Você conhece as legislações para a produção da Kombucha?

A kombucha é uma bebida milenar e, era considerada o chá da imortalidade por seus diversos benefícios associados a contínua utilização da bebida. Estudos apontam que, o consumo da kombucha está relacionado a redução do estresse oxidativo e inflamatório, regulação intestinal, manutenção de radicais livres e redução de células cancerígenas

A kombucha é uma bebida fermentada elaborada, a partir de chá verde e açúcar, acrescentada de uma colônia simbiótica de leveduras e bactérias que serão responsáveis por consumir o açúcar e a cafeína do chá, transformando em uma bebida naturalmente gaseificada repleta de vitaminas, enzimas, probióticos e ácidos orgânicos que são altamente benéficos à saúde, atuando principalmente no equilíbrio gastrointestinal, modulando e consequentemente, melhorando o sistema imunológico do indivíduo (BROOME, 2015). 

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A gaseificação da bebida está associada ao seu teor alcoólico, sendo que, quanto mais tempo passar fermentando em um recipiente fechado, maior concentração de gás terá, ficando mais ácida e com maior teor alcoólico. O gás não está associado à qualidade da kombucha, mas por questões sensoriais dos consumidores, muitas empresas acrescentam gás carbônico ao envasar a bebida, já que muitos utilizam como substituto dos refrigerantes. Porém, durante esse processo, grande parte dos benefícios são perdidos, já que a microbiota presente não consegue sobreviver. A legislação atual permite a utilização de CO2 e não estabelece limites de concentração utilizado, apenas deve constar na rotulagem o termo “GASEIFICADA”.

Com a expansão comercial da kombucha, em 2019, surgiu uma Instrução normativa para regulamentar a produção e parâmetros que garantam a qualidade para o consumidor final. Com isso, para ser considerada kombucha, o chá utilizado deve ser da espécie Camellia sinensis e a água utilizada deve ser potável de acordo com a Portaria nº 2.914, de 12 de dezembro de 2011. Além disso, a utilização de expressões associadas a benefícios para a saúde é proibida, já que, os estudos que alegam o poder benéfico da bebida fermentada só podem ser obtido se feito com a concentração correta de chá, tempo de fermentação, ambiente controlado e uso constante na dieta.

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Um dos principais parâmetros a ser analisado é o teor alcoólico, pois, para ser considerado não alcoólico de 0,5% (v/v), é indicado que se consuma no máximo 300 ml, de preferência pela manhã, por ter alta concentração de cafeína, o que pode interferir na qualidade do sono. 

A adição de frutas, mel, aromatizantes naturais, corantes naturais, fibras, vitaminas, sais minerais e outros nutrientes autorizados pela ANVISA podem ser adicionados na kombucha não alcoólica. Muitas empresas optam por adicionar sucos integrais de frutas ou açúcares de origem vegetal, que além de agradar o paladar dos consumidores, trazem benefícios para a saúde, dessa forma, é comum encontrar no mercado variações de sabores da kombucha.

E aí? Ficou interessado(a) em regulamentar sua produção de kombucha para adequa- lá ao mercado, além de, realizar uma Análise Sensorial com seu público alvo para entender pontos de melhoria? Entre em contato conosco!

Por: Giovana Fuzer.

Revisado por: Daniele Silva Renan Dias. 

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