Alimentos Júnior Consultoria

O que faz um Engenheiro de Alimentos e qual sua importância?

Você talvez nunca tenha ouvido falar sobre o que faz um engenheiro de alimentos, mas tudo o que você come passou, em algum momento, pelas mãos desse profissional, sabia?

A pipoca de micro-ondas, o presunto daquele sanduíche caprichado, a lasanha congelada do almoço, o suco de caixinha… Se isso tudo chegou com qualidade à sua mesa, saiba que foi, em grande parte, por responsabilidade do engenheiro de alimentos.

Vamos então saber um pouco mais sobre como funciona o trabalho dele e por que, afinal, é tão importante assim?

O que faz um engenheiro de alimentos?

O engenheiro de alimentos tem ganhado posição de destaque nas últimas décadas e é responsável basicamente por todos os processos da indústria de alimentos.

Ele participa desde o início, da pesquisa para novos produtos e seus ingredientes, até a definição das embalagens e armazenagem desses alimentos industrializados prontos.

Ele seleciona a matéria-prima, por exemplo, leite, carnes, peixes, legumes e frutas, definindo, a partir daí, a melhor forma de armazenagem, acondicionamento e preservação dos produtos, projetando embalagens adequadas.

Esse profissional também define e fiscaliza os padrões de controle de qualidade da indústria, testa produtos (cor, sabor, consistência), cria e testa formulações, com o objetivo de determinar o valor nutricional de alimentos produzidos, e até desenvolve novos equipamentos para o mercado.

Ele ainda coordena análises realizadas em laboratórios, organizando os métodos e sistemas utilizados para garantir a qualidade das matérias-primas e dos produtos já processados.

Além disso, também é função desse engenheiro ficar ligado nas legislações vigentes a respeito de embalagens e da quantidade de substâncias (nocivas ou não) permitidas em determinado produto.

Com relação a questões de proteção ao meio ambiente e sustentabilidade, o engenheiro de alimentos é responsável por definir métodos de tratamento de resíduos.

Ele define o que pode ser descartado e de que maneira, e também o que pode ser reciclado ou reaproveitado na indústria alimentícia.

Simplificando

O profissional de engenharia de alimentos trabalha nas seguintes áreas:

  • indústria de produtos alimentícios;
  • indústria de insumos para processos e produtos (matérias-primas, equipamentos, embalagens, aditivos);
  • empresas de serviços;
  • órgãos e instituições públicas.

E atua nas seguintes funções:

  • Armazenamento e transporte
    O engenheiro de alimentos pode atuar na supervisão e na definição de uma espécie de “controle de qualidade” do transporte e do armazenamento dos produtos.
  • Automação de processos
    Pode também atuar planejando e implantando máquinas que otimizem ou busquem automatizar alguns processos na linha de produção, inclusive na produção toda, se for o caso.
  • Consultoria
    Com o objetivo de que todos os alimentos sigam um padrão e que nada fuja do estipulado e bagunce a produção toda, o engenheiro de alimentos define, agora sim, um controle de qualidade para tudo o que acontece na produção desses alimentos. Além de definir, também fiscaliza cada detalhe.
  • Pesquisa
    Neste setor, esse profissional fica responsável por buscar melhorias, seja nas técnicas de produção ou em itens, como a embalagem. Nem é preciso dizer que essas pesquisas estão sempre voltadas para a tendência do mercado, certo? Afinal, estar por dentro das novidades é essencial no cenário industrial competitivo atual.
  • Planejamento e projetos
    O engenheiro de alimentos também pode atuar no planejamento das construções de novas instalações da indústria alimentícia, como uma estação de tratamento de resíduos, por exemplo.Para isso, deve se atentar ao dinheiro a ser investido e verificar se o mercado/a empresa precisa daquilo para que o gasto não seja em vão.
  • Produção
    Outro trabalho para esses profissionais na área de tratamento de resíduos é achar maneiras de reaproveitar a matéria-prima que sobrou. E, se não for possível reaproveitá-la, achar formas de diminuir o volume de lixo produzido e o impacto ambiental causado pela produção.
  • Marketing e vendas
    O engenheiro de alimentos pode atuar na venda dos itens produzidos e na elaboração de estratégias para vender e lucrar mais, além de buscar os fornecedores de matéria-prima e de equipamentos de produção com mais vantagens e qualidade.
  • Área acadêmica
    Se o profissional tem vontade de ensinar os conhecimentos adquiridos em pesquisas ou até mesmo no mercado de trabalho, além de também se dedicar à pesquisa e ao desenvolvimento em instituições e universidades, ele pode seguir a carreira acadêmica.
    Para isso, será necessário uma pós-graduação, um mestrado ou até mesmo um doutorado, dependendo do cargo e da instituição.
    Como pudemos observar, a indústria é o setor que mais envolve as funções nas quais o engenheiro de alimentos pode atuar, porém não é a única, o que significa que há um bom campo de trabalho para quem tem interesse em seguir essa carreira.

Perfil do profissional e mercado atual

O profissional de Engenharia de Alimentos precisa ter muita responsabilidade, postura ética e ter gosto por processos produtivos, compreendendo que a qualidade na manipulação de alimentos pode influenciar a saúde e a vida dos consumidores.

Ele precisa ter uma visão sustentável e de desenvolvimento, buscando soluções que agreguem valor e lucro à empresa, de forma simultânea.

Nesse sentido, ter interesse pela área de Ciência e Tecnologia é um ponto superpositivo, pois esse profissional deve estar constantemente buscando por inovações nessa área.

Além disso, as normas necessárias para manter a empresa em funcionamento legal devem ser sempre motivo de atenção, principalmente em caso de mudanças, para que a parte burocrática esteja também em conformidade com o exigido.

O cenário de consumo de alimentos tem cada vez mais se aproximado da indústria, pois as pessoas estão consumindo cada vez mais comida industrializada, mas, ao mesmo tempo, querem um alimento que inclua bons nutrientes, o que aumenta a oferta de emprego para o engenheiro de alimentos.

A busca pela praticidade e as mudanças nos hábitos alimentares das pessoas criam consequentemente um terreno favorável para quem está buscando emprego nesse setor, já que profissionais especializados são essenciais.

Fora das indústrias, esse profissional também tem ganhado espaço em restaurantes, distribuidoras de alimentos, bebidas e redes de lanchonetes.

Assim, podemos perceber que o engenheiro de alimentos tem hoje um importante papel nas indústrias da área alimentícia e sua formação o capacita a assumir posicionamentos fundamentais para a continuidade das atividades dentro e fora da produção.


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Reaproveitamento de alimentos: como ele pode aumentar seu lucro

É comum que muitas pessoas torçam o nariz e se posicionem de forma preconceituosa diante da palavra ‘restos’. Principalmente se ela for associada à ideia de reaproveitamento de alimentos.

Associamos ‘restos’ a ‘lixo’ e somos levados a pensar que lixo é entulho, tudo aquilo que não presta, coisa inútil, sujeira. Entretanto, essa é uma ideia completamente equivocada nos dias de hoje, em que tanto se fala em meio ambiente.

Isso porque estamos em uma era em que a sustentabilidade ganha força e espaço nas empresas e na vida do consumidor, que está cada vez mais exigente e preocupado com a própria saúde e, portanto, analisa, nos mínimos detalhes, a origem do que compra no supermercado.

O desperdício de alimentos, que acontece ainda em grande escala, causa enorme impacto na sociedade e no meio ambiente. As perdas disso podem ser observadas em toda a cadeia produtiva.

Isso estabelece claramente uma necessidade de aproveitamento dos alimentos de maneira integral e a possibilidade de manutenção do consumo habitual com utilização de resíduos para novos produtos alimentícios.

desperdício acontece em todas as etapas da cadeia produtiva no Brasil, ou seja, desde a colheita até o consumo nas residências.

Não é de hoje que estudos comprovam a possibilidade de aproveitar resíduos industriais para a fabricação de alimentos baratos e de qualidade.

É importante ressaltarmos que não se deve fazer confusão com reaproveitamento e reprocessamento, pois são processos bem diferentes.

O reprocessamento é a reutilização de produtos já industrializados, ao passo que o reaproveitamento, do qual estamos falando, trata de reutilização de matérias-primas em bom estado de conservação.

Buscar formas de reaproveitamento de alimentos com base em resíduos de indústrias já significa resolver duas questões de uma vez só, considerando que isso, além de fazer bem ao meio ambiente, evitando que materiais sejam descartados de maneira indevida, também fornece uma possibilidade para a empresa ao produzir novos produtos.

De que forma o reaproveitamento de alimentos pode ser aplicado?

O reaproveitamento de alimentos, utilizado de forma sustentável, reduz a produção de lixo orgânico, prolonga a vida útil do alimento, promove a segurança alimentar e beneficia a renda familiar.

E se você acha que não é possível, existem diversas formas de aproveitar alimentos para fazer outras receitas igualmente saborosas.

A elaboração de bolos, geleias, doces, pães, entre outros, a partir do aproveitamento dos resíduos alimentares, tem se tornado uma ótima alternativa para evitar o desperdício e enriquecer nutricionalmente os alimentos.

Isso é de suma importância, pois as partes consideradas usualmente não consumíveis e que são descartadas também apresentam valor nutricional relevante.

O reaproveitamento de alimentos, como frutas e hortaliças (polpa, cascas, talos e folhas), pode ser utilizado na elaboração de novos produtos. É uma alternativa tecnológica limpa que está ao alcance de todos, pois pode ser aplicada tanto no ambiente industrial como residencial.

Confira abaixo os alimentos que podem ser aproveitados integralmente

  • Folhas de: cenoura, beterraba, batata-doce, nabo, couve-flor, abóbora, mostarda, hortelã e rabanete.
  • Cascas de: batata inglesa, banana, tangerina, laranja, mamão, pepino, maçã, abacaxi, berinjela, beterraba, melão, maracujá, goiaba, manga e abóbora.
  • Talos de: couve-flor, brócolis, beterraba.
  • Entrecascas de: melancia e maracujá.
  • Sementes de: abóbora, melão e jaca.
  • Nata.
  • Pão amanhecido.
  • Pés e pescoço de galinha.
  • Tutano de boi.

Veja o que dá pra fazer com sobras em boas condições

  • Carne assada: croquete, omelete, tortas, recheios etc.
  • Carne moída: croquete, recheio de panqueca e bolo salgado.
  • Arroz: bolinho, arroz de forno, risotos.
  • Macarrão: salada ou misturado com ovos batidos.
  • Hortaliças: farofa, panquecas, sopas, purês.
  • Peixes e frango: suflê, risoto, bolo salgado.
  • Aparas de carne: molhos, sopas, croquetes e recheios.
  • Feijão: tutu, feijão tropeiro, virado e bolinhos.
  • Pão: pudim, torradas, farinha de rosca, rabanada.
  • Frutas maduras: doces, bolo, sucos, vitaminas, geleia.
  • Leite talhado: doce de leite.

Além disso, outra opção é fazer renda utilizando restos de alimentos para fazer adubo, investindo em um setor de tratamento na sua indústria.

Nessa alternativa, obtém-se o fertilizante natural pela compostagem, tratamento biológico no qual os micro-organismos fazem a decomposição dos resíduos orgânicos.

Esse processo de compostagem, conhecido também como o processo de reciclagem do lixo orgânico, transforma a matéria orgânica encontrada no lixo em adubo natural, que pode ser usado na agricultura, em jardins e plantas, substituindo o uso de produtos químicos.

Cuidados ao reaproveitar alimentos

Fazer uso de um processo de reaproveitamento de alimentos, como vimos, é possível para várias situações. Mas exige também muito cuidado.

Além da garantia nutricional e tecnológica dos alimentos quando feitos para consumo, faz-se necessário garantir a qualidade biológica e sanitária.

Os alimentos devem ter a garantia de serem seguros para o consumo e não devem apresentar agentes contaminantes de natureza biológica, física, química ou outros perigos que comprometam a saúde da população, lembrando que as doenças transmitidas por alimentos são problemas de saúde pública.

Para isso, é fundamental investir em controle de qualidade e estar com as normas e certificações da empresa em dia.

Para a produção de adubo através de compostagem, existem regras especialmente definidas pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA através da Resolução N° 481.

Seguindo essa normatização, as empresas poderão obter lucro. Isso considerando-se que a compostagem que gera o adubo é um método simples e econômico e que não demanda alto investimento para ser implantado.

As empresas devem ter um local físico dedicado à compostagem e assim podem produzir o adubo de reaproveitamento de alimentos com relativa facilidade.

Essa atividade tem ainda uma vantagem econômica adicional. A reciclagem das sobras alimentícias não passa por nenhum tratamento industrial, o que significa mais economia.

O tratamento biológico dos resíduos orgânicos evita que as sobras sejam descartadas incorretamente, diminuindo o impacto ambiental.

Essas são formas de adotar uma produção sustentável, que é uma tendência cada vez mais forte no mercado em virtude das preocupações ambientais do planeta que são tão importantes e estão em constante debate.


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Engenharia de Alimentos: por que ela é essencial no ramo alimentício

A engenharia de alimentos está presente em nossa rotina, ainda que você nunca tenha ouvido falar sobre ela ou sobre o profissional dessa área.

Como isso é possível? Pense, por exemplo, naqueles pratos prontos e alimentos congelados que você compra para aqueles dias em que bate uma preguiça de cozinhar ou em que é preciso algo mais prático e rápido para o almoço.

Já imaginou como é o processo de fabricação, embalagem, transporte e conservação desses produtos para que cheguem em bom estado até sua casa? Como é possível toda essa praticidade e, ainda, livre de contaminações?

Se consumimos alimentos de qualidade, é tudo graças à Engenharia de Alimentos, responsável por cuidar das etapas de preparo e conservação de alimentos de origem animal e vegetal.

Neste post, vamos entender melhor a importância dessa função para o setor da indústria alimentícia. Continue lendo para saber mais.

O que é a engenharia de alimentos afinal?

A engenharia de alimentos nada mais é do que um campo bem abrangente da área que envolve a tecnologia de alimentos e que se baseia em diversas disciplinas das ciências da alimentação, agricultura, microbiologia, química e engenharia.

Por englobar todos os elementos relacionados à industrialização de alimentos, essa engenharia potencializa o desenvolvimento deste ramo em todos os níveis possíveis.

Ou seja, na formação de profissionais, no subsídio à elaboração de políticas, nos projetos de pesquisa, na atuação dentro das empresas do setor (como na colaboração à preservação da saúde pública), e com relação à normatização técnica, orientação e fiscalização.

É um setor que funciona através da utilização de métodos de cuidadosa investigação, equipamentos de alta tecnologia e processos sofisticados.

Ele abrange desde a aquisição de matérias-primas alimentares para transformá-las em produtos até o desenvolvimento de métodos de preservação de alimentos, embalagem e envio dos produtos alimentares ao mercado consumidor.

Consequentemente, um dos principais objetivos da engenharia de alimentos é produzir alimentos de qualidade, seguros e nutritivos destinados ao consumo humano e animal.

As matérias-primas de alta qualidade são manipuladas e tratadas pelos equipamentos especiais computadorizados em plantas de processamento de alimentos.

O tratamento inclui a extração, a separação e a mistura dos ingredientes para a fabricação de diferentes produtos alimentares.

O que faz o profissional desse ramo?

O engenheiro de alimentos é responsável por promover a segurança alimentar. É ele quem cuida de todas as etapas de preparo e conservação de alimentos de origem animal e vegetal.

Ele seleciona a matéria-prima, por exemplo, leite, carnes, peixes, legumes e frutas, definindo, a partir daí, a melhor forma de armazenagem, acondicionamento e preservação dos produtos, projetando embalagens adequadas.

Além disso, ele também cria e testa formulações com o objetivo de determinar o valor nutricional de alimentos produzidos na indústria, assim como o sabor, a cor e a consistência destes. A indústria alimentícia é seu principal campo de atuação.

Porém não é o único, pois ele pode ainda trabalhar em outros tipos de indústrias, como as fornecedoras de equipamentos, embalagens e aditivos. Para isso, ele utiliza seus conhecimentos adquiridos em química, biologia, física e os métodos matemáticos.

Ele é responsável pelas máquinas envolvidas no processamento dos alimentos, o que torna seu trabalho diferente de um nutricionista, por exemplo, ainda que sejam áreas que devem atuar em conjunto.

Em resumo, o profissional formado em Engenharia de Alimentos pode atuar nas áreas de automação de processos, pesquisa e desenvolvimento, produção, controle de qualidade, projetos agroindustriais e tratamento de resíduos.

Estes resíduos em questão são resultado de vários processos no âmbito da Engenharia de Alimentos. A gestão dos mesmos, de forma eficiente e que respeite o ambiente, também é um aspecto importante para esse ramo.

As indústrias também são uma preocupação nesse sentido. Os engenheiros de alimentos buscam sempre o aperfeiçoamento de produtos farmacêuticos e produtos alimentares nutritivos que vão beneficiar os consumidores finais.

Simplificando

O profissional de Engenharia de Alimentos trabalha nas seguintes áreas:

  • Indústria de produtos alimentícios
  • Indústria de insumos para processos e produtos (matérias-primas, equipamentos, embalagens, aditivos)
  • Empresas de serviços
  • Órgãos e instituições públicas

Atuando nas seguintes funções:

  • Produção/processos – Racionalização e melhoria de processos e fluxos produtivos para incremento da qualidade e produtividade e para redução dos custos industriais.
  • Garantia de qualidade – Determinação dos padrões de qualidade para os processos (desde a matéria-prima até o transporte do produto final), planejamento e implantação de estruturas para análise e monitoramento destes processos, e treinamento de pessoal para prática da qualidade como rotina operacional.

A importância da Engenharia de Alimentos

Como é possível notar com base no que foi dito acima, além de promover e assegurar a segurança alimentar nas indústrias e no comércio alimentício, a Engenharia de Alimentos também promove o desenvolvimento e o crescimento das tecnologias desse domínio.

A busca por mais precisão na qualidade e o combate a qualquer tipo de contaminação ao qual estamos expostos são grandes motores que impulsionam esse avanço ao longo dos anos.

Se considerarmos, por exemplo, a produção de alimentos geneticamente modificados ou transgênicos, podemos afirmar que essa prática requer várias características determinadas, sendo impulsionada pela Engenharia de Alimentos.

As ditas importantes pesquisas, nesse sentido, estão se tornando cada vez mais avançadas, principalmente se considerarmos que os alimentos produzidos em laboratório apresentam mais benefícios à saúde humana.

Uma boa forma de exemplificar esse argumento seria usar ingredientes enriquecidos com vitaminas na fabricação dos produtos alimentícios mais consumidos pela população, como pães, achocolatados, leite em pó, entre outros.

Legumes e frutas também podem ser modificados em laboratório, com base na ciência e nas atribuições da Engenharia de Alimentos.

Por fim, como é um setor que está em constante desenvolvimento e que também é tão necessário – afinal a alimentação é parte de nossas vidas – configura-se como uma área de ascensão e que terá um mercado bem movimentado nos próximos anos.


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Análise sensorial: aprenda o que é e qual a sua importância

Você sabe o que é análise sensorial de alimentos? Sabe qual a sua importância no processo de criação de produtos?

Sem dúvida, vivemos em uma era globalizada na qual o fluxo de informações e de produtos é intenso.

No ramo alimentício, essa quantidade de opções, por vezes exacerbada, não é diferente: a cada dia, temos novos alimentos disponíveis para o consumidor.

Por mais que o consumidor tenha acesso apenas ao produto final, sabemos que disponibilizar um alimento para comercialização é um processo que envolve muitas etapas.

Nesse sentido, a análise sensorial de alimentos tem sido uma dessas etapas cada vez mais populares.

Se você ainda não sabe o que é análise sensorial, não se preocupe. Continue a leitura do nosso artigo, aprenda esse conceito e saiba qual é a sua importância para a criação de alimentos.

O que é análise sensorial de alimentos?

Basicamente, a análise sensorial é um método utilizado com o objetivo de mensurar e descrever as características de determinado produto.

A análise sensorial pode ser feita não somente em produtos alimentícios, mas também em produtos de limpeza, por exemplo.

Esse método se baseia na análise de percepções olfativas, visuais e do paladar do consumidor, levando-se em consideração os sentidos do corpo humano.

Para que a análise sensorial seja feita, são utilizados os conhecimentos de diferentes áreas, como: fisiologia, biologia, química, estatística e ciência de alimentos.

Ainda podemos afirmar que, através da análise sensorial, busca-se verificar a influência que alguns fatores possuem sobre o produto em questão.

Com relação aos fatores, podemos citar alguns deles: formulação, tempo e as próprias características sensoriais.

Logo, é possível dizer que a análise sensorial é uma prática importante dentro do processo de criação e desenvolvimento de um produto. Isso porque essa metodologia irá descrever, com precisão, características relevantes do mesmo.

Aprenda como é feita a análise sensorial

Até aqui, você já aprendeu o que é análise sensorial. Contudo, para que você entenda ainda melhor esse termo, iremos mostrar como a análise sensorial é feita.

A análise sensorial é realizada com base na percepção dos avaliadores e dos consumidores que já citamos aqui.

Para que a análise sensorial seja realizada, é importante contar com um laboratório bem equipado. Para tanto, é necessário que cada avaliador tenha uma cabine individual.

Além disso, é preciso que exista uma sala de preparação das amostras com todos os equipamentos necessários.

Vale lembrar que a análise sensorial deve ser feita sem que os avaliadores saibam quais marcas estão sendo analisadas.

Caso a marca fosse revelada, o avaliador poderia ser influenciado por algum aspecto do qual ele já possui conhecimento.

Portanto, para que a análise sensorial seja feita de maneira diligente, é preciso controlar o máximo de variáveis possíveis, bem como influências externas.

Mas afinal, qual a importância da análise sensorial?

Para que se entenda melhor o que é análise sensorial de alimentos, faz-se necessário compreender a importância dessa metodologia.

A análise sensorial irá averiguar qual é a aceitação do produto pelo público-alvo. Ou seja, pelos possíveis futuros consumidores.

Durante o processo de análise sensorial, como discutido anteriormente, são analisadas as percepções relativas ao olfato, à visão, ao paladar, entre outros sentidos.

Diante disso, como um dos seus objetivos consiste em avaliar a aceitação do consumidor, a análise sensorial possui muita importância para o processo de criação e de desenvolvimento de produtos.

Imagine, após todo o trabalho e esforço necessários para desenvolver algo novo, este não ser aceito pelo público?

Com certeza essa não seria uma situação agradável, além de ser um grande desperdício de recursos.

A análise sensorial, além de contribuir para testar a aceitação do produto, pode ser utilizada a fim de comparação entre amostras comerciais.

E, também, pode-se utilizar tal metodologia para conferir alterações ao longo do tempo com base no método de conservação escolhido.

Sendo assim, a análise sensorial de alimentos é um procedimento de muita importância no desenvolvimento de produtos devido aos objetivos e às finalidades que possui.

Conheça os tipos de análise sensorial

Vamos conhecer um pouco mais sobre os tipos de análise sensorial que podem ser aplicados em um produto?

Quando falamos em análise sensorial, temos uma diversidade de métodos que podem ser empregados de acordo com os seus objetivos.

São eles: discriminativo, descritivo e afetivo. Você já ouviu falar a respeito desses tipos de análise sensorial?

Método discriminativo

Esse tipo de método será utilizado para determinar se existe uma grande diferença sensorial entre duas amostras.

Ainda dentro do método discriminativo, é possível fazer um teste simples ou um teste direcional.

O teste simples irá determinar se há diferença ou não entre as amostras, enquanto o direcional irá especificar em relação a qual atributo existe a diferença.

Como exemplo de testes do método discriminativo podemos citar os que se seguem: teste triangular e comparação pareada.

Método descritivo

O método descritivo de análise sensorial irá fazer uma avaliação qualitativa e quantitativa da amostra.

Busca-se então, no método descritivo, detalhar e quantificar os aspectos verificados durante a análise sensorial.

Existem alguns testes mais comuns do método descritivo. São eles: perfil de sabor, perfil de textura, perfil livre e check-all-that-apply – CATA.

É importante destacar que, além do CATA, os outros testes também são realizados com avaliadores treinados.

Método afetivo

Por último, o método afetivo vai avaliar, especificamente, a aceitação e a preferência do mercado consumidor do produto em análise.

Para tal, existem os testes de aceitação, o de ordenação-preferência e o de comparação pareada de preferência.

Para testar a preferência dos consumidores, é possível comparar o produto com outros, fazendo a análise com diferentes amostras e diferentes marcas ou apenas com diferentes amostras que possuem quantidades distintas de algum componente.

A análise sensorial é, portanto, fundamental para se ter mais conhecimento a respeito das preferências do público.

Será que o produto está adequado para o consumidor? Será que ele está agradável? É necessário alterar a quantidade de alguma substância? Ou, até mesmo, retirar alguma delas?

Considerando esses aspectos, a análise sensorial é essencial para o desenvolvimento de novos produtos.

Ou, ainda, para quando se desejar fazer uma análise mais profunda a respeito dos motivos que estão fazendo um produto não ser bem aceito pelo público consumidor.


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