Mês: janeiro 2022

Segurança Alimentar em tempos de Pandemia

Muitos são os impactos e indagações em decorrência do momento pandêmico. Diante disso, nos deparamos com dúvidas como: “Existe transmissão do coronavírus pela comida?”, “Como o cenário influencia as questões sanitárias?”.

Conforme a Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO), a segurança alimentar ocorre quando todas as pessoas têm acesso físico, social e econômico permanente a alimentos seguros, nutritivos e em quantidade suficiente para satisfazer suas necessidades nutricionais e preferências alimentares, tendo assim uma vida ativa e saudável. O Brasil, é um dos poucos países do mundo que reconhece o direito à alimentação como direito humano, entretanto em meio à pandemia do COVID-19, muitos indivíduos e famílias se encontraram em insegurança alimentar e nutricional.

Sabe-se que a renda familiar está diretamente relacionada com a segurança alimentar, visto que com melhores condições socioeconômicas têm-se maiores chances de acesso a alimentos e, consequentemente, aumento na qualidade da alimentação.

Com a COVID-19, foi-se necessário medidas de isolamento social que, quando somadas à instabilidade no trabalho e renda das famílias ocasionou redução no acesso a alimentos. Diante disso, aumentou-se no país situações de pobreza e extrema pobreza. Além disso, a pandemia agregou um novo contingente populacional que, agora, experimenta a sensação de insegurança alimentar pela preocupação com a segurança sanitária dos mesmos.

Dessa forma, é notório que ações que garantem o abastecimento são importantes, mas também deve-se atentar às voltadas para boas práticas de higiene, tanto no âmbito doméstico como no varejo de alimentos.

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Buscando a redução do risco de paralisação dos serviços de abastecimentos, muitos estados orientaram as empresas e as associadas, ou seja, às que direta ou indiretamente prestam serviços às Centrais de Abastecimento, a medidas como: evitar contato pessoal entre os colaboradores, dando preferência ao uso de tecnologias para a comunicação; realizar as refeições na própria estação de trabalho; restringir aos colaboradores a presença na sede; notificar os casos suspeitos; restringir a lotação dos estabelecimentos para 30% e manter a normalidade dos serviços de entrega e retirada no local. Sendo importante ressaltar que essas medidas são de suma importância durante todo momento pandêmico.

Os serviços de take out/away e delivery foi uma adaptação dos serviços que teve como foco principal a sobrevivência desse setor da economia no momento de crise. As empresas buscam manter, por meio desses serviços, os custos fixos, como salários de funcionários e aluguéis, bem como otimizar os custos variáveis. Entretanto, se por um lado a entrega em domicílio é uma solução viável para minimizar a crise do setor nos grandes centros urbanos, por outro, considerando as diferenças socioeconômicas e territoriais brasileiras, sabe-se que essa tecnologia não está acessível a toda população. 

É importante ressaltar que a precarização do trabalho, que vem se cristalizando nos últimos anos, e que inclui as atividades realizadas por meio das plataformas virtuais, aumenta a vulnerabilidade dos entregadores e os coloca na linha de frente de exposição ao SARS-CoV-2.

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Outra questão, é a possibilidade de contaminação mediante o contato com superfícies inanimadas, que está ligada ao acesso e preparo de refeições. Pesquisas revelam que plástico, metal, vidro e papel podem ser veículos de contaminação por coronavírus. Dessa forma, embalagens de alimentos devem ser higienizadas com água e sabão, ou aplicar álcool 70% ou solução de hipoclorito de sódio 0,1%, conforme disponibilidade no domicílio.

Além das aplicações das boas práticas de fabricação, os alimentos devem passar pelo processo de cocção adequada (atingindo 70ºC em todas as suas partes), e aqueles consumidos crus devem ser previamente lavados e sanitizados com solução de hipoclorito de sódio 0,1% e, posteriormente, enxaguados com água potável. Ressalta-se que a manipulação de objetos, como o celular, no momento da refeição, pode trazer riscos de contaminação durante a ingestão dos alimentos.

Vale ressaltar que, assim como afirmado por Michael Ryan, diretor de situações de emergências da Organização Mundial da saúde (OMS): “não há nenhuma prova de que os alimentos ou as cadeias alimentares participem da transmissão do vírus”, mas como comentado anteriormente, superfícies inanimadas que rodeiam esses alimentos como mesas; celulares; embalagens; dentre outros, caso não higienizados de forma correta são meios de transmissão. Logo deve-se sempre seguir as boas práticas de fabricação no processamento de alimentos e higienização local adequada.

Por: Ester Amaral.

Revisado por: Daniele Silva.

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Fontes:

Iogurte probiótico – funcional no dia a dia

Ah o iogurte, um dos principais lácteos fermentados facilmente encontrado nas gôndolas dos supermercados, que inicialmente era vendido como um fármaco, posteriormente como alimento, porém era comercializado sem saborização. Apenas a partir da década de 1960 foram incorporados itens flavorizantes, tais como frutas, adoçantes, corantes artificiais ou naturais.

Tradicionalmente o iogurte já é um alimento muito rico, pois é fonte de cálcio, proteínas, minerais e ainda entrega um sabor agradável, fator que possibilita o consumo diário do mesmo. Quando o iogurte é adicionado de colônias de bactérias probióticas, em escala considerada significativa, passa a ser considerado um alimento probiótico, sendo agora não apenas um lácteo, mas também um alimento funcional.

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Alimentos funcionais são aqueles que além de nutrir agregam para o indivíduo benefícios extras, como no caso de probióticos melhor funcionamento do sistema digestivo, logo melhorando a qualidade de vida do consumidor.

Porém para o apelo funcional ser efetivo o consumo deve ser diário, por isso o iogurte probiótico se torna um alimento interessante, já que pode ser empregado na alimentação em diversas refeições, seja café da manhã, colação, lanche da tarde e ceia.

A valorização da comparação entre o preço do iogurte probiótico e do iogurte tradicional é notória, até nas embalagens grandes, popularmente chamadas de embalagens econômicas. Já quando o iogurte probiótico é combinado com a praticidade da embalagem pequena, dita individual, a valorização é ainda maior, já que ocorre a junção do alimento funcional e praticidade da embalagem, fácil de carregar no dia a dia e perfeita para o modelo de famílias pequenas.

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Essa valorização econômica do iogurte probiótico demonstra o interesse da sociedade em consumir alimentos funcionais, isto serve como nicho para empresas, seja na combinação de dois funcionais em um único alimento. Como no caso do iogurte probiótico com corante natural, muitas vezes considerado como clean label, pela pequena lista de ingredientes que geralmente engloba leite, fermento lácteo, frutas e o corante específico. Essas demandas da sociedade atual costumam vir a se agregarem, já que um consumidor informado quer cada vez mais e está disposto a remunerar a qualidade.

Leia também sobre Clean Label: Você já ouviu falar nessa tendência?

Por: Therys Castro.

Revisado por: Daniele Silva e Leandro Viana.

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