Mês: novembro 2021

As diferenças entre chopp e cerveja

Queridos pelo público de maioridade, a cerveja e o chopp estão bastante presentes em diversas comemorações pelo mundo. Mas afinal, você sabe o que diferencia um do outro?

A palavra Chopp é derivada de Schoppen, de origem alemã, o que significa “quartilho” ou “caneca de cerveja”. Essa bebida é acondicionada em barris de inox, o que evita sua exposição à luz, fazendo com que o seu sabor seja preservado e, além disso, é servido em canecas que, na maioria das vezes, são feitas com material de vidro. Já a cerveja é envazada em latas e garrafas menores.

Além disso, essas bebidas possuem diferenças na vida de prateleira, ao comparar as duas, o chopp possui um menor prazo de validade do que a cerveja. Isso ocorre em razão da pasteurização, método incluso no processo de fabricação da cerveja, portanto, esse tratamento térmico inativa os microrganismos e consequentemente afeta no aumento do prazo de validade dessa bebida. 

Leia também sobre A importância da Determinação de Vida de Prateleira em Alimentos.

Com as condições descritas, podemos diferenciar o sabor entre as duas bebidas. A cerveja, mesmo que esteja dentro do seu prazo de validade, pode ter sido envasada há mais tempo, e devido os fatores que afetam a sua qualidade, como tempo e temperatura, podem sofrer alterações que comprometam o seu sabor. Em relação a isso, o chopp se destaca, pois os barris completamente vedados ao oxigênio e aos raios ultravioletas preservam a sua qualidade sensorial

Além disso, a espuma do chopp é mais densa e cremosa, sendo a característica mais marcante sentida pelos consumidores.

Leia também sobre os Métodos de Conservação dos Alimentos.

Por: Layla Carrielo.

Revisado Por: Daniele Silva e Leandro Viana. 


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ALIMENTOS IN NATURA OU MINIMAMENTE PROCESSADOS, PROCESSADOS E ULTRAPROCESSADOS: DIFERENÇAS E EXEMPLOS

A correria do dia a dia, decorrente, principalmente, de uma rotina apertada, vem desencadeando diversas mudanças na alimentação da população (MIRANDA, 2016). Segundo o Guia Alimentar da População Brasileira (2014), essas mudanças envolvem a substituição de alimentos in natura ou minimamente processados por produtos industrializados prontos para consumo.

Em paralelo a isso, o desenvolvimento de tecnologias de processamento de alimentos, bem como o avanço da ciência e a distribuição globalizada, são outros fatores que têm influenciado no crescimento do consumo por alimentos ultraprocessados. Sendo estes, grandes contribuintes para tornar esses produtos mais acessíveis e com preços relativamente baixos, se tornando grande opção de compra da população (SIMÕES et al., 2018).

Em consequência disso, nos deparamos com uma população cada vez menos saudável, sendo, em grande parte, obesa. De acordo com Vigitel (2015), espera-se que em 2025 cerca de 2,3 bilhões de adultos se encontrem em condições de sobrepeso, sendo mais de 700 milhões com obesidade, dados relativamente altos.

Mas e aí? O que seriam esses grupos de alimentos e o que os diferencia?

 Vamos entender um pouquinho mais sobre os alimentos in natura, minimamente processados, processados e ultraprocessados. Cada um desses grupos de alimentos possui características determinantes que os diferenciam e interferem na escolha dos consumidores.

Leia também sobre Diferenças entre Leite Pasteurizado e UHT.

ALIMENTOS IN NATURA OU MINIMAMENTE PROCESSADOS

 Os alimentos in natura são aqueles obtidos diretamente de plantas e animais, sem que seja feito qualquer tipo de alteração pelo homem ou natureza. Como exemplos, temos as frutas e vegetais, sendo altamente ricos em micronutrientes, apresentando baixa densidade energética, alto teor de fibras e grande poder de saciedade (VIEIRA, 2012).

Já os alimentos minimamente processados correspondem os alimentos in natura que passaram por processos de limpeza, remoção de partes não comestíveis ou indesejáveis, moagem, secagem, fermentação, pasteurização, refrigeração, congelamento, entre outros processos similares sem que envolva agregação de sal, açúcar, óleos, gorduras ou outras substâncias no alimento original. Como exemplos temos, frutas, hortaliças, grãos, leguminosas, oleaginosas, especiarias, farinhas, carnes frescas, leite, ovos, chá, café, dentre outros (BRASIL, 2014).

Leia também sobre Clean Label: Você já ouviu falar nessa tendência?

ALIMENTOS PROCESSADOS

 Os alimentos processados são aqueles produzidos pelas indústrias alimentícias a partir dos alimentos in natura, por meio da adição de constituintes como é o caso do sal, açúcar ou outra substância culinária. São exemplos de alimentos processados, legumes em conserva, frutas em calda, queijos, pães, sardinha, atum enlatado e extrato de tomate. Esses constituintes alteram de modo desfavorável a composição nutricional dos alimentos (BRASIL, 2014).

 ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS

Os alimentos ultraprocessados são aqueles prontos para o consumo, sendo produzidos de formulações industriais com base em substâncias extraídas de alimentos (óleos, gordura, açúcar, proteínas), derivadas de constituintes de alimentos (gorduras hidrogenadas, amido modificado) ou sintetizadas em laboratório com base em matérias orgânicas (corantes, realçadores, aromatizantes e outros aditivos). Exemplos incluem alimentos como refrigerantes, biscoitos recheados, salgadinhos de pacote e macarrão instantâneo (BRASIL, 2014)

Um dos objetivos do ultraprocessamento é proporcionar ao alimento longa vida de prateleira, sendo mais acessível, além de apresentar maior praticidade ao consumidor (LOUZADA, 2015).

Agora que você conhece mais sobre esses grupos de alimentos, vamos chamar a seguinte ATENÇÃO!!!

Os alimentos processados e ultraprocessados por mais práticos que sejam, ainda são muito prejudiciais à saúde do consumidor, não somente por serem ricos em calorias, gordura, açúcar e sódio, mas também por serem altamente palatáveis, relativamente baratos e mais seguros do ponto de vista microbiológico, estimulando um consumo em maiores quantidades (LEITE et al., 2018).

Desta forma, antes de consumir um determinado tipo de alimento, é de grande importância se atentar-se não só aos benefícios, mas também aos malefícios que estes produtos podem causar para a saúde.

Leia também sobre A explosão dos produtos orgânicos.

Por: Flaviana Coelho.

Revisado Por: Daniele Silva e Leandro Viana.


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Fonte imagem: Blog Marcela Ferrão

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Clean Label: Você já ouviu falar nessa tendência?

A análise das tendências de mercado no setor produtivo de alimentos é um pilar muito importante para o planejamento e tomada de decisões, visto que, as mudanças nas preferências dos consumidores vêm ocorrendo de forma acelerada, sendo assim, esse mercado está sujeito a variações contínuas.

Tendências relacionadas à “saudabilidade e bem-estar” e “confiabilidade e qualidade”, contemplam o crescente interesse dos consumidores em alimentos mais saudáveis e com informações de rotulagem mais simples, transparentes e compreensíveis, contribuindo para o surgimento do movimento Clean Label, termo em inglês que significa rótulo limpo.

Leia também sobre A explosão dos produtos orgânicos.

Neste post, você saberá mais sobre essa tendência do setor alimentício que está ganhando um espaço no coração dos consumidores. Confira!

Afinal, o que é Clean Label?

Um dos principais direcionamentos deste movimento é a elaboração de alimentos cujos rótulos possuem uma linguagem clara, termos técnicos de fácil compreensão e ingredientes mais familiares ao consumidor, que sejam mais naturais e saudáveis.

Quais são as instruções da formulação desse tipo de produto?

Apesar de não haver uma definição pela ANVISAhá 3 diretrizes básicas que os produtos devem seguir para serem denominados como Clean Label, dentre eles: o produto deve ser 100% naturala lista de ingredientes deve ser curta e simples e estes, devem ser também, minimamente processados.

Além disso, um produto Clean Label envolve um modelo de consumo mais consciente, como técnicas de processamento, sustentabilidade e transparência da indústria frente ao consumidor.

 Você deve estar se perguntando: “Vale a pena adotar o Clean Label para o meu negócio?”

A resposta é sim! E a indústria alimentícia já está de olho nessa tendência.

A busca por uma alimentação saudável e transparência sobre o que está sendo consumido, para o consumidor, são pontos cruciais na hora de decidir o que comprar.

Uma pesquisa feita pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) com três mil pessoas maiores de 16 anos, em 12 regiões metropolitanas do Brasil, aponta que 80% dos brasileiros buscam por uma alimentação saudável. Inclusive, 71% preferem os alimentos mais saudáveis.

Além disso, o Clean Label é um importante diferencial competitivo, tornando sua empresa consciente das necessidades do consumidor.

Leia também sobre Plant Based: A crescente demanda por esta forma de alimentação.

E na prática, como funciona?

Aplicar essas técnicas pode ser um desafio, visto que, o cliente quer comer de forma saudável e ter conhecimento dos ingredientes do produto, ademais, busca também por sabor, praticidade e durabilidade.

Mas fique tranquilo, pois podemos te ajudar!!!

Com um apoio qualificado para formular seu produto, conciliando saúde e sabor, no desenvolvimento de um alimento que se destaque pela qualidade, por possuir um rótulo de fácil entendimento e, o mais importante, ser saudável.

Leia também sobre as 8 etapas para o desenvolvimento de novos produtos alimentícios.

Por: Daniele Silva.

Revisado por: Leandro Viana.


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Fonte imagem: Webrun

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