Alimentos Júnior Consultoria

Mitos e verdades sobre conservantes

A população brasileira muitas vezes possui insegurança em relação ao consumo de alimentos processados que indicam a adição de conservantes. Neste artigo, vamos desmistificar o uso, aplicação e consumo desses queridinhos da indústria alimentícia.

 

Métodos de conservação de alimentos

 

Existem muitos métodos de conservação que podem fazer parte de um processo de fabricação de um alimento. Os principais são os métodos térmicos e os métodos físico-químicos.

 

Os métodos térmicos consistem na conservação pelo calor ou pelo frio e incluem a pasteurização, esterilização, refrigeração e congelamento. Já os métodos físico-químicos utilizam o controle de umidade, selagem ou adição de compostos, incluindo a secagem, liofilização, atmosfera modificada e antioxidantes.

 

Leia mais sobre: Como aumentar o prazo de validade dos alimentos sem adicionar conservantes?

 

Importância socioeconômica dos conservantes

 

O uso de conservantes é extremamente importante para aumentar a vida útil de um produto. Os métodos de conservação têm o poder de retardar o crescimento microbiano, diminuindo a velocidade de deterioração dos alimentos. Sendo assim, visto que a contaminação por determinados microrganismos pode causar doenças de origem alimentar ao consumidor, essas aplicações são de grande importância para a saúde alimentar da nossa população.

 

Mitos e verdades sobre conservantes

 

Existem muitos mitos e verdades sobre os conservantes em alimentos. Vamos esclarecer alguns deles:

 

Conservantes fazem mal à saúde?

Não! Alimentos com conservantes dentro dos limites permitidos não comprometem a saúde do consumidor, pelo contrário, garantem um alimento seguro por mais tempo.

 

Conservantes são semelhantes a agrotóxicos?

Não! Agrotóxicos, também conhecidos como defensivos agrícolas, são produtos químicos utilizados na agricultura com o objetivo de controlar insetos, pragas e fungos, para impedir danos nas plantações, logo são utilizados antes de colher o alimento.

 

Alimentos livres de conservantes são sempre mais saudáveis?

Muitas vezes o que acontece é o contrário! Alimentos sem conservantes podem oferecer maiores riscos à saúde, já que não há controle dos microrganismos ali presentes, o que faz com que os alimentos estraguem e percam seus nutrientes mais rápido.

 

Leia mais sobre: Como manter seu produto por mais tempo nas prateleiras?

 

Regulamentação do uso de conservantes nos alimentos

 

É importante destacar que o uso de conservantes em alimentos é regulamentado pela Anvisa. Normas como a portaria nº 540, de 27 de Outubro de 1997, garantem que os conservantes utilizados nos alimentos não ofereçam riscos à saúde dos consumidores.

 

Conclusão

 

Com este artigo, esperamos ter esclarecido algumas das dúvidas frequentes sobre os conservantes em alimentos. O uso desses compostos é fundamental para garantir a segurança alimentar, evitando doenças causadas por microrganismos prejudiciais. Além disso, é importante destacar que os conservantes são regulamentados por órgãos competentes, o que garante a sua segurança para o consumo.

Leia mais sobre: Determinação de Vida de Prateleira e Indicação de Métodos de Conservação.

 

Por: Maria Victória Faria.

Revisado por: Maria Júlia Barbosa e Renan Dias.

Você tem interesse em saber mais sobre assunto e desenvolver algo para o seu negócio?
Depois de ler nosso artigo, restou alguma dúvida? Entre em contato conosco! Estamos disponíveis para auxiliar no que for possível. Envie sua dúvida juntamente com seus dados para contato. Responderemos o mais rápido possível!

    

 

Fontes:

 

·         Você já parou pra pensar em como as pessoas mantinham sua comida apta ao consumo na antiguidade, sem a existência da refrigeração?

Qual a relação da agricultura familiar com a indústria de alimentos?

A indústria de alimentos é um setor crucial da economia global, que tem a responsabilidade de fornecer alimentos saudáveis e seguros para consumidores de todo o mundo. No entanto, para produzir alimentos de alta qualidade e quantidade suficiente, a indústria precisa de matérias-primas, como produtos agrícolas. Isso resulta em uma estreita relação entre a indústria de alimentos e a agricultura familiar.

A agricultura familiar é caracterizada por pequenas propriedades, que utilizam técnicas sustentáveis e familiares na produção de alimentos, muitas vezes com mão de obra familiar. Essas pequenas propriedades são responsáveis por grande parte da produção de alimentos do mundo, além de oferecerem empregos e renda para as comunidades rurais.

Leia também sobre como a indústria de alimentos pode ajudar na sustentabilidade ambiental:

A indústria de alimentos pode auxiliar a agricultura familiar de diversas maneiras. Uma delas é fornecendo insumos, como sementes, fertilizantes e pesticidas, em condições financeiras favoráveis e com orientação técnica adequada. Além disso, a indústria pode ajudar a promover o desenvolvimento de novas tecnologias e práticas agrícolas, garantindo a qualidade dos produtos fornecidos e aumentando a produtividade agrícola. Comprar diretamente dos agricultores familiares, além de garantir um preço justo pelos seus produtos, ajuda a fortalecer a economia local e a preservar o meio ambiente, uma vez que esses produtores utilizam técnicas sustentáveis na produção de alimentos.

Por outro lado, a agricultura familiar também pode auxiliar a indústria de alimentos a evoluir. A produção de alimentos com base em técnicas sustentáveis e familiares pode levar a produtos mais saudáveis e com menor impacto ambiental. Além disso, a agricultura familiar pode fornecer produtos específicos e de alta qualidade para a indústria alimentícia, como frutas, verduras e cereais orgânicos, que estão em alta demanda entre os consumidores conscientes.

Assim, a interação entre a indústria de alimentos e a agricultura familiar é fundamental para um futuro sustentável e saudável. Através de parcerias e cooperação mútua, ambas podem evoluir e se desenvolver, fornecendo alimentos de qualidade para os consumidores e preservando o meio ambiente e as comunidades rurais.

Por: Vinicius Damiani.

Revisado por: Maria Júlia Barbosa, Renan Dias.

Você tem interesse em saber mais sobre assunto e desenvolver algo para o seu negócio?
Depois de ler nosso artigo, restou alguma dúvida? Entre em contato conosco! Estamos disponíveis para auxiliar no que for possível. Envie sua dúvida juntamente com seus dados para contato. Responderemos o mais rápido possível!

    

 

Fontes:

·         Agricultura familiar: o que você sabe sobre esse assunto?

·         A importância da agricultura familiar para as grandes indústrias.

Os primeiros passos para você obter registro de alimentos

O registro legislativo é uma medida legal que garante a segurança alimentar dos produtos e permite sua exportação. Ele é regulamentado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e é obrigatório para produtos que possuam alegações de propriedades funcionais e/ou de saúde, alimentos infantis, alimentos para nutrição, embalagens com novas tecnologias (recicladas), novos alimentos e novos ingredientes, substâncias bioativas e probióticos isolados com alegação de propriedades funcionais e/ou de saúde.

Para obter o registro, é necessário regularizar o produto e o local de produção com as duas vertentes no ramo alimentício: alimentos de origem vegetal e de origem animal. O processo é realizado pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), pelo Sistema de Informação de Produtos Agropecuários (SIPEAGRO) e pelo Sistema de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SIGSIF).

Além disso, é preciso cumprir alguns requisitos, como possuir Tabela Nutricional e o Rótulo prescrito na RDC n° 429/20, possuir o Manual de Boas Práticas de Fabricação, que consiste em um documento que retrata a realidade da empresa, com os POP’s (procedimento operacional padrão) e IT’s (instruções de trabalho), e, dependendo da complexidade do registro, pode ser necessário o Layout de Fábrica, composto pelo Memorial Construtivo, Memorial Descritivo, potabilidade da água e planta baixa do estabelecimento, mas isso pode variar de registro, estado e o tipo de produto que o cliente deseja registrar.

Leia também sobre: Nova Rotulagem Nutricional: O Que Muda a Partir de Outubro?

Para formalizar um negócio, é preciso possuir o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), pois ele comprova que a empresa é real perante o governo. Estar ativo e regularizado é fundamental para obter o registro legislativo e evitar sanções criminais.

Lembre-se: se você é um produtor que ainda não possui seus produtos registrados, você está irregular e sujeito a débitos. Portanto, regularize seus produtos e locais de produção para garantir a segurança alimentar dos consumidores e a exportação de seus produtos.

Leia também sobre: Dispensa do Registro Sanitário: O que é e como isso funciona.

Por: Maria Júlia Barbosa.

Revisado por: Renan Dias.

Você tem interesse em saber mais sobre assunto e desenvolver algo para o seu negócio?
Depois de ler nosso artigo, restou alguma dúvida? Entre em contato conosco! Estamos disponíveis para auxiliar no que for possível. Envie sua dúvida juntamente com seus dados para contato. Responderemos o mais rápido possível!

    

 

Fontes:

 

·         Registro de Estabelecimentos e Produtos.

·         SIPEAGRO Sistema Integrado de Produtos e Estabelecimentos Agropecuários.

 

Com o fim da gordura trans, quais serão as alternativas para a indústria de alimentos?

A gordura trans está presente em diversos alimentos que consumimos em nosso dia a dia, como massas instantâneas, pipoca de micro-ondas, salgadinhos, biscoito sorvete, além de muitos outros alimentos ultra processados. Ela tem como principal função melhorar os aspectos sensoriais, dar crocância e aumentar o prazo de validade dos alimentos industrializados. A gordura trans também é conhecida como gordura vegetal hidrogenada, creme vegetal ou gordura parcialmente hidrogenada. Essas gorduras são feitas a partir de um processo na indústria chamado de hidrogenação, de modo que, o óleo vegetal cis é bombardeado por outras moléculas que junto com o ambiente de alta pressão, muda a estrutura do óleo, transformando-o de um líquido para uma gordura sólida com isómeros trans

 

Leia também sobre análise sensorial: o que é e por que fazer?

 

Sabe-se que o consumo de gordura trans em longo prazo pode acarretar uma série de doenças cardiovasculares, uma vez que o organismo humano não está preparado para degradar este tipo de gordura na forma de isômeros trans. Com isso, a gordura vai se acumulando no organismo e gerando o aumento do “colesterol ruim” (LDL) e em contrapartida reduz o “colesterol bom” (HDL). Visto isso, com objetivo de melhorar a saúde pública, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou uma resolução que determina a eliminação de gordura trans presente nos alimentos industrializados no Brasil até 2023.

 

Leia também sobre alimentos anti-inflamatórios: você sabe quais são e o que eles fazem para sua saúde?

 

Com o fim da gordura trans, surge um grande desafio para a indústria de alimentos, devido às diversas vantagens que a gordura trans trazia aos alimentos em questões de aspecto sensoriais e durabilidade. Será necessário encontrar a gordura ideal que possa substituir a gordura vegetal hidrogenada de modo a manter o sabor original dos produtos e continuar agradando os consumidores e para isso, existem algumas alternativas, como por exemplo o uso de óleos géis.

 

Os óleos géis podem ser definidos como uma mistura de um líquido lipofílico e um soluto lipofílico que se agrega aprisionando a fase líquida e formando uma rede cristalina tridimensional com propriedades semi sólidas. Como exemplo temos o óleo gel composto de óleo de amêndoa de macaúba e como agente estruturante parafina e cera de abelha. Este óleo possibilita a substituição da gordura trans e preserva as características como textura, aerada e maciez, sendo uma boa alternativa para as indústrias de alimentos.

 

Leia também sobre óleo de cozinha: devo reutilizar?

 

Logo, as indústrias podem optar pelo uso de óleo gel e escolher utilizar o óleo vegetal e agente estruturante que possuem melhores características nutricionais e sensoriais como alternativa às novas mudanças estabelecidas pela Anvisa. Além disso, é importante os consumidores estarem sempre cientes do que estão consumindo sempre pensando na saúde.

 

Por: Renan Dias.

Revisado por: Maria Júlia Barbosa.

Você tem interesse em saber mais sobre assunto e desenvolver algo para o seu negócio?
Depois de ler nosso artigo, restou alguma dúvida? Entre em contato conosco! Estamos disponíveis para auxiliar no que for possível. Envie sua dúvida juntamente com seus dados para contato. Responderemos o mais rápido possível!

    

 

Fontes:

·         Anvisa decreta o fim do uso de gordura trans em alimentos industrializados até 2023.

 

Gordura hidrogenada: saiba o que é e seus malefícios a saúde.

Como a indústria de alimentos pode contribuir com a sustentabilidade ambiental?

Diante do crescente interesse da população mundial pelo desenvolvimento sustentável, as indústrias têm se esforçado ao máximo para se adequar a essa nova realidade, e é certo que o setor alimentício precisou elevar seu patamar e encarar todos os desafios para colaborar com a sustentabilidade ambiental. Segundo a American Public Health Association, para a indústria de alimentos, ser sustentável significa produzir alimentos saudáveis e capazes de nutrir a população, enquanto atende os requisitos de ser amigo do meio ambiente, por meio de embalagens biodegradáveis, de indústrias que seguem a política carbono zero, além de evitar o uso de agrotóxicos e reduzir o desperdício de água.

Leia também sobre plant based: a crescente demanda por esta forma de alimentação.

Assim, há diversas vantagens que estimulam uma indústria de alimentos a adotar práticas sustentáveis: maior produtividade, redução de perdas, menor custo de produção, além de uma melhor imagem no mercado, por atender as expectativas de um consumidor do século XXI. Portanto, existem algumas “Boas Práticas de Sustentabilidade” que o setor alimentício pode adotar para se tornar uma indústria amiga do meio ambiente:

1)      Descarte adequado de resíduos: é de extrema importância que as indústrias alimentícias façam o descarte correto de lixos, separando os resíduos orgânicos daqueles que possam ser reciclados; vale ressaltar também o cuidado necessário para descartas equipamentos de proteção individual, visto que estes, muitas vezes, podem carregar agentes contaminantes (como vírus e outros microrganismos), que colocam em risco a saúde dos consumidores.

2)      Reciclagem: complementando a Boa Prática de Sustentabilidade citada anteriormente, a reciclagem é uma ação muito simples, porém muito efetiva: instalar lixeiras ecológicas, com diferentes finalidades de descarte, é uma excelente ideia para aquelas indústrias que desejam uma atitude pontual para adentrar a sociedade sustentável.

Leia também sobre: vamos falar sobre o desperdício de alimentos?

3)      Investir em embalagens sustentáveis: esta prática chama muito a atenção do consumidor, pois demonstra com peso o interesse da indústria em ser ecologicamente sustentável; embalagens feitas de materiais biodegradáveis ou que podem ser recicladas são recursos eficazes que elevam o patamar da indústria, melhoram sua imagem no mercado e não demandam gastos altos.

4)      Não desperdiçar e reaproveitar a água: a água é um recurso escasso, e uma das maiores preocupações atualmente quando se fala em cuidar da natureza; portanto, uma indústria que preza pelo não desperdício transmite aos consumidores uma excelente imagem de sustentabilidade, além de eliminar custos desnecessários por reutilizar água na lavagem de banheiros e ambientes externos.

5)      Reduzir o uso de agrotóxicos: um bom investimento para indústrias alimentícias que querem se tornar sustentáveis é na alimentação através da agricultura orgânica; essa prática consiste na produção de alimentos sem utilizar agrotóxicos ou quaisquer outros produtos químicos que possam afetar a natureza ou a saúde humana.

6)      Adotar a visão sustentável: uma indústria de alimentos não cresce sozinha, vários colaboradores estão envolvidos no processo produtivo; deste modo; é essencial transmitir a essas pessoas a visão sustentável. A conscientização de todos os envolvidos é o primeiro passo para uma indústria e para um mundo mais verde.

Em síntese, se mostrar uma indústria preocupada com o meio ambiente e amiga da natureza é de extrema importância nesta nova era que estamos vivendo. A sustentabilidade ambiental é uma prática essencial que chegou para ficar, assim como deve ser.

Leia também sobre: alimentos in natura ou minimamente processados, processados e ultraprocessados.

 

Por: Elisa Rossi.

Revisado por: Maria Júlia Barbosa e Renan Dias.

Você tem interesse em saber mais sobre assunto e desenvolver algo para o seu negócio?
Depois de ler nosso artigo, restou alguma dúvida? Entre em contato conosco! Estamos disponíveis para auxiliar no que for possível. Envie sua dúvida juntamente com seus dados para contato. Responderemos o mais rápido possível!

    

 

Fontes:

·         Um olhar sobre a sustentabilidade na indústria de alimentos.

·         6 boas práticas de sustentabilidade na indústria de alimentos.

Soluções Sustentáveis Adotadas Pelas Indústrias De Alimentos.

Ovos e suas características

Uma coisa que todos devem ter escutado ao menos uma vez na vida é que ovos brancos são ovos de granja e que ovos marrons são ovos caipira, isto não é necessariamente verdade, os ovos de galinhas podem ser de três cores segundo a legislação eles podem ser brancos, marrom(vermelho) ou azuis, porém a coloração desses ovos tem relação com a espécie de galinha que os botou, logo pode haver tanto um ovo branco que seja de uma galinha caipira quanto um marrom que seja de uma galinha criada na granja, além disso a coloração da casca não está relacionado com o valor nutritivo deste.

 

Leia também sobre: Como São Feitas as Análises Nutricionais dos Alimentos.

 

Outra característica importante sobre os ovos é coloração da sua gema que tem relação com a alimentação do animal, porém isso não indica que o conteúdo seja mais nutritivo, pois mesmo que haja diferença essa é quase que insignificante, além do mais, a gema se faz tão importante, já que ela é a parte mais rica em vitaminas, minerais e gordura do ovo.

 

Se o valor nutricional entre o ovo caipira e o ovo de granja é o mesmo, o que faz um ser mais caro que o outro?

 

Atualmente o quê mais explica essa diferença é que as galinhas caipiras são criadas soltas, sem esquema de gaiola, e isso acarreta muito valor, principalmente quando pensamos no bem estar animal. Porém, criadas assim, as galinhas produzem menos e comem mais, além de precisarem de mais espaço o que é uma desvantagem para o produtor e aumenta seu custo de produção.

 

Outro tópico falado, são aquelas manchinhas brancas perto da gema que alguns acreditam que é porque o ovo está estragando, na verdade aqueles cordões são as calazas, proteínas que são responsáveis por manter a gema ancorada no centro do ovo e são indicativas de um ovo fresco.

 

Os ovos, segundo sua legislação específica, precisam ser classificados, isso significa que são separados pela sua cor, peso e quanto a sua qualidade, essa classificação é muito importante para orientar o consumidor na hora da compra e sendo requisitos obrigatórios na rotulagem de ovos além do selo de inspeção que garante a segurança de onde os ovos foram obtidos podendo ser o selo SIF, SIM ou o SIE.

 

Leia também sobre: Tudo o Que Você Precisa Saber Sobre o Registro de Estabelecimentos e Produtos.

 

Logo, o mercado na área de ovos está em constante crescimento e é uma das indústrias mais simples embora tenha algumas legislações que devem ser seguidas.

 

Não sabia sobre essas regras de rotulagem ou quer saber o que mais precisa saber para começar neste ramo? Entre em contato com a gente que vamos te ajudar.

 

Por: Débora Maia.

 

Revisado por: Maria Júlia Barbosa e Renan Dias.

 

Você tem interesse em saber mais sobre assunto e desenvolver algo para o seu negócio?
Depois de ler nosso artigo, restou alguma dúvida? Entre em contato conosco! Estamos disponíveis para auxiliar no que for possível. Envie sua dúvida juntamente com seus dados para contato. Responderemos o mais rápido possível!

    

 

Fontes:

 

·         Portaria n 728, 26 de dezembro de 2022.

RESTRIÇÕES ALIMENTARES E A INDÚSTRIA DE ALIMENTOS

Está cada vez mais frequente vermos nas grandes mídias relatos e informações sobre diversas restrições alimentares e, com certeza você já ouviu falar sobre isso. Logo, entende-se como restrição, as intolerâncias e as alergias ou até mesmo crenças culturais e religiosas.

A intolerância, em sua grande maioria, pode estar associada a ausência de uma enzima para a digestão dos alimentos ou uma baixa produção dessa enzima no organismo, prejudicando a absorção de determinada substância. Enquanto que a alergia, é como gerar um processo de alerta no organismo para combater aquele nutriente presente, havendo a produção de anticorpos. Ambas condições geram diversas reações e desconfortos à quem possui, afetando de forma significativa a qualidade de vida das pessoas.

Segundo pesquisas feitas pela Nielsen em 63 países, cerca 64% dos consumidores participantes seguem dietas com limitações ou proibições de consumo de alguns gêneros alimentícios.

Visto que há uma grande quantidade de pessoas que possuem alguma alergia, intolerância, além das suas crenças, a indústria de alimentos se adapta cada vez mais e se mostra mais preocupada com esses grupos e, assim, vão criando novos produtos e também fazem adaptação às formulações como, por exemplo, os produtos veganos, zero, diet, com probióticos, com enzimas, entre outros.

Outro cuidado muito importante com esse grupo e com os alimentos, é a sua rotulagem segura e correta quanto aos avisos de alergênicos visto que é a principal forma de informação e conhecimento para o consumidor. Portanto, a indústria deve-se atentar as alegações pertinentes pensando no consumidor e também evitando problemas com órgãos fiscalizadores.

Leia mais sobre a nova rotulagem nutricional.

A RDC nº 26 é uma das principais legislações que servem como guia para a indústria alimentícia e considera diversos alérgenos alimentares e, podemos destacar alguns como o trigo, centeio, cevada, ovos, entre outros. Além disso, também temos a Lei n° 10.674/2003, que dita que todos os alimentos industrializados precisam conter a expressão “Contém Glúten” ou “Não Contém Glúten”, como medida preventiva.

Lei mais sobre o que diz a RDC nº26 e quais alimentos obedecem a resolução.

Com isso, é de grande importância estarmos cada vez mais preparados para atendermos esse público, visando sempre por produto de qualidade, de bom valor nutricional, garantindo segurança alimentar, atendendo as exigências dos órgãos competentes e as suas legislações.

Por: Carolina Rodrigues.

Revisado por: Maria Júlia Barbosa e Renan Dias.

Você tem interesse em saber mais sobre assunto e desenvolver algo para o seu negócio?
Depois de ler nosso artigo, restou alguma dúvida? Entre em contato conosco! Estamos disponíveis para auxiliar no que for possível. Envie sua dúvida juntamente com seus dados para contato. Responderemos o mais rápido possível!

    

 

Fontes:

·         Restrição alimentar abre um novo nicho de negócio para bares e restaurantes.

·         Restrições Alimentares e a necessidade de inovação do setor de alimentos.

·         Doenças que exigem restrições alimentares.

·         Como as restrições alimentares movimentam a indústria alimentícia?

Conheça os tipos de restrições alimentares que podem influenciar na sua produção.

PARA QUE SERVE E QUEM PRECISA DO ALVARÁ SANITÁRIO?

Você provavelmente já ouviu falar do alvará sanitário. Mas você sabe para que ele serve e quem precisa ter? Vem cá que vamos te explicar.

 

O alvará sanitário é um documento emitido pela vigilância sanitária municipal após análise da atividade em relação a diversos aspectos, tais como local de funcionamento, condições sanitárias, segurança, dentre outros.

 

Permite o funcionamento de estabelecimentos comerciais que desenvolvem atividades sujeitas à vigilância sanitária. Por isso a importância de o comerciante estar com as exigências adequadas em seu estabelecimento.

 

Leia também sobre registro de estabelecimentos no IMA.

 

Por ser um documento que se baseia nas leis municipais, a obrigatoriedade dele pode ser diferente de uma cidade para outra, porém de modo geral, os seguintes ramos precisarão desse alvará:

 

        agrotóxicos;

        alimentos;

        cosméticos;

        farmácias e drogarias;

        medicamentos;

        produtos para a saúde.

 

Se tornando um documento obrigatório para empresas que produzem, comercializam e transportam alimentos, ou prestam serviços ligados à saúde, a falta do alvará sanitário nos estabelecimentos pode resultar em multas e apreensão de mercadorias, podendo chegar até no fechamento do estabelecimento.

 

Leia também sobre selo SIF.

 

Para a obtenção do alvará sanitário é necessário verificar qual o código do CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) o estabelecimento se encaixa. A partir disso, o comerciante deve entrar em contato com a prefeitura da cidade onde sua empresa está sediada para saber quais são os documentos necessários para a liberação da atividade comercial.

 

Com o documento em mãos você poderá garantir que houve a inspeção e vistoria, garantindo assim os padrões de qualidade que dizem respeito às condições higiênicas básicas do local.

 

E você, precisa de alvará sanitário no seu estabelecimento?

 

Leia também sobre a importância de obter um manual de boas práticas de fabricação.

 

Por: Juliana Castro.

 

Revisado por: Maria Júlia Barbosa e Renan Dias.

 

Você tem interesse em saber mais sobre assunto e desenvolver algo para o seu negócio?
Depois de ler nosso artigo, restou alguma dúvida? Entre em contato conosco! Estamos disponíveis para auxiliar no que for possível. Envie sua dúvida juntamente com seus dados para contato. Responderemos o mais rápido possível!

    

 

Fontes:

 

·         ALVARÁ DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA: SUA EMPRESA PRECISA DESSE DOCUMENTO?. Sallus Engenharia Jurídica.

 

·         A importância do alvará de funcionamento e alvará sanitário. Previsa, 2021.

O que diz a RDC nº 26 e quais alimentos devem obedecer a essa resolução?

A RDC nº 26 estabelece os requisitos para rotulagem obrigatória dos principais alimentos que causam alergias alimentares. O grupo de alimentos a que essa resolução engloba inclui alimentos, bebidas, ingredientes, aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia embalados na ausência dos consumidores.

 

Leia também sobre Quais as Diferenças Entre Coadjuvantes de Tecnologia e Aditivos Alimentares.

 

Para uma melhor compreensão do assunto é válido salientar a definição de um alérgeno alimentar e de uma alergia alimentar segundo os órgãos governamentais:

 

Alérgeno Alimentar: qualquer proteína, incluindo proteínas modificadas e frações proteicas, derivada dos principais alimentos que causam alergias alimentares;

 

Alergias Alimentares: reações adversas reprodutíveis mediadas por mecanismos imunológicos específicos que ocorrem em indivíduos sensíveis após o consumo de determinado alimento.

 

Os produtos/alimentos que devem obedecer a RDC nº 26 são aqueles que possuem qualquer um dos itens a seguir em sua formulação: Trigo, Centeio, Cevada, Aveia, Crustáceos, Ovo, Peixe, Amendoim, Soja, Leite (todas as espécies de animais mamíferos), Amêndoa, Avelã, Castanha-de-caju, Castanha-do-pará, Macadâmia, Nozes, Pecã, Pistache, Pinoli, Castanhas, Látex natural. Cada um dos ingredientes citados anteriormente possui alguma proteína que pode causar uma alergia alimentar e por esse motivo é necessário informar ao consumidor no rótulo do produto sobre sua presença.

 

Leia também sobre você já viu nos rótulos, que depois da lista de ingredientes, vem os alergênicos?

 

Os produtos que não estão de acordo com a RDC nº 26, entre outras normas vigentes para a rotulagem, estão sujeitos a multas e ações penais cabíveis. Por esse mesmo motivo, nós da Alimentos Júnior Consultoria trabalhamos há mais de 29 anos prestando serviços como a Adequação de Rótulo, o que garante que os produtos de nossos clientes estejam sempre de acordo com a legislação vigente. Dúvidas? Entre em contato pelo Site, Email ou WhatsApp que será um prazer atendê-lo. 

 

Leia também sobre Nova Rotulagem Nutricional: O Que Muda a Partir de Outubro?

 

Por: Diego Tassinari.

Revisado por: Maria Júlia Barbosa e Renan Dias.

 

Você tem interesse em saber mais sobre assunto e desenvolver algo para o seu negócio?
Depois de ler nosso artigo, restou alguma dúvida? Entre em contato conosco! Estamos disponíveis para auxiliar no que for possível. Envie sua dúvida juntamente com seus dados para contato. Responderemos o mais rápido possível!

 

Fonte:

·         RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA – RDC Nº 26, DE 02 DE JULHO DE 2015.

Alimentos anti-inflamatórios: você sabe quais são e o que eles fazem para sua saúde?

Com certeza você já ouviu falar de alimentos que auxiliam no processo de desinflamação do corpo, existem vários deles. Mas você sabe como eles agem no seu organismo e quais são os benefícios pra sua saúde?

Leia também sobre Aditivos Alimentares x Coadjuvantes de Tecnologia: Entenda a Diferença Entre Eles.

De acordo com a Dra. Christiane Fujii, a inflamação é uma reação natural do organismo para combater um quadro de infecção ou lesão de um tecido. No processo inflamatório, ocorre dilatação dos vasos, aumento do fluxo sanguíneo e de outros fluidos corporais para o local lesionado, podendo causar vermelhidão, dor, inchaço, dentre outros sintomas.

Algumas recomendações para evitar a inflamação, são baseadas na prevenção por meio da alimentação. Recomenda-se uma alimentação rica em frutas, verduras e legumes, além de manter o corpo hidratado. Mas, por que esses alimentos são tão importantes para esse processo?

Alguns alimentos possuem compostos capazes de combater a inflamação, através da redução ou inibição de substâncias nocivas para o nosso corpo, como as prostaglandinas e as citocinas. Alguns desses alimentos possuem compostos, como:

Ômega-3 e ômega-6: ajudam a reduzir danos vasculares, evitando a formação de coágulos (trombose) e de depósitos de gordura (aterosclerose), reduzindo o colesterol total, e ainda, desempenhando importante papel em alergias e processos inflamatórios.

– Antocianina: diminui a oxidação celular evitando cânceres e algumas alergias; funciona como anti-inflamatório e previne doenças cardíacas. É encontrada em açaí, uva, jabuticaba e amora;

– Flavonóides, encontrados em soja, frutas cítricas, tomate, e pimentão, são potentes oxidantes que atuam como anti-inflamatório, na prevenção de câncer, diarreias e na amenização dos sintomas da menopausa;

 

Leia também sobre Enriquecimento de Alimentos com Nutrientes.

 

Alimento probióticos auxiliam no equilíbrio da flora intestinal, inibem o crescimento de microrganismos patogênicos e ainda melhoram a digestão e reduzem o risco de tumores. Como exemplo, os lactobacilos, que possuem propriedades com potencial terapêutico, incluindo atividades anti-inflamatórias. Os probióticos são encontrados em leites fermentados, iogurtes e outros produtos lácteos fermentados.

 

Leia também sobre Iogurte Probiótico – Funcional no Dia a Dia.

 

Por: Dandara Boaventura.

Revisado por: Maria Júlia Barbosa e Renan Dias.

Você tem interesse em saber mais sobre assunto e desenvolver algo para o seu negócio?
Depois de ler nosso artigo, restou alguma dúvida? Entre em contato conosco! Estamos disponíveis para auxiliar no que for possível. Envie sua dúvida juntamente com seus dados para contato. Responderemos o mais rápido possível!

    

 

Fontes:

·         Inflamação do corpo: como identificar e evitar o problema.

·      A ingestão de alimentos funcionais e sua contribuição para a diminuição da incidência de doenças.

·      Alimentos anti-inflamatórios: como desinflamar o corpo?