Mês: maio 2020

Como Montar um Delivery

ATENDA MAIS CLIENTES e AUMENTE AS VENDAS!

Atualmente, em tempos de COVID-19, as pessoas passaram a cozinhar mais em casa, mas também estão procurando opções do que pedir para variar o cardápio. Além disso, na correria dos “dias normais”, as pessoas procuram sempre por formas práticas e fáceis para fazer suas refeições. Com isso, os deliverys (entrega ou distribuição à domicílio) estão em grande destaque, pois oferecem maior comodidade ao cliente, aumentam a área de atuação do seu produto/marca e consequentemente, aumentarão suas vendas. Mas para aderir ao delivery ou aprimorá-lo deve-se ter cuidados e atenção à alguns pontos, sendo eles:

  • Tenha um plano de negócios bem montado

Um plano de negócios tem como objetivo proporcionar uma visão mais ampla da empresa e do mercado que está inserida. Um bom plano contém todos os investimentos feitos em materiais, equipamentos, pagamento de funcionários, maquinário e outros gastos com a empresa. Além disso, também deve conter quais são os principais concorrentes, seus fornecedores e o mercado que está inserido. Quanto mais informações seu plano tiver, mais clara ficará a situação da sua empresa e os pontos que precisam de mais atenção.

  • Defina o seu local de atuação

Delimitar a região que você irá atuar é crucial para que você consiga entregar o seu produto de forma ágil e com qualidade. Vale a pena optar por começar com uma região pequena, fidelizar seus clientes e expandir aos poucos seu local de atuação.

  • Defina seu cardápio

Dê preferência para os produtos que você desenvolve com mais eficiência e que possuem mais aceitação no mercado. Quando estiver bem estabelecido, vale a pena incorporar mais variedades no seu cardápio.

  • Tenha os equipamentos e materiais necessários

Após decidir seu cardápio, você deverá atentar-se aos equipamentos necessários para a produção, materiais que você precisará para produzir, embalar e entregar o seu produto. Além disso, deverá ter um fornecedor confiável, que proporcione ingredientes de boa qualidade, pois comprar produtos nos mercados poderá sair mais caro e a qualidade não ser a ideal.

Os equipamentos costumam ser o investimento mais caro, pois envolvem maquinários, como multiprocessador de alimentos, freezers, fogão industrial (6 bocas) entre outros, sendo que estes variam muito para cada tipo de negócio.

  • Garanta a segurança alimentar

O setor alimentício exige uma série de cuidados no que se refere à higiene e manipulação dos alimentos, por isso deve-se garantir a segurança alimentar na preparação, empacotamento e no transporte dos itens. As embalagens devem ser de qualidade, totalmente descartáveis e de fácil manipulação, evitando acidentes e que mantenham a integridade e estrutura do produto.

É muito importante que seu estabelecimento esteja de acordo com as legislações vigentes, atente-se a elas!

  • Proporcione uma entrega ágil

Quando um cliente pede uma comida, provavelmente ele já está com fome, então é muito importante estar atento ao horário e fazer o máximo para entregar o mais rápido possível. Para isso, você pode contar com uma empresa especializada, ou montar uma equipe própria.

  • Invista na forma de entrega que mais se adeque a sua realidade

Existem muitos aplicativos especializados em entregas, como o Ifood, Rappi, Uber eats, Soluções, Bigou, aiqfome, entre outros. Porém, a atuação desses aplicativos depende da região na qual o seu negócio está inserido. Dessa forma, o que indicamos é que você procure qual aplicativo é o mais usado em sua cidade ou região e faça uma pesquisa no google, procure e converse com os estabelecimentos que já utilizam esse aplicativo, assim você terá como estudar se é uma opção viável ou não para o seu negócio.

Outros métodos possíveis são: criar seu próprio site e realizar os pedidos e entregas de forma autônoma, incluindo os pedidos por telefone e outras redes sociais. Nesses métodos, você pode contratar motoboys, serviços bike delivery ou fazer as entregas com seu próprio carro ou moto.

Deve-se ter disposição para pesquisar, negociar e colocar os cenários no papel e encontrar a melhor forma de fazer suas entregas e tornar o seu negócio mais acessível e conhecido pelo público.

  • Seja presente no processo produtivo

Mesmo que você não trabalhe diretamente na produção do produto, você deve saber como está o processo, fiscalizar a higiene dos seus colaboradores, organizar e distribuir as tarefas de forma que a equipe trabalhe com eficiência, evitando atrasos e erros como pedidos incorretos, erros no endereço anotado ou falhas no empacotamento. Fique atento se as receitas estão sendo seguidas, se os prazos estão sendo respeitados e se sua equipe está entrosada.

E se você trabalha diretamente na produção do seu produto, também deve ficar atenta a todos esses pontos citados, organize sua cozinha como um espaço de trabalho efetivo e confortável, evitando perdas de tempo e de ingredientes.

  • Aposte em um bom marketing

A divulgação do seu delivery deve se destacar em meio aos seus concorrentes, ela pode ser feita por inúmeros métodos como Instagram, Facebook, parcerias com segmentos que tenham ligação com o seu público, até mesmo por panfletagem. Mas a principal busca por esses serviços e produtos é a divulgação online, que também é uma boa maneira de interagir com o seu público.

Agora, como deve-se portar o delivery com o Covid-19?

Além de seguir os pontos já destacados acima, os estabelecimentos devem redobrar os cuidados com a higienização da cozinha dos alimentos e dos manipuladores. Medidas como lavar as mãos, usar máscaras e utilizar o álcool em gel irão ajudar no manuseio seguro dos alimentos.

Além disso, algumas atitudes simples podem ser adotadas para ajudar nesse momento, como:

  • Realizar o pagamento online;
  • Deixar o produto na porta do cliente e evitar o contato direto com ele;
  • Oferecer ajuda para os motoristas diagnosticados com o Covid-19, ao invés de demiti-los (todos precisam de apoio nesse momento);
  • Higienizar os veículos e utilizar álcool em gel;
  • Reforce a responsabilidade da sua equipe no momento da produção.

Publicamos um conteúdo no nosso Instagram com esse tema: [COVID-19 X ALIMENTOS].

Temos como objetivo impedir que o estabelecimento feche, prezar pela segurança do entregador e manter o cliente longe do vírus. Precisamos pensar em sociedade, além de mantermos a calma e lidarmos com os problemas de forma criativa e segura.


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Como Calcular os Custos mesmo Trabalhando com uma Grande Variedade de Produtos

Primeiramente, é importante saber que cada negócio tem suas próprias características e peculiaridades as quais afetam diretamente as formas de se determinar os custos, portanto cabe ao gestor determinar quais são as origens de seus gastos na empresa. Outro ponto crucial é saber diferir custos, despesas e perdas, já que todos eles devem ser levados em conta durante a precificação. Confira o resumo à seguir:

  • Custo: é todo valor monetário que a empresa gasta para adquirir ou produzir um produto;
  • Despesa: é a quantidade gasta para comercializar o produto;
  • Perda: todo valor imprevisto que não gera retorno financeiro.

Saber diferenciar cada um destes conceitos é fundamental para facilitar os cálculos de custos de seus produtos, é, também, importante conseguir um ponto de equilíbrio entre eles. Ou seja, redução de custos, despesas controladas e perdas evitadas. Apesar de este ser um cenário ideal, devemos conhecer cada um desses fatores para propor alternativas para minimizar os impactos deles na empresa.

Além dos conceitos abordados acima, os custos podem ser divididos em duas categorias, sendo eles:

  • Custos fixos: são valores que não se alteram independente do volume de produção ou aquisição. Por exemplo: mão de obra administrativa, aluguel de armazém, etc;
  • Custos diretos: são aqueles diretamente ligados ao produto em questão, como custo de matérias-primas, embalagens, mão-de-obra e depreciação do maquinário;
  • Custos indiretos: são gastos que necessitam de alguma divisão para serem atribuídos ao custo final. Por exemplo: valores gastos com combustível para transporte, produtos para higienização de indústrias, energia elétrica, etc.
  • Custos variáveis: são aqueles que variam de acordo com o volume de produção, aquisição e/ou vendas. Podemos destacar os custos de insumos, de revenda, embalagens, etc.

Por fim, a partir da identificação de todas essas variáveis em seu estabelecimento é possível calcular os custos de cada produto. O cálculo é bem simples, conforme abaixo:

CD + CI + CF + CV = CT

Em que:

  • CD: custos diretos;
  • CI: custos indiretos;
  • CF: custos fixos;
  • CV: custos variáveis;
  • CT: custos totais.

Além disso, é possível calcular os custos de produção unitários, ou seja, o valor necessário para se produzir uma unidade de cada produto. Para isso basta dividir os custos totais pela quantidade de unidades produzidas.


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Como demonstrar Diferencial da sua Empresa

Em uma pesquisa realizada pelo Gartner Group, revelou que 70% dos consumidores entrevistados consideram a habilidade do vendedor em demonstrar o produto em questão, como o principal fator de decisão de compra. Ou seja, é de extrema importância que você saiba como diferenciar seus produtos dos demais, agregando valor e conquistando seus clientes.

Construir um diferencial competitivo forte é um conjunto de vários fatores que envolvem o seu produto/empresa e o cliente. Por exemplo, ter uma relação mais humanizada ou invés do atendimento automatizado, já cria um vínculo maior com o cliente, pois gera um sentimento de aproximação, de modo geral os clientes gostam de ser ouvidos e se sentirem únicos no processo de vendas.

No entanto, agregar valor e conquistar o cliente envolve muito mais que um atendimento personalizado, são inúmeras práticas que ajudam nessa construção do diferencial, sendo elas:

  1. FOCO NO CLIENTE: entenda seu cliente, torne-se um consultor de confiança dele e não só alguém que quer vender seu produto. Saiba o que ele quer e espera do produto, se você pode entregar essa expectativa, o que ele não gostaria vindo do produto, entre outros.
  2. Conheça seu segmento: saiba quais são os desafios e oportunidades do seu público-alvo, entenda o cenário que o seu produto está inserido e como você pode atuar de forma diferente da sua concorrência.

Por exemplo, Valdir é um vendedor de pipoca lá de Curitiba que disputa o seu lugar no mercado com outros 119 pipoqueiros. Buscando se destacar, ele fez um kit higiene, composto de fio dental, guardanapo e bala de hortelã, para entregar para seus clientes no momento da compra da pipoca. Além disso, ele criou um cartão fidelidade e um convite gratuito, para quem quisesse provar o seu produto. Outro fator importante que o Valdir aderiu, foi usar jalecos com a logomarca da empresa e bolsos identificados com os dias da semana, para que os clientes soubessem que era trocado regularmente. Essas ações podem parecer simples, mas agregaram muito valor para seu produto e tornaram-se o seu diferencial em relação aos outros vendedores de pipoca.

  1. Seja positivo: demonstre entusiasmo com as ideias do cliente e ofereça o produto/solução ideal para ele, que supere as expectativas que ele tem.

Outro exemplo, você é vendedor de bolos decorados e seu cliente entra em contato com você para fazer um bolo com 5 camadas e utilizando para a decoração flores de plástico, mas você nunca fez um bolo assim. Dessa forma, você demonstra interesse nos motivos que ele teve para pedir esse bolo e recomenda um bolo que você faz com excelência, de 3 camadas e utilizando flores de verdade para decorar.

  1. Facilidade no momento de compra: busque ampliar sua rede de distribuição ou formas de vender seu produto online e formas de entregar com agilidade.
  2. Gere confiança: crie vínculo e gere credibilidade, pois quando um cliente possui um mal atendimento, tem suas expectativas quebradas ou se vê apenas como mais um cliente seu, dificilmente ele voltará a fazer mais negócio com você.
  3. Não abaixe seu preço, aumente a qualidade do seu produto: preço não é um diferencial competitivo, pois não é único, é facilmente imitado, e não é motivo para os clientes se fidelizarem a sua empresa.

E lembre-se: “Diferenciação é o ato de desenvolver um conjunto de diferenças significativas para distinguir a oferta da empresa da oferta da concorrência.”


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Como gerar Credibilidade para sua Empresa

Caso você procure em qualquer livro de marketing, verá que conseguir um cliente novo é 4, 5 ou até 10 vezes mais caro e difícil do que manter um cliente antigo! Isso ocorre, pois o cliente fidelizado já absorveu a carga de convencimento necessária para que ele compre de você. Já o cliente novo, terá que ser convencido para comprar o seu produto, aceitar que comprar do seu negócio é o melhor que ele pode fazer. Por isso, ainda mais nesses tempos de crise, deve-se focar na fidelização dos seus clientes atuais e também gerar credibilidade para os futuros clientes.

Atualmente, a confiança é a moeda de troca mais valiosa. Por isso, separamos algumas dicas infalíveis para aumentar a credibilidade que você passa para seus clientes.

  • Seja atencioso: sempre mostre disposição para ajudar, como por exemplo, respondendo dúvidas que surgiram no chat, pois são esses pequenos gestos que geram confiança. Pode ser que este gesto gere novas indicações de clientes para o seu negócio.
  • Tenha um excelente atendimento: quando uma pessoa é mal atendida, dificilmente comprará seu produto ou indicará seu negócio. Um bom atendimento deve ser ágil, educado e eficiente, procure deixar a comunicação mais humana possível, deixe termos técnicos de lado e aposte na comunicação simples e sincera.
  • Entregue o que promete: se estiver em dúvida se será capaz de entregar o que foi pedido, prometa que fará menos! Busque sempre superar as expectativas do cliente e nunca a quebrar. Quando um cliente não recebe o que esperava, dificilmente voltará a fazer negócio com você.
  • Peça feedbacks: através dos feedbacks, você demonstrará que se importa com a opinião do seu cliente e com o produto que está entregando. Quando viável, aplique as sugestões dadas, isso ajudará a estabelecer uma relação transparente, na qual os clientes poderão ver a seriedade e progresso do seu produto/empresa (e se sentir parte disso).
  • Use provas sociais: as mais convincentes são: depoimentos de clientes satisfeitos, número de pessoas que já compraram seu produto, clientes importantes que sua empresa possui, aparições na mídia, entre outros. Tente deixar essas conquistas sempre à mostra em suas redes sociais, embalagem do produto ou até mesmo falar sobre elas.
  • Informações de contato sempre à mostra: sendo essas informações um endereço, e-mail de contato, números de telefone e as quais você julgar ser importante para seus clientes. Além disso, preencher as informações da sua empresa no Google Meu Negócio é uma ótima forma de expandir seu alcance.
  • Defina um design para sua marca: defina cores, logotipos, padrão para as fotos, de modo que demonstrará autenticidade para sua marca, deixando assim, as redes sociais mais atrativas e relevantes para seus clientes.
  • Use e abuse das redes sociais, as tenha como aliadas nessa fase e a longo prazo também!

Por fim, não encare essas dicas como ações pontuais que você fará e dará um resultado imediato, a credibilidade se conquista com um trabalho contínuo. Mesmo se sua marca não possui um alto reconhecimento, pequenas atitudes e sinais de confiabilidade podem ajudá-lo a provar sua legitimidade para seus clientes!


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Como Inserir seu produto no Mercado

Para que seu produto ocupe as prateleiras será necessário planejamento e dedicação! Mas o retorno será enorme, então vale a pena se dedicar! Já adianto que o seu produto deve ser de qualidade e com preço competitivo, pois deve ser um acordo interessante para você e o dono do mercado. Além disso, você deverá demonstrar o potencial e o diferencial do seu produto para o dono do comércio, de modo que ele se convença que é uma boa parceria e queira comprar o seu produto para colocar no seu negócio.

Então vamos para o Guia Rápido de inserção do seu produto no mercado:

  • PRODUTO BEM DEFINIDO: conheça o seu produto, tenha padronizado todos os processos que o envolvem, saiba quais são seus diferenciais e qual o público você quer atingir.

Além disso, aposte em divulgar seu produto ao máximo, quanto mais conhecido e apreciado, maiores são as chances de sua parceria com os mercados darem certo! Indicamos que você também leia o nosso conteúdo: [COMO VENDER PELO INSTAGRAM].

  • LEGALIZE SUA PRODUÇÃO E O SEU PRODUTO: dificilmente os mercados aceitarão um produto que não esteja legalizado, pois assim, nem você e nem o dono do mercado conseguirão fornecer nota fiscal aos clientes por exemplo.

Para legalizar sua produção, temos um conteúdo completo e específico para isso: [COMO ADEQUAR SUA PRODUÇÃO CASEIRA].

Agora, para legalizar o seu produto, você deverá possuir o registro perante a ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, responsável pelo controle e fiscalização de produtos industrializados e a fiscalização de alimentos no comércio, ou perante ao MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que é responsável pela regulação dos alimentos de origem animal (como carnes, peixes, leite, queijos, ovos e mel), alimentos de origem vegetal e bebidas. Porém, existem categorias de produtos que não são obrigados a ter registro.

Além do registro, os produtos devem estar de acordo com as legislações pertinentes a eles, sendo que estas envolvem a rotulagem, informações nutricionais, ingredientes e adições, tempo de vida de prateleira, indicações de uso e afins.

Mas não se preocupe, com essa parte nós poderemos te auxiliar e oferecer as melhores soluções! Fale conosco!

  • COMECE COM OS MERCADOS MENORES E LOCAIS: geralmente as grandes redes de supermercados já possuem fornecedores fixos e que vem de outras cidades ou estados, ficando difícil competir com eles. Enquanto os menores, costumam ser mais flexíveis com parcerias.
  • OFEREÇA CONSIGNAÇÃO: no início é difícil o dono querer investir no seu produto, por não o conhecer ou não saber como serão as vendas. Mas uma opção que você pode oferecer na primeira compra é uma parceria de fornecimento, na qual você deixará algumas amostras do seu produto e o mercado só pagará pelo que ele vender. Assim, você terá seu produto nas prateleiras e saberá como está a aceitação dele, enquanto o dono saberá se é um bom investimento ou não.
  • MEIO DE ENTREGA: você precisará pensar em como realizará as entregas aos estabelecimentos. Com isso, você poderá oferecer entrega grátis ou por um preço menor que os concorrentes, o que diminuirá o preço que seu produto terá nas prateleiras. Lembre-se isso dependerá da quantidade que fornecerá e a distância que será percorrida.

Mas afinal, vale a pena vender para mercados?

Vale! Desde que consiga manter uma boa estratégia para sua produção.

Por exemplo, se você conseguisse vender em grande escala diretamente para o seu consumidor final, seria mais vantajoso pois seu lucro seria maior, mas quando se vende para mercados, você consegue vender em maiores quantidades, ganhando escalabilidade e seu produto ficará exposto para um público muito maior!

Comece com cautela e vá expandindo, perceba como seu produto está sendo aceito, colete feedbacks dos donos dos mercados e dos consumidores. Adapte-se ao mercado que está inserido e invista!


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Como Mapear Possíveis Distribuidoras para seu Produto

Um mapeamento estratégico de uma empresa facilita a visualização de todas as etapas de um processo, o que contribui para identificar possíveis falhas que possam estar ocorrendo e solucioná-las de forma mais rápida. É importante que nesse mapeamento exista o nome da pessoa responsável por aquele processo, o porquê dele existir e qual o padrão deverá ser seguido.

Dentre os processos existentes em uma empresa, um que deve receber atenção especial é o de distribuição. Uma vez que falhas nesse processo podem gerar custos extras e insatisfações no consumidor. Para definir um processo de distribuição adequado, é importante se atentar a algumas variáveis, como a  qualidade do produto na distribuidora, quantidade necessária para distribuição, etc.

Para auxiliar no processo de mapeamento de possíveis distribuidoras, tenha em mente os seguintes aspectos:

  1. Objetivos da distribuição:

Apesar de que o objetivo final de uma distribuidora é facilitar a chegada do produto ao cliente interessado, é importante a empresa definir também alguns objetivos secundários. Para facilitar, algumas perguntas chaves podem ajudar, como como a distribuição impacta nos resultados da empresa?”, “a demanda do produto requer uma distribuição mais rápida?”, “qual a quantidade de produtos a serem distribuídos? e etc.

  1. Defina um responsável:

Para conseguir conhecer melhor as distribuidoras da região, pode-se entrar em contato com as mesmas e saber se atendem as suas necessidades, defina alguém, ou um grupo de pessoas, que possam fazer essa pesquisa de forma rápida e eficiente dentro da sua empresa.

  1. Quais as entradas do processo?

As entradas são todos os elementos que podem ser modificados e que impactam na distribuição do seu produto. Ou seja, tenha em mente quais elementos serão importantes para definir a distribuidora do seu produto, como a demanda dos clientes, assim é possível definir se distribuirá uma quantidade grande ou pequena dos seus produtos, e também quais os períodos de maior demanda do mesmo.

Leve em consideração também as entradas físicas no início do processo de distribuição, ou seja, “a distribuição será para lotes de produtos distintos ou do mesmo produto?”, e “isso impacta diretamente na distribuidora?”. Lembre-se que produtos diferentes precisam de atenções diferentes.

  1. Defina a distribuidora

Agora que os responsáveis já foram definidos, comece a pesquisa. Esse grupo de responsáveis precisa entrar em contato com as distribuidoras para saber em qual você conseguirá vender pelo melhor preço, a demanda daquele produto na região e também se ela atende as necessidades do seu produto, por exemplo, se seu produto precisa ser armazenado resfriado, aquela distribuidora atende a essa necessidade?

Tenha sempre em mente que o consumidor terá contato com seu produto por meio dessa distribuidora, então esse grupo de pesquisa da sua empresa precisa garantir que essa distribuidora tenha condições de entregar o seu produto da maneira que você deseja, sem perdas na qualidade.

  1. Obtenha feedbacks

Agora que tem sua(s) distribuidora(s) definida(s), saiba como tem sido a recepção dos consumidores para esse seu produto. Você pode destinar o mesmo grupo de pesquisas de distribuidoras para esse recolhimento de feedbacks. A partir dos feedbacks você pode saber quais distribuidoras tem trazido melhores resultados, e também procurar possíveis falhas naquelas que não tem tido resultados muito satisfatórios.

  1. Amplie seu negócio!

Ter mais distribuidoras deve ser sinônimo de obter mais lucro, então se isso está acontecendo no seu negócio talvez seja o momento de amplia-lo, procure distribuir seu produto para outras regiões ou aumentar seu portfólio, assim você pode obter mais e melhores resultados e fazer sua empresa crescer.


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Como Encontrar Fornecedores

Um dos pilares de uma empresa são seus fornecedores, pois são eles que abastecem e permitem as atividades da empresa. Por isso, é recomendado que sejam feitas parcerias com mais de um fornecedor, para que não haja dependência a uma única empresa e você corra o risco de ficar sem as matérias-primas necessárias.

Separamos algumas dicas para você conseguir encontrar seus fornecedores e alguns pontos que devem ser analisados antes de fechar as parcerias.

  • Como encontrar seus fornecedores?
  • Pesquise na internet: saiba quais empresas distribuem seus insumos, tente filtrar a pesquisa para empresas que estão mais perto de sua cidade ou região.
  • Olhe em catálogos e revistas: Há muitas revistas especializadas em seu segmento que contém os anúncios e as divulgações de fornecedores.
  • Comércio local: as vezes o fornecedor está mais próximo do que você imagina.
  • Consultar a Central de Oportunidades do Sebrae: a qual é uma ferramenta de aproximação entre compradores e vendedores.
  • Faça uma lista

Depois de identificar os fornecedores, faça uma lista e procure obter o máximo de informação sobre eles, atente-se a:

  • Distância física
  • Referências (converse com quem utiliza os produtos ou que seja cliente do fornecedor)
  • Custo do frete
  • Capacidade de fornecimento
  • Preço e prazos
  • Formas de pagamento e entrega

Além disso, você pode entrar em contato e solicitar amostras dos produtos que eles fornecem, alguns costumam enviar sem grandes dificuldades.

  • Como negociar?

Com o máximo de informações possíveis sobre os fornecedores, busque também saber sobre o mercado, como os preços normalmente praticados e as condições de pagamento oferecidas.

Prepare-se para negociar, defina um objetivo a ser alcançado na negociação e um plano alternativo. Por exemplo, defina um valor para o seu produto final e saiba até quanto você poderia pagar pela matéria-prima, se no momento da negociação você conseguir esse valor, feche negócio. Caso você não consiga, tenha um plano B, uma última oferta para seu fornecedor, você pode usar opções como comprar em grande quantidade, comprar X vezes ao ano, pagar à vista, ou a opção que fizer mais sentido para você. As vezes vale a pena se unir com mais empresas que precisem do mesmo insumo que você e realizar uma compra coletiva, que proporciona benefícios a todos.

Mas lembre-se: sua relação com um fornecedor deve ser vantajosa para ambos os lados, afinal você precisa dos produtos dele e ele precisa de compradores.

  • Construção de parceria

Seus fornecedores devem ser seus parceiros, por isso é importante manter uma boa relação. Seja sincero e realista, não pressione seus fornecedores com preços e prazos inalcançáveis, proporcione feedbacks, entre outros.

Assim, seguindo essas dicas e sabendo usar as ferramentas a seu favor, você conseguirá manter uma boa relação com seus fornecedores, não faltará matéria-prima e você conseguirá manter a qualidade dos seus produtos.


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Como adequar sua Produção Caseira

O Decreto-Lei nº 986/1969, institui as normas básicas sobre alimentos e desde a fabricação até o transporte e vendas. Os alimentos devem ser previamente licenciados pela autoridade sanitária competente a nível estadual, municipal ou nacional. Assim, a empresa deve dirigir-se ao órgão de sua localidade para obter as informações necessárias, documentos e legislação que regulamentam o produto e a atividade que se deseja.

Mas calma! Com planejamento, disciplina e organização você conseguirá formalizar sua empresa, mesmo que seja uma tarefa burocrática e que demanda tempo.

Cada município terá requisitos diferentes para a liberação de empresas, por isso verifique cada item na prefeitura da sua cidade ou consulte um contador para auxiliá-lo. Mas separamos alguns itens que podem te direcionar por onde começar e que provavelmente você precisará:

  1. Lei de zoneamento urbano do Município

Consulte a Prefeitura para certificar se é possível abrir o seu negócio próprio em sua casa.

  1. Licenças e alvarás

Para poder funcionar de forma regular, o estabelecimento deve possuir as licenças que são requeridas de acordo com a atividade a ser desenvolvida. Assim, toda atividade exige uma “Licença ou Alvará de Funcionamento”, que deve ser obtida junto à Prefeitura. Informe-se na Prefeitura sobre detalhes (pois as exigências variam de lugar para lugar).

Outra licença importante, e que é exigida em quase todas as atividades, é a “Vistoria e Observância de Normas de Segurança”, que é emitida pelo Corpo de Bombeiros.

As atividades abaixo possuem licenças adicionais que também precisam ser obtidas antes do início regular das atividades:

Atividade Licença Onde obter
Alimentos, higiene, cosméticos, perfumes, produtos para a saúde, farmacêuticos etc. Licença Sanitária Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)
Carnes e outros produtos de origem animal Produtos de origem animal Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)
Mecânica, metalúrgica, têxtil, vestuário, química de produtos, produtos alimentares, bebidas, agropecuárias entre outras várias Licença ambiental Órgãos municipais e estaduais responsáveis pelo meio ambiente

 

Atenção: Se você mora em um prédio, também é importante verificar as regras do condomínio em relação a atividades comerciais no edifício, para evitar confusões futuras.

Para o registro na Vigilância Sanitária, geralmente serão necessários os seguintes documentos:

  1. Requerimento da Vigilância Sanitária
  2. Contrato Social/Alterações
  3. CNPJ (jurídica) ou CPF (física), cópia atualizada
  4. Croqui de Localização
  5. Taxa de Emissão do Alvará
  6. Consulta de Viabilidade de Instalação ou Habite-se de Construção Comercial ou Certidão de Zoneamento;

Porém, entre em contato com a vigilância do seu município ou da sua região e saiba quais são os documentos cobrados.

  1. Formalização do negócio

Para formalizar o sei negócio, você precisará da elaboração do contrato social. Nesse documento você vai oficializar a existência de seu negócio. Nele irão constar, principalmente:

  • A indicação e qualificação dos sócios;
  • Os objetivos do negócio, aqui entendido os serviços ou produtos que a sociedade irá produzir;
  • Responsabilidade pela administração;
  • Exercício social;
  • O tipo de sociedade;
  • E outras cláusulas

Existem vários tipos de sociedade, as que podem te interessar com as seguintes:

  • Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI): Nesse tipo de sociedade você não precisa de sócio; a sua responsabilidade é limitada ao capital investido que, para esse tipo de sociedade, é de 100 salários mínimos, cerca de R$ 79 mil;
  • Microempreendedor individual (MEI): Esse tipo de empresa não requer sócio e é restrita a uma lista de atividades. Só pode ter um funcionário e o faturamento anual máximo é de R$ 60 mil;
  • Sociedade por quotas de responsabilidade Limitada (Ltda.): Nesse tipo de sociedade você vai precisar ter, no mínimo, um sócio. Não há limite mínimo de capital para abertura da empresa.

O contrato social deverá ser registrado na Junta Comercial do Estado da sede da empresa ou no Cartório de Registro. Diversos aspectos definem o local adequado para o registro.

Depois do registro, os próximos passos serão obter o CNPJ e os alvarás de licença e funcionamento e outras licenças que serão requeridas de acordo com a sua atividade.

 

Então eu posso ou não produzir os alimentos em casa para vender?

         Depende! Uma das especificações é que a área de manipulação do alimento seja totalmente isolada da área da moradia comum, isso envolve as áreas de recebimento, armazenamento, pré-preparo, preparo e saída.

Porém, se você ainda produz na sua própria cozinha, você ainda não está seguindo a legislação! Busque se programar e buscar o quanto antes essa adequação para sair da informalidade.

Você pode isolar essa área com corredores, portões independentes de acesso, ou se não for possível realizar essas medidas em casa, será necessário alugar, construir ou comprar um pequeno galpão comercial que siga as recomendações para a manipulação do alimento. Pode parecer um passo muito grande, mas trará retornos mais rápido do que imagina! Quando você se adequa e está em conformidades com a legislação, tornando-se formal, a segurança dos consumidores é assegurada e novos clientes surgem, além da confiança no seu produto aumenta.

Lembrando sempre de manter as Boas Práticas de Fabricação, que são medidas importantíssimas na segurança alimentar do seu cliente, além de trazer inúmeros benefícios:

  • Melhor qualidade do alimento produzido;
  • Diminuição dos custos em função do menor desperdício;
  • Ambiente adequado à manipulação de alimentos;
  • Diminuição no número de reclamações de clientes;
  • Hábitos higiênicos por parte dos colaboradores.

    Você tem interesse em saber mais sobre assunto e desenvolver algo para o seu negócio?
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Importância de Registro de Produtos

Por quê registrar um produto?

Além das questões legislativas, o registro também é uma forma de controle sanitário para reduzir os riscos à saúde quando o alimento for comercializado, garantindo maior segurança ao consumidor. A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) define que o registro de produto é o ato legal que reconhece a adequação de um produto à legislação vigente da Vigilância Sanitária.

Quais produtos precisam de registro e aonde registrar o produto? ANVISA? MAPA? Inmetro? INPI?

Este é um ponto que gera muitas dúvidas, então vamos tentar simplificar para você!

  • ANVISA – É responsável por alimentos que podem apresentar algum risco à saúde, cosméticos, itens de higiene pessoal, perfumes, medicamentos, produtos de saúde, incluindo produtos correlatos.

Em relação aos produtos alimentícios que apresentam obrigatoriedade de registro são:

  • Novos produtos e novos ingredientes
  • Alimentos com alegações de propriedades funcionais e/ou de saúde
  • Alimentos infantis
  • Alimentos para nutrição enteral
  • Embalagens com novas tecnologias
  • Substâncias bioativas e probióticas

 

  • MAPA (Ministérios de Agricultura, Pecuária e Abastecimento) – São registrados produtos de origem animal ou vegetal para o consumo humano e produtos químicos destinados à aplicação na agricultura, como:
  • Bebidas, bem como vinhos e vinagres;
  • Acidificantes, conservantes, corantes, vitaminas, minerais, probióticos, etc.;
  • Aditivos, suplementos, melhoradores da produção animal, antissépticos, desinfetantes de uso ambiental ou em equipamentos e instalações pecuárias, pesticidas;
  • Todos os produtos que, utilizados nos animais ou em seu habitat, protejam, restaurem ou modifiquem suas funções orgânicas e fisiológicas, produtos destinados à higiene e ao embelezamento dos animais;
  • Farmoquímicos.

 

  • Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) – não é feito NENHUM registro, mas sim a certificação, sendo esse um selo de conformidade técnica.

 

  • INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) – é onde se realiza o registro de marcas e patentes.

Quais documentos são necessários?

Para conseguir o registro se manter regularizada perante as autoridades sanitárias, a empresa precisa atender requisitos descritos no item 6.1 da resolução 23/2000, sendo eles, basicamente:

  • Alvará Sanitário ou Licença de Funcionamento – expedido pela autoridade sanitária do estado ou munícipio.
  • Ter implementado as Boas Práticas de Fabricação conforme o estabelecido na legislação, incluindo efetivar e dispor de um Manual de Boas Práticas de Fabricação/Armazenagem para ser apresentado no momento da inspeção ou quando solicitado.
  • Ter controle do processo produtivo, incluindo metodologias eficientes para pontos críticos que possam trazer riscos para à saúde do consumidor.
  • Informar oficialmente à autoridade sanitária, no prazo de 30 dias a partir do início da comercialização, em quais locais os produtos serão comercializados, para que haja a coleta de amostras para análise de controle.
  • Possuir o laudo das análises ou documentos exigidos pelo regulamento técnico específico
  • Ficha de cadastro da empresa (FCE)
  • Dizeres de rotulagem ou modelo de rótulo

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