um cálculo com regra de três para definir o valor das porções em relação ao total.

Por exemplo, para um bolo, o ideal é usar a fatia como porção. Assim, o total de gramas do bolo sempre terá um valor proporcional em suas fatias.

Esse cálculo deve ser feito para cada ingrediente separadamente, informando quais os carboidratos, as proteínas e as gorduras presentes nele.

Para saber a composição de cada um desses alimentos que farão parte do alimento que você está produzindo, há uma maneira simples e padronizada: consultando a TACO ou TBCA, por exemplo.

Tabela Brasileira de Composição de Alimentos – TBCA é uma fonte que irá auxiliar você na questão desse cálculo de medidas para a rotulagem de alimentos.

TACOelaborada pela Unicamp, e a TBCA, mantida pela USP, são as principais referências de tabelas em que se pode consultar essas informações, por serem as mais completas e facilitadoras.

Para produtos que contenham gordura trans e alguns outros componentes, é preciso ainda submeter esse componente a uma análise físico-química.

Esse processo tem como objetivo determinar, quantificar ou qualificar os componentes específicos do alimento a fim de determinar a composição centesimal e fornecer informações sobre a composição química e/ou físico-química do produto.

  1. Definindo os Valores Diários (%VD)

A declaração que consta na parte do rótulo com descrição Valor Energético e o conteúdo de nutrientes deve ser feita também em % de Valores Diários (%VD).

É padrão que as tabelas nutricionais apresentem valores diários com base em uma dieta de 2000 kcal, que é o considerado ideal para um adulto saudável.

Lembrando, é claro, que esse valor é apenas uma base. Como cada corpo funciona de uma forma, o recomendado é que seja feito um acompanhamento com nutricionista para que a dieta correta seja elaborada para cada caso específico.

  1. Apresentação das informações

Outro aspecto importante para a rotulagem de alimentos correta é a disposição das informações, que também deve ser padronizada segundo o Manual de Orientação às Indústrias de Alimentos, da Anvisa:

  • A informação nutricional deve ser apresentada em um mesmo local, estruturada em forma de tabela (horizontal ou vertical conforme o tamanho do rótulo) e, se o espaço não for suficiente, pode ser utilizada a forma linear.
  • Todos os nutrientes devem ser declarados na mesma fonte.
  • A declaração da medida caseira é obrigatória.
  • A informação nutricional deve estar no idioma oficial do país de consumo do alimento em lugar visível, com letras legíveis, que não possam ser apagadas ou rasuradas, e em cor contrastante com o fundo em que estiver impressa.

Como pudemos ver, a rotulagem de alimentos é uma via de comunicação entre indústria e consumidor, por isso é muito importante.

O processo de cálculo da tabela nutricional é bem simples, mas bem exigente e padronizado, por isso, o empresário deve se informar sobre todas as resoluções da Anvisa e seguir o Manual de Orientação às Indústrias de Alimentos, que contém exemplos para facilitar o entendimento, além de normas para casos específicos.


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