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Processos produtivos: guia completo de como otimizar os seus

Investir e gerar lucro, mas fazer isso sem gastar muito. Pode parecer uma lógica incompatível, certo? Porém é aí que entra uma estratégia que consegue unir esses propósitos: a otimização de processos produtivos.

Sabemos bem que solucionar os obstáculos relacionados aos processos produtivos de uma empresa não é uma tarefa fácil.

Todas as decisões e atividades de uma indústria demandam esforço e dedicação, já que ninguém faz sucesso por milagre.

Por outro lado, um fator essencial e decisivo para que uma empresa consiga se manter competitiva e forte no mercado é a manutenção de toda uma cultura interna com base na otimização de sua produção.

Ao fim deste artigo, você não só entenderá melhor como funcionam os processos produtivos, como também terá em mãos um guia completo para não errar na otimização dos processos produtivos da sua empresa.

Vamos lá?

O que são processos produtivos?

Os processos produtivos envolvem as atividades das empresas que são realizadas através de uma sequência lógica de etapas na cadeia produtiva.

Essas atividades têm o intuito de agregar valor à mercadoria e estão relacionadas à capacidade de entrada e saída de produtos de um negócio.

Para isso, a fim de que a produção tenha um custo reduzido, ao mesmo passo em que mantém a qualidade, é necessário que todas as áreas estejam cuidadosamente alinhadas. Isso reduz as pequenas fissuras entre esses processos.

Para facilitar o entendimento, imagine uma indústria alimentícia que produz um tipo de alimento em quantidade maior do que tem capacidade para embalar.

Percebe como isso é um pequeno erro que, além de atrasar a produção, ainda pode provocar desperdícios que poderiam ser facilmente evitados?

Não faz sentido produzir mais se você não poderá embalar tudo, pois parte do processo será barrado por um obstáculo mal calculado.

Vamos ver, a seguir, quais as medidas que você deve tomar para reparar esses problemas e fazer com que seus processos produtivos sejam os mais otimizados possíveis.

Como otimizar processos produtivos

Há várias formas efetivamente úteis de aprimorar a execução das atividades em uma empresa a fim de promover melhorias nos processos produtivos.

Os benefícios de aplicar essas técnicas são diversos, e o melhor é que elas podem ser aplicadas em conjunto, tornando-as ainda mais eficazes.

A seguir, trazemos dicas para você obter o melhor desempenho nos processos produtivos da sua empresa.

Mapeie os processos produtivos

A tarefa de mapear os processos produtivos consiste no estudo minucioso das atividades realizadas, do começo ao fim de cada um dos processos, além da identificação das entradas e saídas.

Dessa maneira, tem-se um desenho claro do fluxo dessas tarefas, promovendo a visualização detalhada do que acontece na indústria e aumentando a compreensão de como o trabalho é realizado.

Isso possibilita a identificação de erros e a implementação de melhorias.

Identifique as falhas

Com o processo todo devidamente mapeado em mãos, torna-se mais fácil e preciso o processo de identificação daquelas pequenas fissuras que citamos – que podem ser grandes também –  e que afetam a produtividade e, consequentemente, o resultado final.

Chegando nesta fase, não pense que basta identificar o problema e saber quais os seus impactos não, viu?

É ainda mais essencial conseguir apontar qual a raiz dessa falha e o que precisa ser feito para arrancá-la de vez!

Isso faz com que todo o trabalho seja mais eficaz, garantindo que você não volte a ter dor de cabeça com o mesmo problema futuramente.

Elabore um plano de ação

Neste momento, você já deve estar bem resolvido quanto aos processos que apresentam menor desempenho e quais as principais causas dessa baixa eficiência.

Nada de dúvidas por aqui, ok? Esta etapa a ser tratada aqui é fundamental para corrigir os problemas, então, se ainda não tem certeza de quais são eles, volte para a investigação.

Aqui é tarefa do responsável pela produção determinar as possíveis ações que deverão ser tomadas para solucionar essas questões dos processos produtivos.

Uma das metodologias para se colocar em prática e que demonstra bons resultados é a Lean Manufacturing, que se baseia na minimização de 8 tipos de desperdícios que interferem de forma negativa na eficiência da produção.

Outra opção é o método 5W2H, que basicamente funciona como um checklist de tarefas que devem ser resolvidas, resultando em um documento de fácil entendimento.

Esse método tem como proposta identificar as seguintes questões:

  • o que será feito;
  • por que será realizado;
  • onde;
  • quando;
  • por quem será executado;
  • como será desenvolvido;
  • quanto custará para a empresa.

Assim, o gestor consegue, de forma mais prática, estabelecer os prazos e as metas para cada setor a ser otimizado, o que permitirá também uma análise detalhada no futuro.

Como podemos ver, basta identificar qual a melhor estratégia a ser adotada para superar o baixo desempenho dos processos produtivos e colocá-la em prática.

É importante lembrar que as estratégias podem se somar para se alcançar um resultado ainda mais satisfatório.

Observe o desempenho

Agora é o momento em que o gestor vai avaliar se o plano de ação está mesmo rendendo os resultados esperados conforme o planejamento.

A análise do desempenho visa garantir que haja realmente a redução dos processos com fissuras em sua eficiência produtiva.

As métricas de avaliação são importantes a fim de obter uma análise numérica do desempenho dos diferentes setores de processos produtivos.

Se, por acaso, as medidas não tiverem sido suficientes para corrigir os problemas, é necessário identificar o que não deu certo e elaborar uma nova proposta de correção, considerando, é claro, as mudanças que deram certo.

Formalize os dados

De acordo com o que for sendo documentado a partir da primeira análise de desempenho, é importante criar um documento que padronize os processos, para garantir que os aspectos implementados que mostraram bons resultados serão desenvolvidos sempre da mesma forma.

Esse documento obviamente não será sempre o mesmo, pois vai variar em compasso com as medidas que forem necessárias, mas sua existência garante que o controle de qualidade se mantenha estável.

Os colaboradores devem ter acesso a essa padronização e devem estar cientes da importância desse processo, então a comunicação interna é um ponto que também merece atenção do gestor.


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Pesquisa de mercado: como ela auxilia na criação de um produto

Para quem tem uma empresa, seja convencional ou digital, conhecer o mercado para ajudar a direcionar as ações é uma obrigação que representa a diferença entre conquistar o sucesso ou fracassar. Para isso, uma aliada muito importante é a pesquisa de mercado.

Essa ferramenta permite saber qual é a verdadeira importância da sua empresa para a área em que ela se insere, e como é possível melhorar e inovar na produção.

Aplicar os recursos de uma empresa em pesquisa não deve ser visto como um gasto. Esse é um investimento que trará um retorno significativo quando feito corretamente.

Neste post, você entenderá melhor o que é a pesquisa de mercado e por quais motivos ela auxilia na criação de novos produtos. Confira!

O que é a pesquisa de mercado?

Não é novidade nenhuma que entender como o seu cliente se sente em relação ao seu produto é muito importante.

Isso porque é ele quem faz a divulgação boca a boca, então uma melhor compreensão do que pensa esse público pode ter muitas influências decisivas a seu favor.

Na pesquisa, como primeiro passo, é elaborado um plano. Após isso, é definido como serão coletadas as informações, seguido do recebimento dos dados.

Ao fim, vem o processamento dos dados para apresentar a você, com mais clareza, quais são os pontos com mais necessidade de melhoria ou possíveis soluções.

Em resumo, o resultado será, em forma de documentos, o que o seu público acha sobre sua empresa, seu produto ou serviço.

Para isso, a empresa precisa saber qual é a melhor maneira de encontrar as informações de que precisa e transformá-las em dados para concluir quais os direcionamentos ideais para seu negócio.

A finalidade de todo esse processo é não fazer nada por impulso, e sim ter uma visão clara do que pode dar certo. Assim, é possível evitar erros e, consequentemente, prejuízos.

Tipos de pesquisa de mercado

Agora, vamos ver quais são os principais tipos de pesquisa de mercado.

Primárias

Na pesquisa de mercado primária, as informações podem ser geradas de duas maneiras: pela própria empresa ou através de alguma outra fonte.

As informações obtidas com esta pesquisa são específicas para o seu negócio e podem ser utilizadas diversas vezes, uma vez que são adaptadas de acordo com o novo objetivo.

Ferramentas como questionários, entrevistas, reuniões em grupo e visitações aos pontos de vendas são aquelas que vão fornecer esses dados.

Nesse caso, a empresa é a responsável por determinar exatamente os dados que serão coletados, o que resulta em uma pesquisa muito mais eficiente para o projeto.

Dessa forma, a empresa possui informações precisas e únicas para traçar os planos de ação.

Secundárias

A pesquisa secundária é aquela que se baseia na utilização de dados que foram gerados por outra instituição, ou seja, dados que já existem, de pesquisas que já foram realizadas.

Esses dados são mais gerais, do tipo que podemos encontrar facilmente através de fontes como governos, associações ou empresas de estatísticas.

Da mesma forma, podem ser detalhes encontrados em veículos de informação, livros, revistas, jornais etc.

Essas informações têm como característica a abordagem de um grande número de pessoas e, portanto, fornecem uma visão bem mais generalizada de uma determinada situação.

Elas, no entanto, podem ser importantes para começar a definir alguns fatores da pesquisa de mercado. Afinal, é preciso ter algum ponto de partida, certo?

Uma análise de qualidade incorpora ambas as pesquisas, primárias e secundárias. Na maioria das vezes, é importante, e também necessário, ter as duas para ter uma relação melhor desses dados.

São estratégias que se completam e garantem certa precisão.

Quantitativa

A pesquisa de mercado quantitativa já se refere ao método de aplicação da pesquisa, ou seja, o foco é o número de pessoas que serão envolvidas.

Ela se dá também com base em uma informação mais generalizada, maior quantidade de dados, estatísticas e análise matemática.

É através da pesquisa de mercado quantitativa que se obtém informações como: porcentagem de público por gênero, média de idade etc.

Qualitativa

As informações qualitativas também têm foco no método, porém costumam ser mais específicas.

Em geral, são feitas com um público mais restrito, não importando tanto a quantidade de pessoas analisadas.

Isso porque esse tipo de pesquisa de mercado têm como propósito descobrir dados mais detalhados que servem, muitas vezes, para aperfeiçoar a pesquisa.

Como a pesquisa de mercado ajuda a desenvolver produtos?

Segundo o que vimos até aqui, a pesquisa de mercado é um método para conhecer melhor o cliente, seu público-alvo.

Para começar a desenvolver um produto com muito mais confiança e até segurança, nada melhor do que saber o que o público quer, não é mesmo?

A pesquisa de mercado, através de suas diferentes modalidades e estratégias de captação de dados, oferece o material necessário para essa fase de desenvolvimento tão importante.

Vejamos, a seguir, quais outras vantagens essa estratégia vai oferecer para sua empresa.

Decisões mais seguras

Quando temos uma grande decisão em mãos, é comum buscar dados que possam auxiliar na escolha, não é? O princípio aqui é o mesmo.

A pesquisa de mercado é responsável por fornecer informações sobre o que os consumidores pensam a respeito de sua marca, produto, serviço, concorrência ou mercado.

Como consequência, avaliando essas informações, é possível tomar decisões estratégicas com mais segurança.

Identificar erros

No mundo dos negócios, tudo acontece tão rápido que, muitas vezes, erros passam despercebidos.

Falhas, por menores que sejam, podem provocar uma bola de neve que, em algum momento, causará problemas reais para sua empresa.

Estar em contato com o público, muitas vezes, dá pistas desses riscos e estas podem ser fundamentais para solucionar problemas que você talvez nem imaginasse que estivessem acontecendo na sua gestão.

Estudo da concorrência

A pesquisa de mercado é uma ótima ferramenta para avaliar e monitorar a sua concorrência.

Através dela, você será capaz de descobrir quais os pontos fortes e fracos que sua marca possui em relação aos concorrentes.

Tendo esses resultados à disposição, é possível trabalhar os pontos de melhoria e criar novas oportunidades.

Atenção a tendências

Prever tendências é uma característica muito importante no mercado atual. Identificando aspectos de mudança no seu meio de atuação, fica mais improvável ser pego de surpresa.

Pelo contrário, isso possibilita que você possa lançar um produto muito antes dos seus concorrentes, e assim ganhar destaque.

A pesquisa de mercado, por fornecer contato com o cliente, é ótima para essa questão. Principalmente se é feita com regularidade, mantendo um diálogo contínuo com o público.

Essas foram as dicas para incentivar você a apostar na pesquisa de mercado. Essa e outras estratégias são essenciais para que seu produto tenha uma boa recepção. Saiba mais no nosso artigo sobre análise sensorial.


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Desenvolvimento de produtos: conheça todas as etapas desse processo

A indústria alimentícia é um dos mercados que mais cresce no Brasil. No entanto, trabalhar com o desenvolvimento de produtos específicos para esse mercado exige um processo complexo e com etapas bem definidas.

O pesquisador, quando coloca em prática sua busca, começa com uma ideia em mente, mas não sabe, ao certo, o que vai sair dali, em vista de todas as etapas pelas quais terá que passar.

Como o desenvolvimento de produtos pode envolver a criação de um item inédito, melhorias ou até a inovação de algo já consolidado, conhecer detalhadamente as técnicas que levarão a um bom resultado é mais do que necessário.

Neste post, você saberá mais sobre esse assunto e de que forma deve começar a agir para desenvolver um produto para o ramo alimentício. Confira!

Etapas do desenvolvimento de produtos

Já sabemos que o setor alimentício tem potencial tecnológico e econômico. Mas como se inserir nesse mercado, levando em consideração a inovação e a qualidade que os produtos desse ramo precisam agregar para conquistar o consumidor?

Para começar, é necessário definir algumas etapas, que são essenciais e específicas. Portanto o ideal ter um acompanhamento especializado que ajudará você a passar por todas essas fases com êxito.

A seguir, listamos os passos desse processo. Leia-os com atenção para não se enrolar pelo caminho!

1) Conheça o mercado

Antes de mais nada, procure entender como funciona esse mercado no Brasil. Saiba quais são as normas de produção, de higiene sanitária e os selos de qualidade, por exemplo.

Em seguida, reflita: “Do que o mercado está precisando?”.

Pense sobre o que você, tanto como consumidor quanto empreendedor, sente falta ao analisar o mercado. Veja o que você pode oferecer como diferencial capaz de encantar e surpreender o público, algo que você gostaria de ter à sua disposição.

Da mesma forma, conheça em profundidade a sua concorrência.

Ler sobre quem já está nesse ramo, o que tem a dizer, como já inovou e evoluiu, não é perda de tempo. Pelo contrário, é o que fará com que você possa ajustar metas e definir as qualidades que o seu produto precisará ter.

Saber tudo sobre o panorama da indústria de alimentos e o desenvolvimento de novos produtos alimentícios no Brasil é uma etapa fundamental desse processo.

A partir dela, você será capaz de perceber quais são as grandes oportunidades e quais os setores aquecidos.

Uma forma de verificar isso é pela pesquisa de faturamento de cada um dos setores da produção. Isso irá ajudar você a investir de forma precisa.

Esses insumos são geralmente encontrados em projetos de estudo de mercado, os quais se caracterizam basicamente por definir o que as pessoas procuram e o quanto elas estão dispostas a pagar.

2) Defina seu público-alvo

Foque o segmento de consumidores que gostaria de atingir.

Pense na persona que você deseja conquistar – seja esse público vegano, adepto do estilo de vida fitness, apreciador de boas bebidas, de doces etc. – e pense em quais características seu produto vai apostar para se consolidar nesse segmento.

Nessa etapa, você precisará elaborar um diferencial que chame a atenção desse público e o faça optar pelo seu produto.

3) Avalie a viabilidade do projeto

Esta etapa deve ser o ponto inicial de qualquer desenvolvimento de fórmula.

É nesta fase que é feita a análise realista de viabilidade técnica e de inovação a partir de dados de artigos científicos e patentes já existentes.

Essa análise de viabilidade é realizada por meio de duas vertentes: pesquisas e testes técnicos, conforme vamos mostrar a seguir.

Pesquisa

Para se ter uma ideia da importância dessa pesquisa, imagine investir em um projeto que já está sendo desenvolvido em outros lugares? Seria uma grande perda de tempo e de dinheiro!

Além disso, esse é o momento em que se estuda a legislação específica para que seu produto seja desenvolvido dentro das normas vigentes pelos órgãos responsáveis.

Teste técnico

Já para a realização do estudo de viabilidade técnica, é necessário que você já tenha em mente as principais características do produto.

Isso inclui as características sensoriais, físicas e químicas que você deseja que seu produto tenha, ou seja, os atributos necessários para a aceitação do seu produto.

Isso tem relação com a etapa de conhecimento do cliente-alvo.

Por exemplo, esse passo ajudará a determinar se o alimento deve conter baixo teor de gordura, zero lactose, não apresentar glúten, entre outras características.

É também nesse momento que você definirá qual a vida útil do produto. Assim, o estudo será direcionado para as propriedades organolépticas desejadas, ou seja, as características dele.

Os possíveis componentes para sua receita de sucesso serão gerados a partir do que você espera para sabor, aroma, cor e textura durante o desenvolvimento do produto.

Nesse estudo de viabilidade técnica, que leva em consideração os possíveis ingredientes, primeiramente investiga-se o comportamento de cada componente isoladamente.

Em seguida, é colocado em pauta como eles podem interagir quimicamente, de forma a dar sequência a um resultado positivo como esperado.

É comum, após essa fase, chegar ao desenvolvimento de características sensoriais e nutricionais.

Aqui também entra a definição da necessidade de adotar algum conservante e qual é o mais indicado, assim como o levantamento dos possíveis fornecedores para cada um dos componentes do produto.

É então que se torna possível concluir se realmente existe uma formulação viável e se o produto possibilitará retorno financeiro e competitividade no mercado, que é o objetivo inicial de todo o investimento. Isso mostra se é vantajoso seguir em frente.

4) Desenvolvimento de produtos no laboratório

É nesta etapa do desenvolvimento de produtos que serão colocadas em prática as análises e definições das etapas anteriores.

Como dissemos, os primeiros testes têm como objetivo observar o comportamento dos componentes de forma separada para compreender como cada substância trabalha para a obtenção das características do produto desejado.

É então analisada qual a melhor concentração a ser utilizada para cada produto de acordo com a indicação estudada também na etapa anterior.

Aqui são definidas as possíveis formulações para o produto, variando as concentrações e até mesmo os componentes.

Em seguida, vamos para os testes destas fórmulas, em que se observam quais vão oferecer os melhores resultados. Neles, as principais características avaliadas podem ser identificadas, como  viscosidade, cor, odor e até outras, de acordo com a preferência e o objetivo do cliente.

Durante todo o desenvolvimento de novos produtos alimentícios, a cada uma das etapas, são realizadas modificações dos parâmetros caso seja necessário.

Isso deixa claro a importância do profissional especializado, já que ele é quem poderá identificar essa necessidade e garantir que as modificações sejam feitas da forma correta.

Assim, a fórmula é desenvolvida e aprimorada através de diversas tentativas subsequentes, até que o resultado programado seja alcançado.

5) Testar, testar e… Testar!

Público-alvo definido, viabilidade confirmada, fórmula ajustada. Agora só falta uma coisa: testar tudo!

Pode parecer que depois de tanta pesquisa, tantas fases e tantos testes já concluídos, tudo está perfeito e pode ir para o consumidor com a garantia de sucesso, certo?

Mas não!

Para quem está começando nessa desafiadora jornada de desenvolvimento de produtos, testar nunca é demais!

Isso porque seu produto será consumido por várias pessoas, e isso exige um comprometimento máximo com a qualidade e a precisão.

Por esse motivo, é importante a realização de testes laboratoriais ainda mais específicos para avaliar o comportamento da fórmula final ao longo do tempo e garantir sua segurança e qualidade.

Os testes aplicados vão variar de acordo com o objetivo do cliente em relação ao público e às características propostas durante o desenvolvimento de produtos.

Os estudos podem ter como base características físico-químicas, análise sensorial e testes microbiológicos, claro.

6) Projetando a embalagem

A embalagem é a apresentação do seu produto, do ideal que ele defende e de tudo aquilo que se definiu durante o planejamento.

Além de conter as informações nutricionais corretas, o rótulo deve trazer elementos que atraiam o público-alvo de acordo com aquilo que ele prioriza e almeja na hora das compras.

Por isso essa etapa é tão importante quanto as demais.

7) Acompanhe e tome nota

Este é o momento de atenção aos mínimos detalhes. Nesta fase, o gestor e sua equipe de profissionais especializados vão acompanhar as primeiras produções.

É importante tomar notas sobre o processo no chão de fábrica, o armazenamento, o transporte e, é claro, a percepção das primeiras vendas.

Essas anotações serão essenciais para futuras melhorias, e não devem ser vistas de forma negativa, já que todo produto está em constante desenvolvimento e sempre pode melhorar de acordo com a evolução do mercado.

Ter essa perspectiva em mente faz parte do desenvolvimento de produtos e de todo o processo industrial no setor de alimentos.


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Como criar um produto: guia definitivo para você desenvolver o seu produto.

Para quem tem um espírito empreendedor e criativo, desenvolver um item inédito pode ser um desejo muito comum. Mas é preciso entender bem o processo de como criar um produto.

Isso porque a vontade não é suficiente para colocar um produto no mercado, pois uma ideia não vai pra frente sem a parte prática, por mais incentivo que tenha.

Neste post, você vai conferir como criar um produto através de dicas que vão guiar você para começar a empreender da forma correta.

Como criar um produto e lançá-lo no mercado?

Criar e lançar um produto no mercado é algo relativamente perigoso e pode definir o sucesso ou o fracasso de uma empresa e de seus gestores em um curto período de tempo.

A maioria das empresas começa já com metas ambiciosas, mas não tem a capacidade necessária para planejar e desenvolver ideias que a tornam diferentes da concorrência e agradam o público-alvo.

Isso acaba transformando toda essa ambição em frustração, desperdício e planos fadados ao fracasso.

Pode parecer exagero e crueldade, mas, infelizmente, as consequências da falta de planejamento são realmente bem drásticas.

Por isso, acompanhe as recomendações que reunimos a seguir e não cometa erros na criação do seu produto.

1. Selecionando ideias

Para entender como criar um produto, você precisa saber que tudo começa com a busca de ideias que podem vir de lugares e situações diversas.

Você pode, inclusive, já ter suas próprias fontes de ideias ou buscar com consumidores, cientistas, concorrentes, funcionários, intermediários, empresas de pesquisa e em outros meios.

Depois de fazer uma lista de ideias, é preciso fazer uma triagem para averiguar a viabilidade de torná-las reais.

Isso, é claro, envolve constatar se vale a pena ou não investir em determinada ideia. Para isso, tenha muita atenção e cuidado e pesquise ao máximo.

Imagine optar pela ideia ruim e acabar descartando a ideia boa? Quanto mais profunda for a pesquisa, melhor.

2. Definindo o posicionamento

Pensar sobre o posicionamento é levar em conta qual imagem você quer gravar nos seus clientes, que lugar quer ocupar nas mentes e nos corações deles e a que eles vão relacionar seu produto ou mesmo sua logomarca.

O posicionamento retrata aquilo que sua marca faz melhor que as demais concorrentes e é responsável por garantir a preferência do seu público.

Tenha definido claramente seu posicionamento para poder lançar um produto que conquistará sucesso no mercado.

3. O público-alvo

O passo a passo de como criar um produto precisa envolver também os clientes.

Afinal de contas, quem é que vai se interessar por isso que você está vendendo?

Uma forma de descobrir isso é por meio de uma pesquisa de público-alvo.

Assim, você poderá descobrir características, como o perfil sociodemográfico (gênero, estado civil, profissão, classe social etc.) e comportamental (valores, crenças e hábitos) das pessoas que se interessaram pelo benefício de seu produto.

Quanto mais informações você obtiver dessa pesquisa, mais próximo do seu cliente ideal você estará.

Com esses dados, você criará a persona, que é uma representação ficcional de um comprador típico de seu produto, e irá usá-la como modelo para direcionar seus esforços de comunicação de forma muito mais significante e eficiente.

4. Construindo a identidade do produto

A identidade do produto não tem apenas relação com as questões de marca.

Ela tem muito mais a ver com o estilo de vida, os valores que estão associados àquele produto e de que forma os clientes podem se identificar com ele.

A identidade deve ser reconhecida mesmo quando a marca não aparece, seja na forma de atendimento, no discurso da empresa, nas cores utilizadas, na roupa usada pelos funcionários, entre outros aspectos.

É essencial haver uma associação forte e clara entre esses elementos.

5. Testando o produto

A fase de testes consiste em avaliar o conceito do seu produto com um grupo apropriado de consumidores-alvo e medir as reações deles, por exemplo, por meio de uma análise sensorial.

Não pense em criar um produto novo e sair vendendo sem antes testar e garantir que ele terá espaço no mercado.

6. Criando uma estratégia de marketing

Após fazer os testes necessários e receber uma resposta positiva para seu produto, é hora de pensar em uma boa estratégia de marketing para chamar a atenção dos clientes.

Nessa etapa, é importante focar os seguintes pontos principais:

  • Definir tamanho, estrutura e comportamento do mercado em que você vai atuar;
  • Analisar e definir o preço do produto;
  • Definir estratégia de distribuição;
  • Definir o orçamento que será voltado especificamente para o marketing no primeiro ano;
  • Descrever as metas de vendas e também de lucros a longo prazo.

7. O produto físico

Depois de trabalhar o conceito, a aceitação e o mercado em que seu produto atuará, está na hora de colocar a mão na massa de verdade.

Nesta etapa, sua ideia segue para um departamento de pesquisa e desenvolvimento no qual a equipe a transformará em um produto físico, real.

8. Ficando em dia com as regras

Procure conhecer quais as normas de legislação e os certificados de qualidade que são exigidos para sua área a fim de manter o controle de qualidade.

Esse tipo de cuidado dá credibilidade ao seu negócio, mostrando que você se preocupa com a qualidade da produção, e evita problemas com o governo.

9. Mantendo o produto no mercado

Procure divulgar bastante nos meios de comunicação, principalmente na internet, pois as mídias sociais estão o tempo todo captando possíveis novos clientes.

O mercado é muito grande e sempre tem espaço para todos que desejam se aventurar nele. O que faz toda a diferença na hora de conquistar a preferência do consumidor é a criatividade ao mostrar seu produto, e isso pode ser feito das mais variadas formas.

Quanto mais dinâmico seu produto for, mais atenção vai conquistar.

Também invista em inovação, tecnologia, e esteja sempre atualizado sobre a área que seu produto abrange, pois sempre podem surgir possibilidades de incorporar novidades ao seu produto e de fazer adaptações ou alterações necessárias.

Mantenha um bom relacionamento com a equipe responsável por atuar com você no desenvolvimento do produto e esteja sempre próximo dos clientes para saber o feedback deles.

Através do feedback, será possível saber rapidamente se o projeto está agradando ou se precisa de melhorias.

Dessa maneira, invista em etapas de revisão e atualização para chegar o mais próximo possível do desejado pelo público-alvo no momento em questão.


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Selo SIF: entenda qual sua importância e saiba como obtê-lo

Você já ouviu falar do selo SIF? Sabe do que ele trata e qual sua importância?

O Selo de Inspeção Federal (SIF) nada mais é do que o selo de inspeção de alimentos de origem animal, que, como o nome sugere, diz respeito ao cumprimento de normas que são essenciais para a qualidade desse tipo de produto.

Neste post, você vai entender melhor por que é importante obter esse selo se você trabalha com alimentos de origem animal e, ainda, o que fazer para cumprir essa tarefa.

Qual a função dos selos de inspeção?

Como sabemos, em todas as áreas da indústria, é preciso ter muita rigidez durante a realização de processos para que estes ocorram de forma correta e sem prejuízos.

Na indústria alimentícia, essa responsabilidade é ainda maior, pois estamos falando de alimentos que vão para as casas dos consumidores. Se não forem muito bem inspecionados e não passarem pelos devidos cuidados, podem prejudicar a saúde dessas pessoas.

Com o objetivo de garantir a segurança e a procedência dos produtos de origem animal, sejam comestíveis ou não, o governo confere aos produtores que atendem os critérios exigidos pela legislação os selos de homologação de qualidade.

Esses selos são o SIM (Selo de Inspeção Municipal), o SIE (Selo de Inspeção Estadual) e o SIF (Selo de Inspeção Federal).

Esses selos conferem ao empresário, em cada instância, a autorização para comercializar seus produtos. A concessão de cada um deles está vinculada ao respectivo órgão do Poder Executivo.

Ou seja, as Secretarias Municipais de Desenvolvimento Rural, as Secretarias Estaduais de Agricultura ou, no caso do selo SIF, o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA/Mapa).

O selo SIF apresenta uma particularidade em relação a esses três tipos de selo.

Ele também é exigido para as atividades de importação e exportação. Ou seja, tem caráter obrigatório para produtos de origem animal que são comercializados com outros países.

Importância do selo SIF

Os selos de inspeção são responsáveis por garantir o padrão do produto que será consumido.

Todos os produtos de origem animal percorrem um longo caminho até chegar ao consumidor. Os selos exigem uma série de medidas que, juntas, asseguram a qualidade desses produtos.

Com esse método, é possível eliminar os tão temidos riscos de contaminação e, consequentemente, doenças e infecções para quem os consumir.

Conquistando o selo, o empresário estará se responsabilizando por cumprir e manter as exigências, que são importantes para a indústria, pois ele promove:

Padronização

Para que os produtos continuem a receber o selo de inspeção, as empresas devem sempre manter rigorosos padrões de qualidade.

Estes padrões são determinados pelo governo com base em pesquisas e diretrizes de saúde que são atualizadas constantemente por questões de prevenção a novos vírus e bactérias.

Dessa maneira, ao comprar um produto com o selo SIF, você garante a aquisição de um produto com padrão constante, que não vai oscilar bruscamente entre um lote e outro.

Manutenção da qualidade

Como vimos, o selo SIF garante uma padronização de toda a produção, o que faz com que a qualidade se mantenha sem despencar e criar problemas.

Além disso, como os padrões necessários para concessão do selo SIF são determinados e monitorados pelo próprio governo, isso significa que, ao optar por consumir produtos com esse selo, o público estará dando preferência a algo com qualidade mais elevada.

Segurança alimentar

A padronização e a manutenção da qualidade visam garantir a segurança alimentar, em outras palavras, evitar a contaminação e proliferação de vírus e bactérias que podem causar inúmeras doenças para os seres humanos.

Com isso, reduz o risco de algumas das doenças cuja transmissão se dá por meio de alimentos de origem animal e que são, inclusive, fatais.

Ao obter o selo SIF, o produtor não apenas ganha o direito de comercializar o produto em todo o território nacional, como também demonstra para o mercado que se preocupa com a saúde de seu consumidor e se esforça o quanto for necessário para manter a produção em rigorosos padrões federais.

Como obter o selo SIF?

Antes de receber o carimbo do selo SIF, o produto em questão passa por diversas etapas de fiscalização e inspeção, cujas ações são orientadas e coordenadas pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA/Mapa).

Com o objetivo de garantir produtos com as certificações sanitária e tecnológica necessárias para o consumidor brasileiro e respeitando as legislações nacionais e internacionais vigentes, o sistema do selo SIF recebe diversas informações sobre a produção.

Essas informações compreendem variadas questões, como abate, produção, comercialização, recepção de matéria-prima, rótulos analisados, certificados e guias de trânsito.

O pedido de obtenção do selo SIF deve ser feito diretamente ao Ministério da Agricultura, Agropecuária e Abastecimento.

É necessário primeiramente a elaboração de um projeto de construção e instalação do estabelecimento.

Esse projeto é essencial para constituir um processo para aprovação prévia. Para isso, devem ser consideradas as normativas específicas, observando-se aspectos sanitários e tecnológicos necessários, de acordo com o que está especificado no site do órgão.

Nesse site, o empreendedor também poderá encontrar orientações sobre quais documentos são necessários para compor esse projeto e o que é e para que serve cada um deles.

Após atender às exigências requeridas para o espaço físico em que a indústria vai funcionar, basta solicitar um Laudo Técnico Sanitário do Estabelecimento, que também vai compor os documentos necessários do projeto.

O projeto deverá ser encaminhado ao(à) diretor(a) do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), localizado em Brasília.

Após esse processo, é só aguardar a aprovação para iniciar seus trabalhos.

No site, você ainda poderá encontrar mais detalhes sobre todas as exigências requeridas a cada tipo de produção, assim como quais produtores podem ou não receber o selo.


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Procedimento Operacional Padrão: o que é e qual sua importância

Se você lê muito sobre como melhorar o desempenho de uma empresa sem perder a qualidade dos produtos, principalmente na indústria alimentícia, com certeza a padronização ou o Procedimento Operacional Padrão foram termos recorrentes na sua pesquisa.

Assim como diversas outras ferramentas que devem ser aplicadas para o sucesso dos negócios, o Procedimento Operacional Padrão (POP) auxilia a rotina da empresa de forma eficiente, colaborando para que ela cresça de maneira ordenada.

Neste post, vamos entender melhor sobre como essa técnica funciona.

O que é o Procedimento Operacional Padrão?

É um documento de caráter organizacional que contém o planejamento do trabalho a ser executado. É a descrição mais detalhada possível de todas as medidas necessárias para a realização de uma tarefa.

O Procedimento Operacional Padrão busca estabelecer procedimentos de Boas Práticas de Fabricação (BPF) em vários setores da indústria. Para serviços que envolvam alimentação, ele atua a fim de garantir as condições higiênico-sanitárias do alimento preparado.

Em outras palavras, esse documento deve trazer um passo a passo para o desenvolvimento de determinadas tarefas. No caso da indústria alimentícia, por exemplo, uma delas é a higienização de superfícies.

Essa tarefa, entre outras, tem a finalidade de evitar até os menores desvios que possam trazer prejuízos ao consumidor, como a ingestão de um alimento contaminado.

O propósito desse documento é garantir a segurança dos alimentos.

Se pensarmos em grandes franquias de alimentos, como fast-foods, ou mesmo indústrias que têm filiais em diversas cidades, a necessidade de criar um padrão que assegure a qualidade, fazendo com que todos os produtos tenham o mesmo resultado, é muito importante.

Ao padronizar, a identidade da marca é mantida e a confiança dos clientes cresce à medida que eles entendem essa segurança.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que é a responsável pela legislação vigente para empresas de alimentos, estabelece, através das Resoluções RDC 216 e RDC 275, as normas voltadas especificamente para serviços de alimentação.

Isso faz com que o Procedimento Operacional Padrão seja obrigatório para todas as empresas que trabalham com manuseio de alimentos para fins de consumo humano em todo o território nacional.

Ou seja, ele é necessário para estabelecimentos que façam manipulação, preparação, fracionamento, armazenamento, distribuição, transporte, exposição à venda e entrega de alimentos preparados para o consumo.

Dos mais simples aos grandes estabelecimentos, como cantinas, bufês, bares, confeitarias, cozinhas industriais, cozinhas institucionais, restaurantes, lanchonetes, padarias, supermercados, açougues e rotisserias, a obrigatoriedade é válida.

Como funciona o Procedimento Operacional Padrão?

O Procedimento Operacional Padrão confere instruções das etapas das operações e em quais frequências vão ocorrer, contendo vários elementos, como:

  • O profissional responsável pela execução e listagem dos equipamentos;
  • As peças e os materiais que são usados na realização de cada tarefa;
  • A descrição detalhada dos procedimentos que devem ser executados nas atividades críticas (ou seja, o modo de operação e as possíveis restrições quanto à execução, o que pode ou não pode ser feito);
  • Um roteiro organizado e explicativo de inspeções periódicas dos equipamentos de produção.

Ou seja, o principal objetivo do Procedimento Operacional Padrão é minimizar desvios na execução de cada atividade, padronizando para que tudo gere um resultado previamente idealizado.

Para isso, como dissemos, ele deve ser o mais detalhado possível a fim de que os colaboradores também possam utilizá-lo como um guia quando precisarem de alguma informação imediata.

Nesse sentido, cada empresa pode incluir o que achar melhor, mas alguns itens são indispensáveis para indústrias de alimentos, como:

  • Nome da empresa;
  • Objetivo;
  • Documentos para referências (manuais, processos ou outros procedimentos);
  • Materiais necessários;
  • Equipamentos de Proteção Individual (EPI);
  • Local de aplicação do procedimento;
  • Siglas (se for o caso);
  • Descrição das etapas da tarefa e de seus executores e responsáveis;
  • Fluxograma (representação gráfica de um procedimento);
  • O local onde poderá ser encontrado e o nome do responsável pela guarda e atualização do POP;
  • Qual a frequência de atualização;
  • Ação corretiva (medida que deverá ser tomada caso ocorra algum erro no processo)
  • De que forma será gerado (seja digital ou físico);
  • Gestor (quem foi responsável pela elaboração do projeto).

O POP, sendo específico para a área de atuação ou atividade que detalha, precisa ser bem escrito, pois, caso não seja, jamais terá continuidade.

Portanto, esse processo de criação do documento, que deve ser claro e objetivo, além de despertar a cooperação entre gestores, diretores e funcionários, será crucial para que sua execução ocorra com sucesso.

Isso inclui pensar em uma escrita que seja de fácil compreensão para quem for utilizá-lo.

Afinal, não adianta de nada escrever um documento que deveria ser explicativo, mas que usa termos difíceis e siglas pouco conhecidas, tornando-o, na realidade, um documento mais confuso e que deixa tudo ainda pior, certo?

Seu formato também influencia na fluidez da leitura e na compreensão. Pensar sobre a ordem de cada informação faz com que o documento possa ser compreendido com mais profundidade.

Vimos também que ele precisa ser revisto com periodicidade, o que exige muito cuidado, uma vez que, com o alto fluxo de informações dentro das empresas, é comum que procedimentos desatualizados sejam utilizados nos processos.

Portanto, é imprescindível ter o cuidado de que apenas a versão mais atualizada esteja sendo seguida, pois ela é resultado de diversas revisões e correções de erros anteriores, com o objetivo de melhorar o desempenho.

Ao utilizar um procedimento desatualizado, a empresa continua executando as falhas que foram encontradas pela Qualidade e deixa de aproveitar as melhorias padronizadas, o que gera grandes prejuízos para a organização.

Vantagens

Se ter a qualidade assegurada em todos os setores da sua empresa ainda não foi justificativa suficiente para você se convencer da importância e necessidade de aplicar o Procedimento Operacional Padrão no seu negócio, aqui estão mais algumas:

  • Diminui o índice de retrabalho;
  • Diminui desperdícios;
  • Reforça o controle de qualidade;
  • Reduz a variação e aumenta a qualidade através da implementação consistente do processo, mesmo em caso de mudança de pessoal;
  • Demonstra conformidade e confiabilidade com requerimentos organizacionais e governamentais;
  • Facilita o processo de treinamento de pessoal quando necessário;
  • Permite a melhoria da comunicação e evita falhas por esse motivo;
  • Diminui riscos de acidentes.

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Rotulagem de alimentos: manual definitivo de como fazer

Você sabe qual a importância de preparar uma rotulagem de alimentos responsável e que forneça ao consumidor as informações básicas para que ele saiba o que está comendo?

O rótulo é, sem dúvida, a maneira mais segura de uma pessoa saber o que realmente está consumindo quando compra algo no supermercado. É a comunicação entre indústria e cliente.

Ele é obrigatório para todos os alimentos e bebidas que são produzidos, comercializados e embalados industrialmente, ou seja, longe dos clientes, o que faz necessário informá-los da forma mais completa possível sobre o que estão comprando.

Com o passar do tempo, essas informações estão sendo aprimoradas para serem cada vez mais claras e sinceras com o público. As empresas são inclusive obrigadas a informar o uso de ingredientes alergênicos em suas fórmulas.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa é a responsável no Brasil por regulamentar e fiscalizar esse setor de informações das embalagens através de algumas resoluções.

São elas: RDC 359/2003 e RDC 360/03 – Regulamento Técnico  sobre Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados, que dispõem sobre os aspectos nutricionais dos produtos, além da RDC n° 259/2002, que dita sobre as rotulações em geral dessas embalagens, determinando as regras que as empresas devem seguir ao passar tais informações aos consumidores.

Produtos que dispensam informação nutricional

Antes de mais nada, vamos especificar a seguir os elementos que não precisam de tabela nutricional segundo as regras de rotulagem de alimentos da Anvisa:

  • águas minerais e demais águas destinadas ao consumo humano;
  • bebidas alcoólicas;
  • aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia;
  • especiarias, como pimenta-do-reino, cominho, noz-moscada, canela e outros;
  • vinagres;
  • sal (cloreto de sódio);
  • café, erva-mate, chá e outras ervas sem adição de outros ingredientes;
  • alimentos preparados e embalados em restaurantes e estabelecimentos comerciais, prontos para o consumo, por exemplo, sanduíches prontos, sobremesas do tipo flan ou mousses, saladas de frutas e outras semelhantes;
  • produtos fracionados nos pontos de venda a varejo, comercializados como pré-medidos, e alimentos fatiados, como queijos, presuntos, salames, mortadelas, entre outros;
  • frutas, vegetais e carnes in natura, refrigerados ou congelados;
  • produtos que possuem embalagens com menos de 100 cm² (esta dispensa não se aplica aos alimentos para fins especiais ou que apresentem declarações de propriedades nutricionais).

Elementos obrigatórios da rotulagem de alimentos

Vejamos algumas das informações básicas que compõem o rótulo dos alimentos industrializados:

  • Lista de ingredientes/valor nutricional: sempre organizada por ordem decrescente, ou seja, isso quer dizer que o primeiro ingrediente é o que predomina, está em maior quantidade na formulação do produto, e o último, consequentemente, é o que está em menor quantidade.
  • Nível de processamento: informa se o produto passou por muitas ou poucas etapas de processamento.
  • Identificação de origem: informações sobre o fabricante do produto e onde esse produto foi fabricado.
  • Prazo de validade: mostra até quando o produto será próprio para consumo (margem de segurança).
  • Conteúdo líquido: quantidade real de produto dentro da embalagem.
  • Lote: forma de controle da produção, caso haja algum problema com o produto.

Como montar uma tabela nutricional para rotulagem de alimentos

valor nutricional dos alimentos é importante para os nutricionistas e também para a população, que tem o direito de conhecer melhor o alimento que está consumindo.

Dessa forma, disponibilizar essas informações de forma correta através da tabela nutricional é de grande importância.

Agora vamos compreender melhor como é o processo de cálculo para se chegar nos valores que encontramos nos rótulos. Vamos lá?

  1. Definindo porções e medidas

De acordo com a resolução RDC nº 359, da Anvisa, as medidas podem ser definidas em porção, medida caseira, fração, fatia e prato pronto ou semipronto.

Para a medida caseira, as equivalências são apresentadas em gramas ou mililitros na tabela, com base em utensílios de medição muito fáceis e que toda cozinha tem, como xícara, colher de sopa, colher de sobremesa, prato raso, prato fundo, e por aí vai.

  1. Calculando os valores nutricionais

Primeiramente, faça uma lista com todos os ingredientes que serão utilizados na composição do alimento. Depois, com a medida definida, basta fazer um cálculo com regra de três para definir o valor das porções em relação ao total.

Por exemplo, para um bolo, o ideal é usar a fatia como porção. Assim, o total de gramas do bolo sempre terá um valor proporcional em suas fatias.

Esse cálculo deve ser feito para cada ingrediente separadamente, informando quais os carboidratos, as proteínas e as gorduras presentes nele.

Para saber a composição de cada um desses alimentos que farão parte do alimento que você está produzindo, há uma maneira simples e padronizada: consultando a TACO ou TBCA, por exemplo.

Tabela Brasileira de Composição de Alimentos – TBCA é uma fonte que irá auxiliar você na questão desse cálculo de medidas para a rotulagem de alimentos.

TACOelaborada pela Unicamp, e a TBCA, mantida pela USP, são as principais referências de tabelas em que se pode consultar essas informações, por serem as mais completas e facilitadoras.

Para produtos que contenham gordura trans e alguns outros componentes, é preciso ainda submeter esse componente a uma análise físico-química.

Esse processo tem como objetivo determinar, quantificar ou qualificar os componentes específicos do alimento a fim de determinar a composição centesimal e fornecer informações sobre a composição química e/ou físico-química do produto.

  1. Definindo os Valores Diários (%VD)

A declaração que consta na parte do rótulo com descrição Valor Energético e o conteúdo de nutrientes deve ser feita também em % de Valores Diários (%VD).

É padrão que as tabelas nutricionais apresentem valores diários com base em uma dieta de 2000 kcal, que é o considerado ideal para um adulto saudável.

Lembrando, é claro, que esse valor é apenas uma base. Como cada corpo funciona de uma forma, o recomendado é que seja feito um acompanhamento com nutricionista para que a dieta correta seja elaborada para cada caso específico.

  1. Apresentação das informações

Outro aspecto importante para a rotulagem de alimentos correta é a disposição das informações, que também deve ser padronizada segundo o Manual de Orientação às Indústrias de Alimentos, da Anvisa:

  • A informação nutricional deve ser apresentada em um mesmo local, estruturada em forma de tabela (horizontal ou vertical conforme o tamanho do rótulo) e, se o espaço não for suficiente, pode ser utilizada a forma linear.
  • Todos os nutrientes devem ser declarados na mesma fonte.
  • A declaração da medida caseira é obrigatória.
  • A informação nutricional deve estar no idioma oficial do país de consumo do alimento em lugar visível, com letras legíveis, que não possam ser apagadas ou rasuradas, e em cor contrastante com o fundo em que estiver impressa.

Como pudemos ver, a rotulagem de alimentos é uma via de comunicação entre indústria e consumidor, por isso é muito importante.

O processo de cálculo da tabela nutricional é bem simples, mas bem exigente e padronizado, por isso, o empresário deve se informar sobre todas as resoluções da Anvisa e seguir o Manual de Orientação às Indústrias de Alimentos, que contém exemplos para facilitar o entendimento, além de normas para casos específicos.


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Linha de produção: como desenvolver uma para indústria alimentícia

A linha de produção é um dos pilares de uma indústria. Ela é um dos principais recursos e representa o desenvolvimento dos processos produtivos que envolvem as máquinas, os operadores e os produtos.

O foco é reunir esses componentes de forma a realizar as etapas de maneira organizada e sequencial, para, no fim, ter em mãos o produto esperado.

Uma linha de produção com uma estrutura balanceada, equilibrada e focada na redução de possíveis desperdícios tem grande chance de gerar resultados que vão impactar diretamente nos custos, na produtividade, no rendimento da empresa e, claro, na satisfação dos clientes.

O importante é investir em planejamento e monitoramento para a manutenção da boa produtividade.

Neste post, vamos falar mais sobre a importância da organização da linha de produção e como você deve desenvolver a sua. Continue lendo!

O que é a linha de produção?

A linha de produção é o processo organizacional mais eficiente para se chegar ao produto final.

No ano de 1913, Henry Ford criou uma solução para o dilema da produção artesanal, cara e lenta: o sistema de linha de produção.

Esse sistema como temos hoje adota uma forma de produção em série, em que cada funcionário fica responsável pela montagem de uma parte do produto.

Outra característica desse método é o uso de maquinarias que auxiliam os funcionários em suas tarefas.

A automatização da produção, ou seja, a introdução da tecnologia das máquinas nesses processos, foi um dos marcos da era industrial.

Por outro lado, isso fez com que as empresas enfrentassem um novo tipo de problema: o controle de qualidade.

Ao passo que os artesãos conheciam em profundidade o produto final, sendo capazes de garantir a máxima qualidade, isso já não era possível nas linhas de produção, em que tantas coisas poderiam passar despercebidas.

Assim, para garantir a qualidade e a eficácia dessa produção, foi preciso criar formas de planejamento e monitoramento que impedissem prejuízos.

Isso é o que vamos entender melhor adiante.

Importância e benefícios da linha de produção

Como vimos, o sistema de linha de produção inovou a indústria e permitiu uma produção em larga escala em menos tempo, o que significa aumento do lucro.

Isso sem falar que, com boa organização, fica muito mais fácil inspecionar todo o processo.

Vamos falar sobre alguns dos benefícios que o bom planejamento da linha de produção trará para a sua empresa:

  1. Padronização e definição de processos

Definindo um roteiro claro e preciso, dúvidas triviais ou falta de informação sobre processos são resolvidas rapidamente, poupando o tempo de procurar a raiz do problema para só então solucioná-lo. Por exemplo, em casos de:

  • operação executada em máquina errada;
  • sequência entre as operações equivocadas e que acabam prejudicando todas as etapas seguintes;
  • tempo de operação incompatível com o necessário para a qualidade da peça, que pode ser excedido ou diminuído.

Padronizar os processos também promove o conhecimento dentro do ambiente da indústria, entre seus colaboradores, o que consequentemente fortalece sua equipe.

  1. Obtenção de informações de forma mais prática

Imagine ser refém de um único funcionário para saber como anda determinado setor, como proceder ou como corrigir erros? Um enorme problema, não é?

Se essa pessoa não estiver presente, a fábrica praticamente fica parada por falta de alguém que consiga detalhar, com clareza, os processos, o tempo e a ordenação de cada etapa já estabelecida pelo roteiro.

Tornando essas informações mais acessíveis, é possível agir com mais rapidez, principalmente se for uma situação de urgência.

  1. Informações claras e fluidez na fábrica

Os processos e as instruções devem estar definidos de forma clara para que os funcionários não tenham dificuldade de executá-los. Assim, o operador responsável por cada setor estará ciente de qual sequência utilizar.

  1. Mais precisão em relatórios e cálculos

Organizando a linha de produção, você estará também organizando os cálculos com mais firmeza, além de facilitar a produção dos relatórios sobre os processos.

Outro ponto a favor é que, como esses relatórios terão detalhes sobre diferentes aspectos, como matéria-prima, mão de obra, duração de cada processo, entre outros, partindo de um estudo analítico desses dados, vai ser possível encontrar pontos que podem ser melhorados para reduzir os gastos da organização.

Ótimo, não?

  1. Mais facilidade para inserção de novas tecnologias

Entender que novas tecnologias são importantes para levar seu negócio ao topo é um ponto importante, até porque sabemos que coisas novas surgem o tempo todo e geralmente estão aí para otimizar algum aspecto.

Até por isso, conhecer bem a estrutura e a sequência dos processos da sua indústria vai aumentar a predisposição para se adaptar com mais naturalidade quando algo novo surgir.

Como desenvolver uma boa linha de produção?

Vamos entender melhor quais passos devem ser seguidos para uma linha de produção de sucesso?

  1. Planeje uma gestão eficiente

O primeiro passo é colocar tudo no papel. Planejar tudo nos mínimos detalhes é essencial para não se perder no meio do caminho. Esse plano deve incluir ações como:

  • Fazer a seleção dos melhores fornecedores do mercado.
  • Desenvolver cronogramas e metas para a equipe.
  • Planejar a comunicação entre equipes e setores.
  • Utilizar softwares de gerenciamento de forma inteligente para automatizar e otimizar os processos.
  • Definir mapeamento e gestão dos processos.
  • Acompanhar dados de performance e produtividade para identificar possíveis problemas ou falhas.
  • Aplicar logística na otimização da distribuição de recursos.
  1. Invista em boas máquina

A maquinaria deve ser de qualidade para não dar dor de cabeça. Afinal, você não quer ter prejuízo com máquinas defeituosas ou com curta vida útil, certo?

Invista um valor justo, não tenha medo de gastar um pouco mais, porque esse material é caro por si só, mas será a principal ferramenta para uma produção maior e em menos tempo.

  1. Tenha um layout de fábrica bem calculado

layout de fábrica é uma representação gráfica do chão de fábrica, ou seja, uma planta.

O objetivo desse planejamento de chão de fábrica é organizar o espaço físico de toda a área da fábrica, posicionando os equipamentos e postos de trabalho de forma a obter maior eficiência e segurança no processo de fabricação do seu produto, além de reduzir o tempo gasto com transporte e movimentação na área.

  1. Flexibilize o trabalho

Imagine o quão desmotivador é fazer o mesmo movimento o dia todo.

Pense também sobre a motivação dos operadores da fábrica. Deixe a rotina deles mais dinâmica para que possam se sentir confortáveis e animados com os resultados, além de contribuírem com soluções que melhorem o desempenho da produção.

Isso em uma empresa é muito importante, levando em consideração que é possível formar um ambiente de trabalho mais produtivo para o negócio e mais motivador para os colaboradores.


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Como ler rótulo de alimentos e quais os benefícios dessa prática

Como ler rótulo de alimentos e quais os benefícios dessa prática

A maioria das pessoas pensa que está fazendo dieta da maneira correta, sendo saudável, mas não tem o hábito, e nem mesmo sabe, como ler rótulo de alimentos.

Você sabe?

Mesmo que a resposta seja “sim”, continue lendo esse texto, pois você pode estar errado.

Isso porque muitas pessoas, quando consultam o rótulo, acham que apenas conferir o número de calorias basta para saber se o alimento é saudável ou não.

Hoje vamos ensinar como ler rótulo de alimentos e a importância de entender o que cada informação significa. Há muita informação escondida nos rótulos que podem prejudicar sua dieta ou até mesmo sua saúde

O rótulo é a maneira mais segura de você saber o que realmente está consumindo quando compra algo no supermercado. Ignorar esses dados pode levá-lo a comprar algo que não é tão saudável quanto parece.

Com o passar do tempo, as informações dos rótulos vêm sendo aprimoradas para serem cada vez mais claras e sinceras para o público. As empresas são, inclusive, obrigadas a informar o uso de ingredientes alergênicos em suas fórmulas.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa é a responsável por regulamentar e fiscalizar esse setor de informações das embalagens, através da resolução RDC 360/03 – Regulamento Técnico  sobre Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados.

Após ler este post, você com certeza ficará mais atento, pois saberá como ler rótulo de alimentos da maneira certa. Vamos lá?

Como ler rótulo de alimentos: vamos por partes!

Primeiramente, vamos esclarecer alguns itens que precisam estar obrigatoriamente nessa lista informativa. Veja abaixo!

  • Lista de ingredientes/valor nutricional: sempre organizada por ordem decrescente, ou seja, isso quer dizer que o primeiro ingrediente é o que predomina, está em maior quantidade na formulação do produto e o último, consequentemente, é o que está em menor quantidade.
  • Nível de processamento: informa se o produto passou por muitas ou poucas etapas de processamento.
  • Identificação de origem: informações sobre o fabricante do produto e onde esse produto foi fabricado.
  • Prazo de validade: mostra até quando o produto será próprio para consumo (margem de segurança).
  • Conteúdo líquido: quantidade real de produto dentro da embalagem.
  • Lote: forma de controle da produção, caso haja algum problema com o produto.

Agora vamos falar mais especificamente sobre alguns desses tópicos.

Lista de ingredientes/valor nutricional

Vamos entender melhor e separadamente os componentes da tabela de informação nutricional.

Valor energético

Conhecido carinhosamente como calorias (kcal) por quem faz dieta, representa a energia que nosso corpo vai adquirir com o consumo daquele alimento.

Pode também ser representado como quilojoules (kJ), em que 1 kcal = 4,2 kJ. O valor indicado para um adulto saudável é uma média de 2000 calorias diárias.

Carboidratos

Fontes de energia que são estocadas em forma de gordura no corpo quando não são consumidas pelo organismo. São encontrados em pães, doces, massas e farinhas em geral. A quantidade indicada para consumo diário é de 300 g.

Proteínas

Auxiliam na saúde de tecidos, órgãos e células, conservando-os e construindo-os. Se consumido da forma correta, ajuda na sensação de saciedade e também na saúde do corpo.

Presente em carnes, lácteos e leguminosas, como feijão, soja, grão de bico etc. O ideal de consumo para o corpo é de 75 g diárias.

Gorduras totais

Altamente energéticas e colaboram no transporte das vitaminas A, D, E e K. Representam a soma de todos os tipos de gorduras: poliinsaturadas, monoinsaturadas, saturadas e trans. Assim deve-se ter cuidado, pois o consumo em excesso provoca aumento de peso.

Gorduras saturadas

Encontradas em produtos de origem animal, devem ser consumidas com moderação, pois, em excesso, podem provocar doenças cardiovasculares.

Gordura trans

Gorduras trans ou ácidos graxos trans estão presentes em produtos industrializados, que são produzidos à base de gordura vegetal hidrogenada.

Não colabora em nada com a saúde, portanto, fique de olho nesse item, que pode aumentar as chances de doenças cardiovasculares. Segundo a Anvisa, o consumo diário dessa gordura não deve ultrapassar 2 g.

Fibra alimentar

Conjunto de substâncias essenciais para a manutenção e o bom funcionamento do organismo.

Controla as taxas de glicemia e colesterol, o funcionamento do intestino e promove maior sensação de saciedade.

Presente, por exemplo, em alimentos integrais, feijões e frutas. A quantidade diária recomendada é de 25 mg.

Sódio

Importante para regulação hídrica e funcionamento adequado do cérebro, mas em exagero acaba provocando pressão arterial elevada e retenção de líquidos.

Muitas pessoas o associam somente ao sal de cozinha, mas está presente em diversos alimentos, principalmente os industrializados e até mesmo doces, daí a importância de observar o valor nos rótulos.

A quantidade diária deve ser de 2400 mg.

Porção e medida caseira

Porção é a quantidade de alimento que deve ser consumida considerando uma dieta saudável.

Essas quantidades foram definidas levando em consideração o hábito do brasileiro. Indicado por gramas (g) ou mililitros (ml).

Cuidado e atenção ao observar esse item, pois os dados do rótulo são para uma porção, e não para o produto como um todo.

A medida caseira traz essa quantidade para uma linguagem mais simples de o consumidor entender, utilizando a simulação com utensílios que ele possa usar em casa, como fatias, unidades, pote, xícaras, copos e colheres de sopa.

Valores diários (%VD)

É um número com medida percentual que indica o quanto o produto em questão apresenta de energia e nutrientes em relação a uma dieta de 2000 calorias, na qual cada nutriente apresenta um valor diferente para se calcular a %VD.

Devemos destacar que as necessidades diárias variam com a idade, com a prática de exercícios físicos e com o estado de saúde de cada pessoa.

Isso significa que a quantidade de necessidades diárias deve ser avaliada individualmente com a ajuda de um nutricionista, sendo assim, 2000 calorias não é um padrão para todas as pessoas.

Glúten

É muito comum observar a informação “contém glúten” ou “não contém glúten” nos rótulos dos produtos industrializados.

Esse componente é uma proteína mais encontrada em cereais, como trigo, centeio ou cevada.

Quando misturado em água, o glúten é o responsável por dar consistência flexível e semelhante à cola, aspecto da massa criada com farinha de trigo.

Como existem pessoas intolerantes a esse componente, é necessário que as indústrias acrescentem essa informação, pois os doentes celíacos, como são chamados, podem apresentar diarreia, dor e inchaço abdominal após o consumo desses itens.

De qualquer forma, mesmo para quem não é intolerante a este componente, evitar o consumo de alimentos com glúten apresenta benefícios para a saúde, pois faz com que a pessoa se torne mais saudável e melhora o funcionamento do organismo.


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Layout de fábrica: como deve ser o de uma indústria alimentícia

Sabemos que, em qualquer indústria, a relação entre tempo e produção precisa ser a mais otimizada possível, proporcionando lucro sem perder a qualidade dos produtos. Mas você sabe como o layout de fábrica pode interferir nisso?

Para entender melhor como esse aspecto da produção funciona, é preciso compreendê-lo melhor e saber qual a importância dele para o seu negócio.

Se você quer saber mais, acompanhe a seguir.

O que é o layout de fábrica?

Como sabemos, a capacidade de produção de qualquer fábrica leva em conta o tempo de produção.

Isso significa levar em conta até mesmo o tempo gasto nas menores atividades, como limpeza, troca de materiais, movimentação de funcionários, entre outros aspectos.

Pode parecer algo não tão importante quando citamos essas situações pequenas, mas se não forem planejadas, o tempo gasto com elas ao fim de tudo será considerável se pensarmos que, quanto mais rápida a produção, maior o aproveitamento da fábrica.

layout de fábrica, de produção, ou ainda, o arranjo físico, é uma representação gráfica do chão de fábrica, uma planta.

É uma técnica de planejamento para definir a distribuição e a fluidez de processos na produção.

O objetivo desse planejamento é organizar o espaço físico de toda a área da fábrica, localizando os equipamentos e postos de trabalho de forma a obter maior eficiência e segurança no processo de fabricação do seu produto.

Importância de adotar um bom layout

“Mas por que isso vai ser importante para minha indústria de alimentos?”, você pode estar se perguntando.

Pois bem, isso tem importância máxima!

Ainda mais quando falamos em matérias-primas que se tornarão alimento para tantas pessoas. Ter rapidez e qualidade em todo o processo de produção é o que garante um alimento saudável para consumo.

Segundo o Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, um layout inadequado desperdiça 30% do tempo destinado a uma produção só com transporte de materiais e produtos. Isso é muita coisa!

Um empresário da indústria de alimentos deve sempre ter em mente que qualquer dano em seus produtos pode causar mal à saúde dos consumidores, o que é uma questão bem delicada e pela qual você com certeza não quer passar, certo?

Nesse caso, um layout de fábrica que coloca as máquinas próximas e facilita o deslocamento auxilia em diversos fatores.

Desde a fluidez da produção, evitando desperdício, perdas de matérias-primas e da qualidade de manuseamento dos produtos, até a facilitação do controle de qualidade da produção como um todo.

Isso significa preparar uma boa organização sanitária para evitar contaminações e auxiliar ainda no planejamento das partes elétrica e hidráulica.

Como definir o layout de fábrica

O planejamento dessa disposição vai depender muito de fatores relativos ao que você está fabricando. Os principais são:

  • tipo de produto;
  • variedade de produto;
  • quantidade de produtos.

Isso pode ser enquadrado em 4 tipos de layout de fábrica:

Layout de produto – Disposição em linha na produção de itens semelhantes, onde as máquinas são configuradas para atender a determinadas características.

Layout de processos – Máquinas são agrupadas e dispostas de acordo com o processo específico, facilitando a utilização dos equipamentos.

Layout celular – A produção é dividida por pequenas “células”, ou seja, setores responsáveis por diferentes funções, formando pequenas fábricas dentro da fábrica. Nesse caso, a colaboração e a eficiência dos funcionários é essencial.

Layout posicional – Quando o produto fica em uma mesma posição e máquinas e operadores realizam as atividades em volta dele.

Uma boa metodologia para começar esse planejamento é pensar, com lápis e papel em mãos, a posição dos seguintes aspectos e fluxos:

  • entrada de matérias-primas e ingredientes;
  • entrada de pessoal;
  • entrada de embalagens;
  • entrada de produtos químicos;
  • entrada de produtos finalizados;
  • saída de lixo;
  • saída de pessoal.

As características de cada ambiente também precisam ser avaliadas nessa divisão, por exemplo:

  • O armazenamento das matérias-primas será em um local com temperatura ambiente ou controlada?
  • Como será o espaço de armazenamento de embalagens (sejam primárias ou secundárias)?
  • Onde será feito o descarte de embalagens secundárias?
  • Onde será feita a higienização das embalagens primárias? Como esse local vai se adequar melhor a essa função?
  • Como planejar a higienização dos utensílios de forma a separar os sujos dos limpos?
  • Em que posição ficará o armazenamento de lixo para que não comprometa a produção?
  • Como será o espaço dedicado ao armazenamento dos produtos prontos? Terá temperatura controlada?

Após desenhar a localização de cada item, trace o trajeto de cada atividade.

O ideal é que o transporte e os fluxos dentro da produção não se cruzem, evitando acidentes e outros problemas. Onde tiver cruzamento intenso, é preciso encontrar uma solução.

Para isso, algo que ajuda é levar em conta os horários em que cada atividade vai ocorrer. Tudo deve ser planejado de acordo com esse objetivo de não se cruzarem, ou seja, devem funcionar de forma alternada.

Um layout de fábrica adequado às normas

Como acontece com grande parte dos processos que envolvem a indústria, existe uma norma que regulamenta o layout de fábrica.

A chamada Norma Reguladora NR-12 Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos, do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, rege normas de “referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos”.

Dentre alguns dos itens presentes nesta norma, estão especificadas questões sobre:

  • arranjo físico e instalações;
  • áreas de circulação e suas principais vias;
  • distância entre máquinas;
  • transporte e movimentação.

Essas são algumas dicas básicas sobre como o layout de fábrica influencia a produtividade da empresa.

Podemos concluir que pensar a fluidez dos processos garante segurança não apenas para os funcionários que vão estar ali rotineiramente, mas para o consumidor que preza por um bom alimento e até mesmo para o próprio empresário, no sentido de se resguardar de problemas e dores de cabeça.


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