Mês: fevereiro 2022

A reinvenção dos alimentos funcionais

Cada vez mais hoje em dia tem-se falado sobre alimentos funcionais, mas você sabe o que eles são e para o que servem?

Segundo a Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais (SBAF): “Alimentos funcionais são alimentos ou ingredientes que, além das funções nutricionais básicas, quando consumidos como parte da dieta usual, produzem efeitos metabólicos e/ou fisiológicos e/ou benéficos à saúde.”

Esses alimentos são tendência a muito tempo, mas sempre estão evoluindo e se reinventando à medida que pesquisas científicas são feitas. Logo, as indústrias utilizam esses alimentos em seus produtos, oferecendo diversos benefícios, sendo grandes exemplos disso, os alimentos prebióticos e probióticos, que são grandes inovações das indústrias alimentícias e farmacêuticas.

Leia também sobre Iogurte probiótico – Funcional no dia a dia.

Segundo estudos recentes realizados no Brasil pelo Instituto de Tecnologia e Alimentos (ITAL) e pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o Brasil Food Trends 2020, buscou identificar as principais tendências da alimentação em nosso país, sendo elas agrupadas em 5 categorias: Sensorialidade e prazer, saudabilidade e bem-estar, confiabilidade e qualidade e sustentabilidade.

Pensando nessas tendências, algo recentemente fez com que os alimentos funcionais tivessem ainda mais visibilidade e crescimento, o COVID-19, visto que fez com que muitas pessoas se preocupassem com sua saúde e imunidade, o que agregou muito valor a esses alimentos e aumentou muito sua procura. Então, para atender a essa demanda, muitas tecnologias estão surgindo visando desenvolver produtos com características funcionais e densidade nutricional elevada. Assim, muitos alimentos surgem com versões com adição de vitaminas antioxidantes, carotenóides, flavonóides, polifenóis, fitoesteróis, saponinas, etc.

Lembrando que é importante, caso o consumidor compre alimentos funcionais processados seguir as instruções na rotulagem, utilizando o produto da forma recomendada pelo seu fabricante para ter melhores benefícios.

Leia também sobre As consequências de um rótulo inadequado.

Por: Lara Netto.

Revisado por: Daniele Silva e Raphael Azevedo.

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Fontes:

·        Reinvenção dos alimentos funcionais

·        Alimentos Funcionais

·        A ciência por trás da reinvenção dos alimentos funcionais

·        A inovação industrial na área de alimentos

Vamos falar sobre o desperdício de alimentos?

Você já parou para pensar em quanto alimento é desperdiçado no mundo e em que isso implica?

De acordo com a FAO (Organização para a Alimentação e Agricultura), entre um quarto e um terço de todo alimento produzido anualmente para o consumo humano, se perde ou é desperdiçado, equivalendo a cerca de 1,300 bilhões de toneladas de alimentos jogados no lixo.

Esse desperdício pode ocorrer no processamento do alimento, durante seu manejoarmazenamento e distribuição, além disso, também nos lares dos consumidores.

Ainda, considerando todo o processo de produção, onde são gastos energia e recursos naturais, se pode concluir que o dano ambiental é agravado conforme o estágio que o desperdício ocorre na cadeia de alimentos. Com isso, alimentos desperdiçados no âmbito do consumo tem custo maior ao meio ambiente do que aqueles descartados ainda em fase inicial de produção.

As perdas e desperdícios afetam todas as partes envolvidas no sistema alimentar – a redução da disponibilidade local e mundial de alimentos, junto aos danos ambientais causados pelo descarte dos mesmos, geram perdas dos recursos necessários para a produção, levando ao aumento dos preços para os consumidores.

Leia também sobre A importância da determinação de vida de prateleira em alimentos.

 A essa altura, você já deve imaginar onde vamos chegar, certo? Se pensou na fome, infelizmente acertou.

Na definição segundo o IBGE, a fome se dá quando há uma insegurança alimentar grave: estado caracterizado por uma redução quantitativa da ingestão de alimentos – resultante da falta deles –, que rompe o padrão de alimentação e afeta todos os membros do domicílio, incluindo as crianças. Já ouviu a frase “vender o almoço para pagar a janta”? Nesse contexto, ela se encaixa perfeitamente, quase que na sua assustadora forma literal.

No Brasil, cerca de 14 milhões de pessoas se encontram em situação de fome. Porém, o país desperdiça, na venda, cerca de 22 bilhões de calorias, o que seria suficiente para satisfazer as necessidades nutricionais de 11 milhões de pessoas, gerando uma redução na fome em níveis inferiores a 5%.

Leia também sobre os Métodos de conservação dos alimentos.

Por parte das indústrias, fica clara a importância de se tomar algumas atitudes visando prezar pela qualidade nutricional e sensorial dos seus produtos durante toda sua vida útil, fazendo com que esses sejam consumidos antes de se deteriorarem e precisarem ser descartados.

Melhorar o sistema de transporte e armazenamento, determinar corretamente a vida de prateleira e ter inteligência nas escolhas de embalagens e conservantes adequados para cada tipo de produto, além de seguir a rigor as normas do manual de boas práticas de fabricação, são algumas das atitudes cabíveis às indústrias para contribuir com a diminuição do desperdício e consequente redução da fome.

Leia também: A importância de se utilizar uma embalagem correta para o produto.

Mas nós, simples consumidores, também podemos contribuir com a mudança dessa realidade? Mas é claro! E devemos.

Então, nos atentemos a simples mudanças naqueles nossos velhos hábitos e atitudes, como:

– Verificar o prazo de validade dos produtos;

– Acondicionar corretamente os alimentos;

– Congelar as sobras e reaproveitar nas próximas refeições, além de aproveitar os alimentos em sua totalidade – se permita usar a criatividade para reaproveitar, por exemplo, os talos e as cascas.

Pequenas mudanças como essas, que se baseiam apenas em um melhor aproveitamento dos alimentos comprados, já seriam um começo para gerar uma diminuição significativa do desperdício.

E aí, bora mudar esse cenário juntos?

Por: Adriel Souza.

Revisado por: Daniele Silva.

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