Alimentos Júnior Consultoria

Você escolheu a embalagem correta para seu produto?

O uso da embalagem adequada interfere muito na aquisição e na qualidade dos alimentos, além de contribuir para aspectos que são pouco tratados. Mas me diz, você sabe quais são as funcionalidades das embalagens?

 A principal função da embalagem é conter o alimento e, portanto, protegê-lo do contato direto com manipuladores e consumidores evitando a contaminação. Mas além disso, uma embalagem é de grande valia na decisão de compra do produto. Atualmente, muitos consumidores optam por empresas que respeitam a sustentabilidade e buscam por materiais biodegradáveis e que causam menos danos ao meio ambiente.

Por outro lado, a identidade visual do seu produto e a forma que o design é pensado pode atrair ou afastar o consumidor, afinal, na dúvida entre dois produtos, a chance de escolher o mais bonito é enorme. A embalagem pode ser uma fiel aliada na fidelização do cliente, então, investir em marketing visual e em materiais sustentáveis pode ser o início no sucesso de vendas, gerando uma conexão com a identificação da causa defendida pela marca e gerar uma maior competitividade. Outro ponto interessante, é que a embalagem é a forma mais barata de publicidade, já que é indispensável ao produto e a partir dela, é possível impulsionar até mesmo as redes sociais, sendo necessário apenas criar no cliente a curiosidade de acessá-la.

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, é direito do consumidor estar ciente do produto que está consumindo, sendo de suma importância adicionar informações coerentes e claras, além de informar aos consumidores possíveis riscos, então não deixe de adicionar à sua embalagem um rótulo adequado e as informações nutricionais do produto.

Leia também sobre Nova rotulagem nutricional: o que muda a partir de outubro?

No entanto, de nada adianta investir muito em design e aparência e esquecer da função principal da embalagem, que é a de garantir a integridade do produto. Para isso, é necessário que seja avaliada diversas condições do produto, como:

·                    É um produto ácido?

·                    Requer barreiras contra luz, umidade, ar ou gordura?

·                    Quais produtos são utilizados na formulação?

·                    O produto é frágil?

O uso de embalagens sem considerar essas informações pode causar diversos contratempos, bem como diminuir a durabilidade do produto, modificar o sabor, cor, crocância e até mesmo causar danos à saúde do consumidor.

Leia também sobre A importância da determinação do prazo de validade em alimentos

No mercado, há diversas formas de embalagens disponíveis, como: papelão, vidro, plástico, alumínio, isopor, laminada, sendo necessário que a embalagem seja escolhida de acordo com o produto a ser contido.

Além das formas tradicionais já citadas, há no mercado muita inovação no setor de embalagens, mas, quais são elas?

                   As embalagens inteligentes, que são aquelas que modificam alguma característica de acordo com a situação do produto. Um exemplo desse modelo são embalagens usadas em frutas e que mudam de cor de acordo com o nível de maturação, indicando ao cliente a qualidade do produto;

                   Outra forma diferenciada de embalagens são aquelas compostas por itens não aproveitados na indústria, como feijão ou milho com inconformidades e que não são usados no processamento;

                   Existem ainda, embalagens com foco em aumentar a vida de prateleira do produto e, portanto, aliam-se à embalagem alguns antimicrobianos não nocivos à saúde, como óleo essencial. Nas embalagens é possível incorporar óleos essenciais de diversas linhagens de plantas como, alho, canela, açaí entre outras, sendo essa escolha de acordo com a característica do produto e os microrganismos mais comuns.

Após todas essas informações, vamos pensar um pouco sobre a importância das embalagens?

Todas as cervejas são envasadas em recipientes de vidro escuro, será isso uma jogada de marketing? A resposta é não.

A cor da embalagem da cerveja geralmente é âmbar, ou pelo menos escura, isso porque na formulação de toda cerveja há lúpulo, ingrediente responsável pelo sabor amargo do produto e que em contato com a luz libera substâncias capazes de deixar um paladar muito amargo e desagradável. Por outro lado, há marcas que, com intuito de deixar um gosto mais amargo no produto, usam embalagens verdes, já que essas não vedam tanto a luz, quanto a âmbar.

A partir desses pontos, é nítida a importância de analisar muito bem a escolha da sua embalagem, será que a embalagem do seu produto está garantindo que este chegue com qualidade ao cliente?

Por: Fabiana Carvalho.

Revisado por: Daniele Silva e Raphael Azevedo.

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Fontes:

·                     O poder da embalagem, do design e da inovação pode mudar sua empresa – Sebrae

·                    Como escolher o tipo certo de embalagem – FoodConnetion

O que são embalagens POUCH?

As Stand Up Pouches, possuem uma flexibilidade e uma base que fazem elas ficarem em pé depois do preenchimento, podendo até conter canudos, zíper, bicos, assim podem ser totalmente transparentes, metalizadas, transmetal e de papel, além disso, possuem um custo mais baixo e menos agressivos ao meio ambiente, tendo um potencial de serem reutilizáveis.

O seu registro foi feito na França, em 1962, e tem se mostrado muito eficiente para as indústrias e para os seus consumidores, já que ela permite uma agilidade, de rápido consumo e fácil manuseio.

A sua constituição é metalizada fabricada de polipropileno bi-orientado (BOPP) de duas fases, tendo uma matéria-prima resistente a furos, protegendo o alimento dentro com uma maior segurança até a prateleira do seu destino.

Vale ressaltar também que, ao abri-la, os produtos ali constituídos podem continuar sendo conservados, sem precisar da transferência para outro recipiente.

Na embalagem podem conter produtos líquidos, pastosos, em pó e sólidos, como:

·                    Maionese;

·                    Molho de tomate;

·                    Petiscos;

·                    Doces;

·                    Grãos;

·                    Cosméticos;

·                    Legumes e verduras;

·                    Álcool em gel.

Com isso, concluímos que a embalagem é o principal ponto de comunicação entre o consumidor e a marca, ajudando a ter um branding positivo (estratégia da marca para tornar seus produtos mais conhecidos), adquirido uma adaptabilidade enorme de designer, praticidade e sustentabilidade.

Leia também sobre A importância de se utilizar uma embalagem correta para o produto

Por: Maria Julia Barbosa.

Revisado por: Daniele Silva e Raphael Azevedo.

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Fontes:

Vamos falar sobre contaminação cruzada?

A contaminação cruzada é a transferência de contaminantes biológicos como, microrganismos patogênicos, de um alimento contaminado para outro alimento, de forma direta ou indireta. Ela é considerada “direta” quando um alimento contaminado entra em contato direto com outro, e considerada indireta” quando a transferência de contaminantes ocorre a partir das superfícies e utensílios empregados na manipulação de diferentes alimentos.

A contaminação cruzada é uma das principais causas de doenças transmitidas pelos alimentos (DTA’s), o que pode causar diversos sintomas nos consumidores desses produtos. Segundo o Ministério da Saúde, alimentos crus, como ovos e carnes vermelhas, são responsáveis, em média, por 34,5% dos surtos de doenças transmitidas por alimentos que ocorrem no Brasil.

Além disso, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, pelo menos 25% de todos esses surtos de DTA’s estão intrinsecamente associados com eventos de contaminação cruzada, decorrente das práticas ineficientes de higienização das mãos, contaminação dos equipamentos ou utensílios e armazenamento inadequado dos alimentos.

Alguns exemplos em que podem ocorrer contaminação cruzada, são:

·                    Utilizar o mesmo utensílio para cortar a carne e as verduras que não passarão por processo térmico, causando contaminação de um alimento para outro;

·                    Ter na geladeira carne crua descoberta e salada já higienizada, pronta para ser servida;

·                    Manipular alimentos de origens diferentes ao mesmo tempo e na mesma bancada.

Através de estudos foi observado que vários micro-organismos patogênicos, como as bactérias Escherichia coli e Salmonella spp, podem sobreviver nas mãos, roupas e utensílios por um longo período, sendo, portanto, muito importante sua prevenção, para que uma contaminação inicial não seja estabelecida.

Formas muito eficientes de se prevenir esse incidente é através das boas práticas de fabricação e de um fluxograma de produção bem estabelecido e planejado.

Leia também sobre A importância de obter um manual de boas práticas de fabricação

Dentre as recomendações da ANVISA para tal prevenção, destacam-se:

·                    As instalações devem ser projetadas de modo que o fluxo de pessoas e alimentos não permita a contaminação cruzada, e que o fluxo de operação seja realizado de maneira higiênica;

·                    A lavagem das mãos deve ser feita imprescindivelmente e cuidadosamente entre uma e outra manipulação de produto nas diferentes etapas do processo;

·                    Equipamentos e utensílios que tenham entrado em contato com material contaminado, matérias-primas ou produto semielaborado, devem ser cuidadosamente limpos e desinfetados antes de entrar em contato com o produto final.

Desta forma, pode-se evitar diversos imprevistos e até surtos alimentares, criando uma cultura de segurança dos alimentos e eliminando possíveis riscos de contaminação através de serviços como as Boas Práticas de Fabricação ou o Fluxograma de Produção.

Leia também sobre A importância do fluxograma de produção para sua empresa

Por: Lara Netto Rocha.

Revisado por: Daniele Silva e Raphael Azevedo.

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Fontes:

·                     Contaminação cruzada na indústria alimentícia: o que é e como prevenir

·                    O que é Contaminação Cruzada? Por que ela ocorre?

·                    Manual de Boas Práticas de Fabricação

“Bebida láctea não é iogurte”: conheça as principais diferenças entre os produtos

Você já comprou bebida láctea fermentada pensando ser iogurte?

É muito comum que ocorra esse tipo de confusão visto a enorme variedade de produtos lácteos presente nos mercados, sendo que muitas vezes as diferenças entre eles se baseiam em pequenas peculiaridades no processo de produção ou na quantidade e nos tipos de ingredientes, por exemplo.

Para dificultar ainda mais a diferenciação e, cá entre nós, não sendo mera coincidência, esses produtos possuem embalagem e rótulo bem parecidos entre si e são apresentados juntos nas gôndolas dos supermercados, levando o consumidor a não se atentar à sua denominação de venda, que deve estar presente obrigatoriamente no painel principal da embalagem.

Leia também sobre Você sabe a diferença entre rótulo e embalagem? – Alimentos Júnior Consultoria (alimentosjunior.com.br)

Ainda assim, são realmente produtos bastante semelhantes sensorialmente. Mas então, quais são as principais diferenças entre a bebida láctea fermentada e o iogurte?

Para responder essa pergunta, o mais correto é recorrer às Instruções Normativas do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), que consistem em aprovar os Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade para Bebida Láctea (IN nº 16, de 23 de agosto de 2005) e Leites Fermentados (IN nº 46 de 23 de outubro de 2007).

O iogurte é obtido a partir da fermentação láctica, mediante ação de cultivos de microrganismos específicos que, por sua atividade, contribuem para a determinação das características do produto final, sendo que este pode ser elaborado simplesmente a partir de leite e fermento. Ainda, de acordo com a instrução, a composição do mesmo pode conter até 30% de ingredientes não lácteos, como aroma e pedaços de frutas. Esse produto possui naturalmente uma consistência mais firme por ter maior base de leite.

Leia também sobre Iogurte probiótico – funcional no dia a dia – Alimentos Júnior Consultoria (alimentosjunior.com.br)

Já a bebida láctea fermentada deve ser resultante necessariamente da mistura de leite e soro do leite, tendo em vista que a base láctea deve representar pelo menos 51% do total de ingredientes. O produto pode ser fermentado mediante a ação de cultivo de microrganismos específicos e/ou a adição de leite fermentado, e sua composição pode ser adicionada ou não de outros componentes alimentícios como o amido, que auxilia na obtenção de uma consistência mais próxima à do iogurte.

O soro do leite é um subproduto da fabricação de produtos lácteos como o queijo, por exemplo. Devido a isso, o custo de fabricação e venda de bebida láctea fermentada é reduzido em relação ao do iogurte, que não possui o soro em grande quantidade. Assim, a bebida láctea pode ser vendida como opção mais barata para substituir o iogurte, e isso pode explicar a grande semelhança entre os rótulos dos produtos comparados.

Leia também sobre Como Calcular os Custos mesmo trabalhando com uma Grande Variedade de Produtos – Alimentos Júnior Consultoria (alimentosjunior.com.br)

Vale ressaltar que as análises e definições aqui apresentadas são para fins de maior conhecimento acerca das diferenças entre os produtos, não devendo ser levada para o âmbito de julgamento sobre qual tipo de produto é “pior” ou “melhor” que o outro, visto que cada um possui suas peculiaridades e a escolha deve ir de encontro aos critérios que o consumidor julga importantes para o seu consumo.

É sempre importante que nós, consumidores, conheçamos o que estamos consumindo. Para isso, a legislação define que é obrigatório a apresentação da frase “bebida láctea não é iogurte” nos rótulos de bebida láctea colorida, ajudando a enfatizar essa diferença. Por mais que as vezes a informação não fique tão aparente, todos os produtos possuem um padrão e devem respeitar regulamentos técnicos específicos para serem caracterizados como tal. Cabe a nós ficar de olho e dar mais atenção a esses detalhes na hora da escolha do que comprar.

Por: Adriel Souza.

Revisado por: Daniele Silva e Raphael Azevedo.

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Fontes:

Registro de estabelecimentos no IMA: Como funciona?

Os estabelecimentos de abate, industrialização, processamento e/ou manipulação de produtos de origem animal necessitam de registro em um órgão oficial para seu funcionamento. De acordo com a legislação brasileira, a inspeção industrial e sanitária dos produtos é obrigatória e pode ser executada pelas esferas federal, estadual ou municipal. A inspeção higiênico-sanitária tem por objetivo preservar a saúde pública permitindo que a população tenha acesso a alimentos seguros, diminuindo os riscos do contágio de doenças e de intoxicações alimentares.

Os documentos exigidos para o registro do estabelecimento no IMA (Instituto Mineiro Agropecuária) variam de acordo com a matéria prima, tem-se as seguintes: carne; leite; ovos; pescados; mel e produtos apícolas; e processadores de resíduos animais destinados à alimentação animal.

Para dar início ao processo é necessária uma solicitação de Requerimento de Registro de Estabelecimento de Produtos de Origem Animal. Dando continuidade ao processo, o representante legal do estabelecimento deverá providenciar vários documentos, como o alvará de licença para localização e funcionamento da prefeitura municipal, planta baixa, planta de fachada e cortes, planta de situação, dentre outros.

Vale ressaltar que também será necessário um Memorial Descritivo Econômico Sanitário e de Construção. Esses manuais, juntamente com as plantas fazem parte do layout de fábrica. Ter um layout de produção é de extrema importância, visto que melhora a utilização do espaço disponível e o fluxo de pessoas, reduz desperdícios e custos da produção, reduz o tempo entre as etapas produtivas e ainda viabiliza ter uma produção que evite a contaminação cruzada entre matéria-prima e produto acabado.

Leia também sobre Layout de fábrica: como deve ser o de uma indústria alimentícia

Leia mais sobre nosso serviço de Elaboração de Layout de Fábrica

Além disso, é solicitado análises microbiológicas e físico-químicas da água de abastecimento do estabelecimento. Ter uma água de qualidade é essencial para uma indústria do setor de alimentos, esta deve ser potável, tendo então que estar de acordo com a Portaria n° 2.914 de 12 de Dezembro de 2011. O consumo de alimentos preparados por água não potável pode provocar doenças como: cólera, diarreia, febre tifoide, Hepatite A, infecção intestinal, dentre outras. Além disso, as bactérias são responsáveis por 90% dos casos e 70% dos surtos alimentares.

Leia também sobre Qualidade microbiológica da água

Leia mais sobre nosso serviço de Análises físico-químicas e microbiológicas

Cumprindo-se todas as entregas exigidas pelo IMA, o produto passa a ser regularizado e podendo ser comercializado com o selo, isso gera uma maior confiabilidade do produto, possibilidade de crescimento, abertura a novos mercados e uma maior segurança alimentar.

Leia mais sobre nosso serviço de Registro legislativo de estabelecimentos e produtos

Por: Ester Amaral.

Revisado por: Daniele Silva e Raphael Azevedo.

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Fontes:

·                     Instituto Mineiro Agropecuária

Nova rotulagem nutricional: O que muda a partir de outubro?

Em 09 de outubro de 2020 foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU), por regulamentação da ANVISA, as novas regras sobre rotulagem nutricional de alimentos embalados e comercializados no Brasil, através da RDC nº 429, de 08 de outubro de 2020 e a IN 75, de 08 de outubro de 2020.

As novas regras estabelecidas pelas legislações envolvem muitas mudanças e aconteceram tanto na rotulagem dos alimentos, quanto na tabela nutricional, buscando facilitar a compreensão dos rótulos e propiciar escolhas alimentares mais conscientes. Vamos descobrir as maiores mudanças?

 TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

A nova legislação introduz mudanças que afetam completamente a Tabela de Informação Nutricional. São elas:

·         A declaração de “açúcares totais” e “açúcares adicionados” passa a ser obrigatória (marcação A na Figura 1);

·         O valor energético e nutricional deverá ser informado tanto pelas porções e medida caseira definidas (Anexo V da IN nº 75/2020), quanto para 100g ou 100mL (marcação B na Figura 1). Assim, a nova Tabela de Informação Nutricional passa a ter uma coluna a mais visando possibilitar a comparação de produtos;

·         A declaração do percentual de Valor Diário (%VD), que é determinada com bases nos VDR, que foram redefinidos pela IN 75/2020 (Anexo II), deverá ser acompanhado da frase “*Percentual de valores diários fornecidos pela porção”, que substitui a antiga frase “* % Valores Diários de referência com base em uma dieta de 2.000 kcal…” (marcação C na figura 1);

·         Passa a ser obrigatório declarar o número de porções por embalagem (marcação D na Figura 1).

Figura 1: Alterações na Tabela de Informação Nutricional. Fonte: ANVISA (Perguntas e Respostas: Rotulagem Nutricional).

 Ademais, não apenas o formato da tabela muda, mas também, com as novas normas, passará a existir regras de formatação específicas, como cor, na qual deverá empregar caracteres e linhas de cor 100% preta aplicados em fundo branco, espessura de linha, altura e tipo de letras.

ROTULAGEM NUTRICIONAL FRONTAL

Essa talvez seja a principal mudança, uma vez que será a primeira modificação que o consumidor terá contato assim que observar o rótulo dos alimentos.

Leia também sobre As consequências de um rótulo inadequado

A Rotulagem Nutricional Frontal passará a ser obrigatória nos rótulos dos alimentos quando embalados na ausência do consumidor, cujas quantidades de açúcares adicionados, gorduras saturadas e/ou sódio sejam iguais ou superiores aos limites definidos no Anexo XV da IN nº75/2020, conforme mostra a Figura 2.

Figura 2: Limites de açúcares adicionados, gorduras saturas e sódio para fins de declaração da Rotulagem Nutricional Frontal. Fonte: IN 75, de 08 de outubro de 2020.

A Rotulagem Nutricional Frontal deverá estar localizada na metade superior do painel principal e em cor 100% preta em fundo branco. Além disso, a Rotulagem
Nutricional Frontal, como a Tabela de Informação Nutricional, também possui regras quanto a formatação específica e tamanhos, além da sua localização ser afetada de acordo com o tipo de embalagem dos alimentos.

Os símbolos a seguir devem seguir os modelos definidos na IN 75/2020, conforme as Figuras 3, 4 e 5 abaixo, e estes devem ser empregados conforme determinado pela legislação.

Figura 3Modelo com alto teor de um nutriente. Fonte: ANVISA (Perguntas e Respostas: Rotulagem Nutricional).

Figura 4Modelo com alto teor de dois nutrientes. Fonte: ANVISA (Perguntas e Respostas: Rotulagem Nutricional).

Figura 5Modelo com alto teor de três nutrientes. Fonte: ANVISA (Perguntas
e Respostas: Rotulagem Nutricional).

Infelizmente, existem ainda muito outros pontos que devem ser
observados e adequados segundo as novas regras na Rotulagem Nutricional de
Alimentos. As regras entram em vigor em 09 de outubro de 2022, em menos de
cinco meses, assim o momento de se planejar e se adequar é agora!

Leia também sobre Você sabe a diferença entre rótulo e embalagem?

Por: Laura Orsi.

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Formas de agregar valor ao seu produto alimentício e se destacar no mercado

De acordo com dados do Mapa de Empresas do Ministério da Economia, no ano de 2021, 1.410.870 empresas foram fechadas, aumento de 34,6% quando comparado com 2020 (BRASIL, 2022). Uma das causas para esse aumento foi a pandemia do Covid-19 que impactou negativamente muitos negócios. Para contornar esses problemas, muitos empreendedores têm buscado formas de agregar valor aos seus produtos, oferecendo inovação, informações, bom custo benefício, qualidade e uma experiência positiva ao cliente.

Uma das formas de oferecer ao consumidor informações precisas e confiáveis sobre produtos alimentícios é investir em uma embalagem adequada, com rótulo de acordo com a legislação vigente, tabela nutricional com todas as informações nutricionais e código de barras.

Leia também sobre A importância de se utilizar uma embalagem correta para o produto.

Leia também sobre A importância do código de barras.

Leia também sobre Importância do rótulo e informação nutricional.

É possível agregar valor também a partir de inovações nos produtos e uma das formas de fazer isso é através de alimentos inovadores, com características físicas, químicas e sensoriais diferentes daquelas que geralmente encontramos no mercado de alimentos. Uma das formas de entregar isso ao consumidor final é desenvolvendo um novo produto ou aperfeiçoando um já existente, onde sua percepção e aceitação pelo público-alvo pode ser mensurada a partir de Análise Sensorial. A embalagem inovadora do alimento também pode ser uma forma de agregar valor ao produto, já que ela pode ser atraente, com um design criativo e diferente do que o mercado oferece, ou com um apelo ambiental, podendo ser sustentáveis, recicláveis e inteligentes.

Leia também sobre Análise sensorial: o que é e por que fazer?

Leia também sobre 8 etapas para o desenvolvimento de novos produtos alimentícios.

Leia também sobre Embalagens inteligentes: como funcionam e como podem contribuir para seu produto.

Outra forma de agregar valor ao produto é garantir ao consumidor um alimento de qualidade e com segurança alimentar. Para isso é importante investir em um Manual de Boas Práticas de Fabricação e colaboradores capacitados. Além de garantir a vida de prateleira do produto a partir de análises físico-químicas e microbiológicas.

Leia também sobre Segurança alimentar em tempos de pandemia.

Leia também sobre A importância da determinação de vida de prateleira em alimentos.

Leia também sobre A importância de obter um manual de boas práticas de fabricação.

Um produto com bom custo-benefício pode ser obtido a partir de investimentos no local de produção, através da elaboração de um layout de fábrica, seguindo as exigências legislativas e a capacidade produtiva desejada pelo empreendedor. Quando já se tem um local de produção definido é indicado realizar uma otimização dos processos produtivos, a fim de reduzir custos, desperdícios e possíveis gargalos na produção.

Leia também sobre Otimização de processos: reduzindo custos da sua empresa.

Leia também sobre Layout de fábrica: como deve ser o de uma indústria alimentícia.

Leia também sobre Layout para fábrica de alimentos: como saber se o meu layout está me dando lucro ou prejuízo?

Já uma experiência positiva do cliente pode ser proporcionada a partir de um alimento inovador, que possui informações importantes, tem bom custo benefício e é seguro para a saúde. O mais importante para garantir uma boa experiência do consumidor é através de uma pesquisa de mercado, onde se terá conhecimento do seu perfil, faixa etária, gostos, aversões e emoções. Assim a experiência será personalizada para o seu público alvo e a sua chance de sucesso será ainda maior.

Leia também sobre Como demonstrar diferencial da sua empresa

Leia também sobre Pesquisa de mercado: como ela auxilia na criação de um produto

Por: Ana Beatriz Viana Fialho.

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Fonte:

Você sabe a diferença entre rótulo e embalagem?

Com a enorme variedade de produtos no mercado, as marcas precisam investir em um marketing bem elaborado a fim de se destacar. No entanto, muitas pessoas não sabem que por trás de cada criação existem leis que precisam ser seguidas, a fim de garantir que todas as informações sejam passadas para o consumidor de forma clara. Com isso, a ANVISA classifica diferentemente os rótulos das embalagens.

Leia também sobre As consequências de um rótulo inadequado

Para cada produto, existe um rótulo adequado, nele consta toda identidade que apresenta as informações do produto. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) classifica rótulo como toda inscrição, legenda, imagem, matéria descritiva ou gráfica, impressa, estampada, gravada ou colada sobre a embalagem do alimento.

Visto isso, pode-se concluir que o rótulo é extremamente importante para garantir que todas as informações estejam contidas no produto, assim, assegurando que a saúde do consumidor não seja prejudicada, principalmente o grupo de pessoas que possuem alguma enfermidade, como por exemplo, os diabéticos e celíacos.

No mais, a ANVISA classifica embalagem como o recipiente destinado a garantir a conservação e facilitar o transporte do mesmo assegurando sua integridade, devido a isso, é de extrema importância consultar um profissional ou uma empresa capacitada para realizar a indicação da embalagem correta para determinado alimento.

Leia também sobre A importância de se utilizar uma embalagem correta para o produto

Visto todos os detalhes essenciais exigidos em legislação para comercializar um produto, é hora de elaborar uma boa estratégia de cores e design para se destacar dentre os concorrentes, lembrando sempre de inserir todas as informações exigidas no rótulo, desse modo, garantindo que a empresa não tenha nenhum prejuízo futuro.

Por: Layla Carrielo.

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Fontes:

Otimização de Processos: Reduzindo custos da sua empresa

Você já se fez as seguintes perguntas?

– Os trabalhadores da minha empresa conseguem realizar a limpeza e a manutenção de todos os equipamentos sem dificuldade?

– Todo o espaço da minha empresa é utilizado?

– Há demora excessiva na produção e finalização dos produtos?

– O fluxo de produção é organizado, linear e sem cruzamento?

– O local de produção é separado do local de estocagem de matérias-primas?

Caso a resposta para alguma destas perguntas seja não, a sua unidade de produção está com dificuldades no fluxo interno de processos, na má distribuição de equipamentos, na grande formação de estoques intermediários, movimentação de pessoas, grandes distâncias percorridas pelo produto, limpeza e manutenção de equipamentos.

Neste blog vamos falar sobre a Otimização de Processos e você entenderá mais sobre os benefícios que estão atrelados a essa técnica e como aplicá-la na sua empresa. Confira!

Leia também sobre Vamos falar sobre o desperdício de alimentos?

Mas afinal, o que é Otimização de Processos?

A otimização de processos é uma técnica que usa o mapeamento das atividades executadas, a identificação e a eliminação de falhas e a padronização das rotinas. É através dela que reduzimos tarefas desnecessárias, erros e desperdícios que ocorrem na produção, melhorando os métodos de trabalho e proporcionando resultados mais satisfatórios.

A otimização de processos proporcionará uma reflexão sobre processos que precisam ser revistos e que, na correria do dia a dia, acabam passando despercebidos.

Como aplicar a Otimização de Processos?

1.      Esquematize todo o processo de trabalho atual

É preciso entender o funcionamento atual do processo de produção da empresa, documentando as atividades de forma detalhada, desenhando o fluxo dessas
atividades aumentando a compreensão de como o trabalho é realizado. Isso
facilita, por exemplo, na identificação de erros e implementação de melhorias.

2.      Identifique as falhas e implemente os pontos de melhoria

Você vai precisar identificar falhas e gargalos que afetam a produtividade e o resultado final, além de sinais de desperdício de recursos e dinheiro.

De forma gradual, comece a colocar em prática as melhorias mais urgentes, ou seja, que afetam diretamente o desempenho da produção.

3.       Informatize a empresa

Adote ferramentas tecnológicas que reduzem o tempo de cada processo. Com os sistemas de gestão empresarial você ganha velocidade no processamento das informações e promove a tão desejada otimização de processos, tornando estes mais rápidos e eficientes.

A informatização auxilia as empresas nas tarefas diárias e reduz custos, além de permitir que as informações sejam encontradas e acessadas com muito mais facilidade e rapidez.

Ao avaliar as perdas do processo, também é preciso aumentar a produtividade, por meio da modificação do layout, melhorias no processo de comunicação e mudança no método de execução, por exemplo.

Leia também sobre Layout para fábrica de alimentos: como saber se o meu layout está me dando lucro ou prejuízo?

Tirar um tempo para fazer essa avaliação será muito proveitoso e trará benefícios posteriores. Dentre esses benefícios, podemos  citar:

·        Redução de custos e riscos

A otimização permitirá identificar e eliminar desperdícios, assim, recursos que não estão sendo empregados da forma correta poderão tomar novo caminho. Dessa forma, pequenas falhas e atrasos poderão ser corrigidos.

Ao padronizar atividades, você também evitará riscos de acidentes de trabalho e de erros humanos durante a produção.

·        Eficiência e capacidade de resolver problemas

Corrigir as falhas e padronizar a produção são passos essenciais para quem deseja entregar mais em menos tempo e com qualidade superior e impecável. Os
resultados, consequentemente, vão apresentar melhora, colocando a empresa em uma posição de confiança no mercado.

Com o tempo, o costume com esse padrão de monitoramento e otimização fará com que a própria empresa fique sólida no sentido de estar preparada para os problemas que podem surgir a qualquer momento e para resolvê-los com facilidade e calma.

·        Melhoria na capacidade de intervenção

Quando surgem problemas que precisam ser resolvidos de imediato, fica muito mais complicado conseguir realizar essa tarefa se os processos estão desorganizados, dificultando a identificação da raiz da questão.

Por isso, muitas vezes, situações de emergência se resolvem, mas suas causas permanecem desconhecidas, o que possibilita que novos problemas surjam em decorrência delas.

Otimizando e padronizando processos, os detalhes de cada etapa vão se tornando mais claros, permitindo que as causas sejam identificadas e tornando o processo mais ágil.

Por: Daniele Silva.

Revisado por: Raphael Azevedo.

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Fontes:

·        O que é Otimização de Processos

·        Site Voitto: Otimização de Processos

 

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Análise Sensorial: O Que é e Por Que Fazer?

A análise sensorial é uma metodologia utilizada com o objetivo de mensurar e descrever as características dos alimentos através das percepções pelos sentidos do paladar, olfato, visão e tato.

Para a realização de uma análise sensorial de um produto existem vários métodos com objetivos específicos, podendo ser classificados como:

Método Descritivo – são utilizadas para descrever e quantificar as informações a respeito das características como sabor, textura, aroma, cor, entre outros aspectos que está se avaliando. 

Método Discriminativo – esse tipo de método é utilizado para determinar se existe uma grande diferença sensorial entre duas amostras.  Para esse método pode-se realizar: 

·         Testes de diferença simples, na qual o provador é solicitado a identificar apenas se há diferença sensorial entre as amostras; esses podem ser subdivididos em:  Teste Triangular e Teste Duo-trio 

·         Teste de diferença direcional, que avalia a diferença de determinada característica sensorial. O provador é solicitado a identificar a amostra que tem maior intensidade em uma característica específica. Esses podem ser subdivididos em: Teste de Comparação Pareada, Teste de Ordenação e Teste de Comparação Múltipla.

Método afetivo – acessam diretamente a opinião do consumidor, avalia-se a preferência e consequentemente a aceitação por um ou mais produtos. Os avaliadores devem ser consumidores habituais ou potenciais do produto avaliado. Por meio deste método podem-se realizar dois tipos de testes: 

·         Teste de preferência: avalia o grau de preferência do consumidor quando comparados dois ou mais produtos em si; 

·         Teste de aceitação: avalia o grau com que o consumidor gosta ou desgosta de um produto.

Agora que você já sabe o que é análise sensorial, iremos mostrar como ela é feita.

A análise sensorial é realizada com base na percepção dos avaliadores e dos consumidores como citado anteriormente. Para que a análise seja realizada, é importante contar com um laboratório bem equipado sendo necessário que cada avaliador tenha uma cabine individual.

Além disso, é preciso que exista uma sala de preparação das amostras com todos os equipamentos necessários. Vale lembrar que a análise sensorial deve ser feita sem que os avaliadores saibam quais marcas estão sendo analisadas. Caso a marca fosse revelada, o avaliador poderia ser influenciado por algum aspecto do qual ele já possui conhecimento.

Mas afinal, por que a análise sensorial precisa ser feita?

Como um dos seus objetivos consiste em avaliar a aceitação do consumidor, a análise sensorial possui muita importância para o processo de criação e de desenvolvimento de produtos.

Imagine, após todo o trabalho e esforços necessários para desenvolver algo novo, este não ser aceito pelo público? Com certeza essa não seria uma situação agradável, além de ser um grande desperdício de recursos.

Sendo assim, a análise sensorial de alimentos é um procedimento de muita importância no desenvolvimento de produtos devido aos objetivos e às finalidades que possui.

Leia também sobre 8 etapas para o desenvolvimento de novos produtos alimentícios

Por: Amanda Katlen.

Revisado por: Daniele Silva e Raphael Azevedo.

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