Afinal, o que é uma alimentação PLANT-BASED?
A alimentação plant-based, em tradução livre alimentação baseada em plantas, é composta apenas por alimentos e produtos in natura ou minimamente processados, ou seja, sem aditivos e refinamentos, que visam reduzir de forma significativa, ou totalmente, o consumo de alimentos de origem animal.
É notório nos últimos anos o crescimento global da oferta e da demanda por alimentos plant-based. As grandes redes de mercados brasileiro já apresentam em seu portfólio produtos feitos à base de plantas como alternativos para produtos cárneos e lácteos, como bebidas vegetais e hambúrgueres de “carne” vegetal. Apesar deste crescimento, de acordo com a EMBRAPA, em 2015, o Brasil foi considerado o segundo maior consumidor de carne bovina no mundo, representando cerca de 38,6 kg/habitante/ano, evidenciando que o consumo de carne animal ainda é muito grande.
Quais os benefícios dessa alimentação?
As evidências científicas obtidas nos últimos anos indicam que uma alimentação plant-based reduz em média 29% risco de doenças cerebrovasculares, 40% o risco de eventos cardiovasculares, como o infarto, além de reduzir também aproximadamente 50% o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2 e síndrome metabólica.
Diante disso, podemos considerar que este padrão de alimentação constitui uma alternativa segura, preferencial e oportuna para garantir uma maior qualidade de vida e longevidade. Apesar dos múltiplos benefícios, observa-se, contudo, que alguns nutrientes como vitamina B12, zinco e alguns aminoácidos, podem estar menos disponíveis em uma alimentação apenas à base de plantas. Entretanto, parte ou a grande maioria dessas limitações podem ser supridas com uma suplementação nutricional orientada por profissionais da área.
Além disso, dados do International Weekly Journalof Science afirmam que a adoção de hábitos plant-based pode reduzir em 250 vezes as emissões de gases do efeito estufa e em 60% o consumo de água e, também, aumentar o bem-estar animal.
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Já ouviu falar em “Segunda sem carne”?
Esta é uma iniciativa que vem sendo amplamente compartilhada nas redes sociais com o intuito de incentivar as pessoas a não consumirem nenhum produto cárneo para que funcione como um “pontapé” inicial para reduzir o consumo, mostrar que todas refeições não precisam conter carne e, além de descobrir novos sabores ao substituir a proteína animal pela vegetal.
Diante de todas essas informações, você pretende reduzir o consumo de produtos de origem animal?
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Por: Marcela Mattos.
Revisado Por: Leandro Viana e Daniele Silva.
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Fonte Imagem: Boa Forma
Fontes:
- EMBRAPA
- Baena, R. C. (2015). Dieta vegetariana: riscos e benefícios. Diagn Tratamento, 20(2), 56-64.
- Benevides, C. M., Souza, M. V., Souza, R. D. B., & Lopes, M. V. (2011). Fatores antinutricionais em alimentos: revisão. Segurança Alimentar e nutricional, 18(2), 67- 79.
- Freeman, A. M., Morris, P. B., Barnard, N., Esselstyn, C. B., Ros, E., Agatston, A., & Williams, K. (2017). Trending cardiovascular nutrition controversies. Journal of the American College of Cardiology, 69(9), 1172-1187.
- Miranda, D., Gomes, A., Morais, J., Tonetti, T., & Vassimon, H. (2013). Qualidade nutricional de dietas vegetarianas. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, 8(2), 163-172.
- KAHLEOVA, H.; LEVIN, S.; BARNARD, N. Cardio-metabolic benefits of plant-based diets. Nutrients, v. 9, n. 8, p. 848, 2017. (https://anniebello.com.br/nutricao-com-evidencia/plant-based-dite-mito-ou-verdade/)